18 de janeiro de 2008

Chave do desenvolvimento cortical

Agência FAPESP – Pesquisadores da Universidade da Califórnia em Irvine identificaram um gene que é especificamente responsável por gerar o córtex cerebral, uma descoberta que pode levar a terapias com células-tronco para o tratamento de lesões cerebrais e doenças como derrames e mal de Alzheimer. O estudo foi publicado na edição desta sexta-feira (18/1) da revista Science.

A equipe liderada por Edwin Monuki, do departamento de Patologia da universidade, descobriu que o gene chamado Lhx2 instrui as células-tronco do cérebro em formação para gerar o córtex. O gene “criador de córtex” era procurado há muitos anos pelos cientistas.

O córtex é a parte do cérebro responsável pelas mais elevadas funções cognitivas e sensoriais como a linguagem, a tomada de decisões e a visão. Sem a ação do gene, não há formação de córtex cerebral.

“Essa nova informação sobre o papel do Lhx2 no desenvolvimento cortical pode potencialmente ser utilizada na pesquisa com células-tronco para fazer crescer novos neurônios do córtex que possam substituir os que forem danificados no cérebro”, disse Karla Hirokawa, doutoranda do Laboratório de Medicina e Biologia Celular e do Desenvolvimento, segunda autora do estudo.

“A descoberta tem implicações para os contínuos esforços voltados para a recuperação de pessoas que sofreram derrame e para retardar o progresso de doenças neurodegenerativas”, disse Karla.

O Lhx2 está no grupo dos genes – conhecidos como genes seletores – que agem durante momentos decisivos do desenvolvimento embrionário e fetal, dirigindo as células-tronco ao crescimento em partes específicas do corpo, como cérebro, sangue e ossos.

Em testes com roedores, os pesquisadores descobriram que a atividade do Lhx2 como seletor cortical é crítica apenas durante o estágio em que o córtex em desenvovimento está sendo construído por células-tronco – mas não antes ou depois dessa fase.

Além disso, eles descobriram que as células-tronco corticais que não expressam o gene Lhx2 se transformam em outro tipo de célula – conhecido como células de bainha – que induzem as células vizinhas a formar o hipocampo, que é a parte mais antiga do cérebro em termos de evolução, e o principal centro de memória.

O papel do Lhx2 no desenvovimento cortical tem amplas implicações no campo nascente da pesquisa com células-tronco. O laboratório de Monuki está atualmente estudando como ativar os genes Lhx2 em células-tronco neurais, inciciando o processo no qual as novas células corticais começam a crescer.

“Se formos bem-sucedidos, o conceito de utilização do Lhx2 para incutir células-tronco com propriedades corticais pode ser a base de estudos clínicos que possam um dia auxiliar no tratamento de pacientes”, disse Monuki.

Em dezembro, os pesquisadores do laboratório de Monuki publicaram um estudo que identificava um novo método para selecionar células-tronco que, segundo eles, é mais rápido, mais simples e mais barato que as técnicas atuais. O método poderia, no futuro, permitir terapias para pessoas com diferentes doenças que vão de lesões no cérebro e coluna vertebral até as doenças de Parkinson e Alzheimer.

O artigo Lhx2 Selector Activity Specifies Cortical Identity and Suppresses Hippocampal Organizer Fate, de Edwin Monuki e outros, pode ser lido por assinantes da Science em www.sciencemag.org.

Agência Fapesp

17 de janeiro de 2008

Cientistas dizem ter criado embriões clonados de humanos

Cientistas norte-americanos anunciaram nesta quinta-feira terem produzido embriões que eram clones de dois homens. O trabalho foi publicado nesta quinta-feira (17) na revista "Stem Cells".

Dado que outros cientistas já anunciaram feitos semelhantes, a descoberta é vista com desconfiança pelos cientistas. Em 2004, por exemplo, o cientista coreano Hwang Woo-suk publicou na revista "Science" um artigo em que ele dizia ter clonado humanos. O trabalho se mostrou uma fraude.

De acordo com os cientistas norte americanos, trata-se da primeira experiência documentada de que células advindas de humanos adultos podem ser utilizadas para fazer embriões clonados maduros o suficiente para produzir células-tronco.

Samuel Wood, co-autor do estudo e executivo-chefe da Stemagen Corp, de La Jolla, na Califórnia, afirma que ele e seus colegas agora querem produzir células-tronco em série a partir dos embriões.

Entretanto, dado que essas células-tronco não foram produzidas ainda, especialistas são cautelosos em relação ao assunto.

Processo

No estudo, os pesquisadores usaram células da pele de Wood e outro voluntário para produzir três embriões. Análises posteriores de DNA mostraram que um desses três embriões era um clone, afirmam os pesquisadores.

O processo de clonagem envolve a introdução do núcleo de uma célula do indivíduo a ser clonado no interior de um óvulo não fertilizado que teve previamente o núcleo retirado. Forma-se, então, o embrião.

"Eu acho difícil determinar o que é substancialmente novidade", afirma Doug Melton, da Harvard Stem Cell Institute.

Segundo ele, o próximo grande avanço será "produzir células-tronco embrionárias em série", de embriões clonados. "Isso não foi atingido ainda", afirma Melton.

Assinam o trabalho Andrew J. French e Samuel H. Wood, da Stemagen Corporation, Catharine A. Adams e Linda S. Anderson, do The Reproductive Sciences Center e Marcus R. Hughes, do Genesis Genetics Institute.

Fonte: Folha Online (om informações da Associated Press)

17 de janeiro de 2008

Estudo promete analgésico potente sem efeito colateral

Um "filtro" para barrar a dor crônica, instalado na medula espinhal de roedores, mostrou que pode ter resultados positivos, afirma estudo publicado hoje na revista "Nature". O método, desenvolvido por cientistas suíços, faz uso de uma molécula capaz de barrar os estímulos da dor crônica enviados via medula para o cérebro.

A mesma substância, porém, não impede que as mensagens dolorosas normais que alertam o cérebro sobre algum perigo real, como uma queimadura, por exemplo, sejam transmitidas aos seus receptores.

"O objetivo inicial era testar a molécula contra a dor crônica, mas isso poderá ser usado, no futuro, no desenvolvimento de novas drogas", disse Hanns Zeilhofer, da Universidade de Zurique.

Segundo autor do estudo, a grande vantagem dessa molécula filtradora é que ela não causa efeito colateral, como ocorre com os medicamentos comerciais de hoje. "Analgésicos normais, como a aspirina, podem causar úlceras estomacais, enquanto a morfina faz o paciente dormir e é viciante."

Fonte: Reuters

17 de janeiro de 2008

Do laboratório para a maternidade

Agência FAPESP – Cientistas do Centro de Toxinologia Aplicada (CAT) do Instituto Butantan encontraram uma nova droga no veneno da jararaca capaz de combater a pré-eclâmpsia, problema caracterizado por um quadro de hipertensão gestacional que atinge mulheres a partir da vigésima semana de gravidez.

Calcula-se que no Brasil cerca de 3,2 milhões de mulheres ficam grávidas por ano e, segundo o Conselho Brasileiro de Cardiopatia e Gravidez, 10% dessas gestantes apresentam pré-eclâmpsia, que é associada a cerca de 25% dos óbitos maternos.

Nos experimentos com o veneno da serpente, os pesquisadores identificaram uma molécula que, em animais, mostrou possuir um mecanismo de ação capaz de atuar diretamente nas artérias para manter os vasos sangüíneos relaxados, controlando a pressão arterial. Os responsáveis pelo achado são os doutorandos Juliano Guerreiro e Claudiana Lameu Gomes, orientados pelo professor Antonio Carlos Martins de Camargo, coordenador do CAT, um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepids) da FAPESP.

“Trata-se de uma molécula, isolada do veneno da Bothrops jararaca, que faz parte de uma classe de peptídeos com ação anti-hipertensiva. São cerca de 25 peptídeos que estão sendo patenteados”, disse Juliano Guerreiro à Agência FAPESP. A equipe submeteu pedido de patente da substância no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa. “Por isso não podemos revelar as moléculas da substância nem seus mecanismos de ação”, afirma.

A eficácia da nova droga para o tratamento da pré-eclâmpsia foi comprovada em testes com dezenas de camundongos fêmeas. “Como essa classe de peptídeos isolada do veneno possui ação anti-hipertensiva, os testes foram realizados por meio de tentativa e erro. Induzimos nos animais uma série de patologias relacionadas com a pressão alta para verificar quais peptídeos seriam capazes de combatê-las”, explica Guerreiro.

“Apesar de a pré-eclâmpsia ser estritamente humana, ao reproduzirmos esse distúrbio nos camundongos conseguimos identificar na molécula o mecanismo para seu tratamento. Esse mecanismo está envolvido na liberação de óxido nítrico, gás que, indiretamente, é responsável pelo relaxamento dos vasos sangüíneos das artérias para o controle da pressão”, complementa.

Segundo Guerreiro, “a molécula que se mostrou eficaz no tratamento da pré-eclâmpsia é inédita no Brasil e no mundo”. “Os medicamentos usados no combate à pré-eclâmpsia são os mesmos utilizados para a hipertensão, que não levam em conta as peculiaridades do organismo de uma gestante”, disse o pesquisador.

O próximo passo do estudo será analisar a toxicidade da substância. “Precisamos descobrir, por meio de testes in vitro e em animais, se existe alguma interferência da droga no desenvolvimento do feto”, conta. Se tudo der certo, os testes em humanos deverão ter início após essa fase. Ainda não há previsão para que a droga esteja disponível comercialmente.

Além da pressão arterial alta, na pré-eclâmpsia também podem ocorrer a retenção de líquidos e a presença de proteína na urina, podendo assim evoluir para convulsão e coma (eclâmpsia). O distúrbio deve ser diagnosticado e tratado de forma rápida, durante o pré-natal, já que ele pode restringir o fluxo de sangue para a placenta e colocar a vida do feto e da mãe em risco.

Agência Fapesp (por Thiago Romero)

14 de janeiro de 2008

RS: Presidente sanciona projetos que criam universidades em Bagé e Porto Alegre

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou na sexta-feira, 11, os projetos de lei  que instituem a Fundação Universidade Federal do Pampa (Unipampa), com sede em Bagé, e a Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.  Com as duas novas instituições, o Rio Grande do Sul passa a abrigar seis universidades federais.

A Unipampa, além da sede em Bagé, terá campi em Jaguarão, São Gabriel, Santana do Livramento, Uruguaiana, Alegrete, São Borja, Itaqui, Caçapava do Sul e Dom Pedrito. A instituição começou a ser implantada em 2006, com o apoio das universidades federais de Santa Maria (UFSM) e de Pelotas (UFPel). Estão em funcionamento 30 cursos de graduação, com cerca de 2,4 mil, estudantes, atendidos por 170 professores e 135 técnicos administrativos.

A partir da sanção, a Unipampa deve ampliar as atividades de ensino, pesquisa e extensão até alcançar a meta de dez mil estudantes e compor os quadros de pessoal, previstos na lei, com 400 professores e 400 servidores técnico-administrativos.

A Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre resulta da  transformação da Faculdade de Ciências Médicas, que tem 46 anos de existência. Hoje são oferecidos os cursos de medicina, fonoaudiologia, nutrição, biomedicina e psicologia. A partir deste ano, serão ministrados também os de fisioterapia, enfermagem e farmácia. A instituição já tem projetos aprovados no Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão da Educação Superior (Reuni).

A coordenadora de implantação da Unipampa, Maria Beatriz Luce, destaca que a universidade servirá de alavanca para o desenvolvimento sociocultural do sul do estado. “Os cursos ofertados podem mudar o perfil de formação da região e ajudar no seu desenvolvimento”, disse.

Para a diretora da Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, Mirian da Costa Oliveira, a transformação resultará em benefícios tanto para a instituição quanto para o Rio Grande do Sul. “A universidade terá mais autonomia e poderá expedir diplomas e criar cursos”, salienta.

Fonte: MEC (Ascom SESu)

14 de janeiro de 2008

Perguntas e respostas sobre febre amarela

1- Pode haver problema se a pessoa tomar a vacina e logo depois ingerir álcool?
Não. Não há problema de associação de álcool com a vacina.

2- Quem toma a vacina pode tomar qualquer tipo de medicamento depois. E se tomar remédio controlado? Tem alguma restrição. E os remédios que contem ácido acetilsalicílico , tipo as e aspirina?
Não há nenhum problema de interação medicamentosa entre a vacina e outros medicamentos, qualquer que seja o medicamento.

3- É preciso evitar fazer movimentos bruscos com o braço depois da vacinação?
Não deve haver nenhuma preocupação com movimentação brusca após a vacinação.

4- Uma pessoa sabe que há oito anos ela tomou algumas vacinas, mas não se lembra se entre elas está a de febre amarela. Ela pode se vacinar novamente?
Na dúvida, a recomendação é para se vacinar.

5- Que tipo de reação a vacina pode provocar? Dor de cabeça, mal estar, ou outras?
Pode haver reações no local da injeção, com febre e mal estar. Mas esses efeitos são raros.

6- A partir de quantos meses um bebê pode se vacinar?
O bebê pode ser vacinado a partir dos seis meses de idade, quando a criança reside em uma área em que há morte de macacos com suspeita de febre amarela e na área em que há casos de febre amarela silvestre. Mas fora dessas situações, o calendário de vacinações indica a partir de nove meses de idade.

7- A doença se chama febre amarela por que quem a contrai fica obrigatoriamente com icterícia?
A icterícia é uma coloração amarelada que aparece na pele e nos olhos, que é uma característica da doença.  Mas temos que lembrar que existem formas muito leves da doença que não chegam a formar a icterícia. Já a febre sim, essa acontece em todas as situações.

8- A vacina não pode ser tomada por pessoas com baixa imunidade. Isso quer dizer que quem esteve doente há pouco tempo não pode tomar?
A vacina não é recomendável para pessoas que estão com baixa imunidade. Para quem esteve doente, depende de avaliação médica.

9- E como avaliar quem tem ou não baixa imunidade? O que acontece se uma pessoa com baixa imunidade tomar a vacina?
Imunidade é quando a pessoa cuja defesa do organismo está em baixa. Mas geralmente as pessoas têm diagnostico por parte dos médicos que a acompanham. São aquelas pessoas que estão em tratamento de câncer, por exemplo, que estão tomando drogas imunosupressoras como corticóides com dosagens elevadas, algumas situações de portadores de HIV em que estejam com imunosupressão.

10- Gestante pode tomar a vacina?
Não, há contra indicação para a vacinação em gestante.        

11- Quem está tentando engravidar pode tomar a vacina?
Não sendo indicada a vacina para gestantes, quem está tentando engravidar já pode estar grávida e, assim, não pode tomar a vacina nesse período.

12- Existe alguma relação entre o retorno da febre amarela com o aquecimento global? O aumento de temperatura e uma maior freqüência de chuvas não podem acelerar o processo de reprodução do mosquito e provocar epizootias?
Nesse momento, não se pode culpar o aquecimento global pelo que está acontecendo no Brasil.  Mas,  quando há aumento de temperatura, aumenta consequentemente a quantidade de chuvas e isso tem influência no aumento da população dos mosquitos , que são os vetores da doença.

13- Existe algum cuidado específico que uma pessoa imunizada há menos de 10 dias precisa tomar para não se contaminar?
Não. A vacina assegura 100%% de imunização, após o décimo dia de aplicação. E essa proteção dura 10 anos. 

14- Retornando de um município em estado de alerta, a pessoa deve ficar atenta a quais sintomas?
Se ela não está vacinada é preciso verificar se aparece febre, dor de cabeça, dor no corpo, dor abdominal. Nessa situação, procurar um serviço de saúde

15- Em quanto tempo sai o resultado de um exame para a identificação do vírus no sangue?
Esse exame é muito especifico e complexo, leva no mínimo 15 dias por conta da técnica que é usada para o isolamento do vírus. Mas tem um outro exame que é a sorologia, e esse é rápido, ficando pronto em 48 horas.

16- A doença passa de pessoa para pessoa?
Não. Não existe transmissão de pessoa a pessoa. A doença é sempre transmitida pelo mosquito contaminado.  

17- Faltando dois meses para vencer a vacina, a pessoa deve tomá-la novamente? A imunização é 100% garantida no período de 10 anos ou a eficácia da vacina diminui na medida em que o tempo vai passando?
A vacina tem cobertura total de 10 anos. Mas não há problema em repetir a vacina caso faltem dois meses para vencer os 10 anos.

18- Existe a necessidade de algum jejum (de comida ou mesmo bebida alcoólica) para tomar a vacina?
Não há qualquer recomendação nesse sentido.

19- A vacina provoca reações adversas?
Sim, qualquer medicamento pode provocar reações adversas. A vacina pode provocar dor de cabeça, febre e mal estar em algumas pessoas.

20- Se a pessoa perdeu o cartão de vacinação, ela pode ir ao posto se vacinar?
Sim.

21- Os hospitais também estão vacinando?
Depende da organização dos serviços em cada município e em cada cidade. Em alguns hospitais há salas de vacinas. Mas geralmente as salas de vacinas estão nas unidades básicas de saúde da família.    

22- Há algum tipo de doença (hipertensão, diabetes, ou outra) que restringe a vacinação?
Nessas condições citadas não existem contra-indicações para a vacinação.

23- Além do Aedes aegypti, outro mosquito transmite a febre amarela? Ele também se reproduz da mesma forma que o da dengue, ou seja, em água parada? Como podemos prevenir a reprodução do mosquito?
O aedes aegypti é o transmissor da febre amarela nas cidades. Mas a febre amarela que temos hoje no Brasil é a de transmissão silvestre, transmitidas pelos vetores silvestres chamados haemagogus e sabethes. Prevenir esse mosquito é impossível porque faz parte da natureza e são seres silvestres. A reprodução desses mosquitos está mais ligada ao ambiente silvestre.

24- Qual é a chance, em porcentagem, de uma pessoa contaminada morrer?
A chance é muito elevada se a gente considerar as formas graves da doença, que pode chegar até 100%. Mas se a gente considerar que a febre amarela tem varias formas de apresentação clinica, esse índice se reduz, essa letalidade se reduz a uns 10%. Nos últimos 10 anos, a letalidade foi de 46%.

25- O que devem fazer as pessoas que não podem se vacinar (grávidas, alergia a ovo etc)?
Procurar orientação médica. Em caso de não ter como evitar  a permanência em áreas silvestres, a pessoa deve reforçar o uso de repelentes.

26- Nesta época do ano, muitos brasilienses ainda estão viajando e ainda não retornaram para o trabalho e para o início do ano letivo em Brasília. Dado o período de imunização ser de dez dias após a vacinação, estas pessoas devem se vacinar nas cidades em que se encontram, antes de voltarem a Brasília? É fácil conseguir a vacina em outros estados?
Se estiverem em área  silvestre consideradas de risco,devem tomar a vacina e as precauções necessárias para evitar a doença. 

27- Como fica a situação das famílias que estão viajando com bebês que têm entre seis meses e um ano? Nacionalmente, é recomendada a vacinação contra febre amarela a partir de um ano de idade. Mas, no DF, este limite foi antecipado para seis meses. Os bebês que tem entre seis meses e um ano e estão viajando poderão ser vacinados fora do DF?
Depende da região em que essa criança se encontra. Se ela está em região em que a indicação é a vacinação a partir de seis meses, como em Goiás e DF, então ela deve vacinar a partir dos seis meses de idade.  

28- Recém-nascidos também podem tomar a vacina de febre amarela?
Não, Apenas a partir dos seis meses de idade nas áreas de risco e onde há indicação de antecipar a idade vacinal.

29- Pessoas que farão viagens internacionais e não tomaram vacina antecipadamente podem ser impedidas de viajar por não estar em dia com a vacina?
Sim. Se o país para o qual ele se dirige exige a vacinação. Nem todos exigem essa vacinação. A publicação é feita anualmente na pagina da OMS e também na Anvisa. Nem todos os países exigem, mas se você não está com a vacina em dia, você corre o risco de voltar sim. 

30- Como se caracteriza uma epidemia de febre amarela? Quantas pessoas com a doença precisam ser identificadas?
A  epidemia não se restringe a uma área. Considera-se epidemia quando a doença atinge uma grande parte de municípios, de um estado, outras áreas territoriais e às vezes até de outros estados. 

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11 de janeiro de 2008

Planos de saúde irão à Justiça para não ampliar cobertura

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou que, a partir de 2 de abril, todas as operadoras de planos e seguradoras de saúde terão que oferecer 200 novos procedimentos, como consultas, exames e cirurgias, sem custo adicional. A medida vale para 26 milhões de usuários de planos individuais e coletivos contratados desde 1999. As empresas, no entanto, prometem recorrer até com ações na Justiça para evitar o cumprimento das novas regras. Entre os serviços que passam a ser exigidos pela ANS estão laqueadura de trompas, vasectomia, mamografia digital e consultas (em número limitado) com nutricionistas, psicólogos e fonoaudiólogos. A agência divulgará o teto de reajuste para o setor em maio.

Saúde reforçada

 

 

 

ANS inclui 200 novos procedimentos na cobertura obrigatória dos planos, que podem recorrer

Liana Melo

Operadoras de planos de saúde e seguradoras serão obrigadas a ampliar a cobertura de seus serviços, no próximo dia 2 de abril, para incluir 200 novos procedimentos de consultas, exames e cirurgias, sem repassar os custos para os consumidores. As empresas do setor não chegaram a ficar surpresas com o novo rol de procedimentos com cobertura obrigatória divulgado ontem pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), mas prometem iniciar uma queda-de-braço com a agência por causa das novas regras.

A lista divulgada ontem atualiza e amplia a anterior, que foi publicada em 2004 e agora passa a ter 2.973 itens. Cerca de 26 milhões de pessoas serão beneficiadas pela medida, que atinge os planos médico-hospitalares individuais e coletivos contratados a partir de 1º de janeiro de 1999. Até abril, as 1.422 operadoras em atividade no país deverão se enquadrar às novas regras. Quem não cumprir as determinações no período de 90 dias após a entrada em vigor da nova lista estará sujeito a multas de R$5 mil a R$1 milhão.

– Não temos condições de assumir custos adicionais, que podem chegar a 10%. A margem de lucro média do setor é de 2,3%. Esses novos serviços vão criar desequilíbrios financeiros nas empresas – atacou o presidente da Associação das Empresas de Medicina de Grupo (Abrange), Arlindo de Almeida, avisando que a entidade está estudando medidas administrativas e judiciais contra o governo.

Contracepção é um dos alvos da agência

De acordo com as novas regras, os planos de saúde serão obrigados a arcar com os custos de cirurgias como laqueadura de trompas, vasectomia, videolaparoscopia (cirurgia do abdome guiada por câmera), autotransplantes de medula óssea, mamotomia (biópsia de mama a vácuo) e tratamento cirúrgico da epilepsia. Estão autorizados também exames de hepatites B e C, teste para identificação do tipo de vírus HIV e exame de Dímero D – indicado para diagnosticar trombose. As empresas também serão obrigadas a arcar com a cobertura de consultas com nutricionistas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e psicólogos, em número limitado por ano.
A revisão inclui ainda o parto humanizado para as beneficiárias de planos de saúde, além de autorizar partos feitos por enfermeiras obstétricas e a presença de um acompanhante da mulher no hospital até que ela tenha alta.

– A celeuma em torno das novas medidas é infundada. Fizemos consultas públicas durante três meses do ano passado, de junho a agosto, e chegamos a receber mais de mil contribuições – lembra o diretor-presidente da ANS, Fausto Pereira dos Santos, acrescentando que a agência pretende atualizar com mais freqüência o rol de procedimentos obrigatórios dos planos de saúde, como resposta aos avanços constantes da medicina.

Novas atualizações devem ser anunciadas pela agência já no ano que vem. As anunciadas ontem, segundo Santos, foram baseadas em evidências científicas e definidas para procedimentos específicos. Para não causar forte impacto ao caixa das empresas, a ANS optou por deixar de fora da nova lista procedimentos de alto custo, como transplantes de fígado e de coração.

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde) divulgou em nota que já começou a examinar e calcular o alcance e os impactos das novas coberturas. A entidade representa 16 grupos econômicos, entre seguradoras especializadas, como Bradesco, SulAmérica, Brasilsaúde e Porto Seguro, e empresas de medicina de grupo, como Amil, Medial, Intermédica, Golden Cross, Excelsior e Omint. Cerca de 13 milhões de pessoas são atendidas pelas seguradoras de saúde.

Apesar das ameaças, o presidente da ANS não vê motivo para as reclamações das empresas, mesmo admitindo que "empresário que não chora não é empresário". Segundo Santos, se houver algum impacto no caixa das empresas, ele será pequeno, já que parte significativa dos novos procedimentos vinha sendo realizada de modo rotineiro pelas empresas do setor:

– Fizemos estudos preliminares e não há qualquer indício de que ocorrerá desequilíbrio atuarial.

A ANS divulgará o teto máximo do reajuste para o setor somente em maio, o que significa que os impactos financeiros da atualização dos serviços só poderão ser incorporados aos preços dos planos de saúde em 2009. As empresas do setor, no entanto, podem criar alternativas econômicas para enfrentar o bloqueio da ANS, como antecipa Almeida, da Abrange:

– Podemos lançar novos planos.

Fonte: O Globo

11 de janeiro de 2008

ANS amplia cobertura obrigatória de planos de saúde a partir de abril

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou, na edição de 10 de janeiro de 2008 do Diário Oficial da União, a Resolução Normativa nº 167, que revê o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde e amplia as coberturas para os beneficiários de planos de saúde. A nova cobertura será obrigatória a partir de 2 de abril de 2008, quando todos os planos novos (contratados após 1º de janeiro de 1999) deverão estar adaptados à norma.

Com as alterações, o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS passará a listar 2.973 itens e permanecerá alinhado às evidências científicas. Entre os procedimentos incluídos nessa revisão do Rol estão algumas novas tecnologias, como o Yag Laser (para cirurgia de catarata), procedimentos para anticoncepção (DIU, vasectomia e ligadura tubária), procedimentos cirúrgicos e invasivos, além de exames laboratoriais.

O Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde é a referência de cobertura mínima obrigatória para cada segmentação de planos de saúde (ambulatorial, hospitalar com ou sem obstetrícia e plano referência) contratada pelo consumidor. A lógica do Rol é voltada para a cobertura e não para o pagamento, e, além disso, o Rol define para cada procedimento as segmentações de planos de saúde que devem ou não cobri-lo.

Novidades do Rol
A versão 2008 do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS é resultado de um trabalho desempenhado desde 2005 pelo grupo técnico integrado pelo órgão regulador e entidades representativas de consumidores, operadoras e prestadores.

A revisão do Rol apresenta uma série de novidades. A partir de abril de 2008, a cobertura ambulatorial a atendimentos de terapia ocupacional, fonoaudiologia, nutrição e psicoterapia estará garantida. Isto dará ao consumidor a oportunidade de acesso a um tratamento multiprofissional de acordo com a filosofia da integralidade da atenção à saúde preconizada pela ANS. Por isso, também foram incluídos os procedimentos de promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças, como a mamografia digital.

Os procedimentos contraceptivos também são de grande importância para a saúde da mulher. A inserção do dispositivo intra-uterino (DIU) terá sua cobertura garantida, inclusive os custos do próprio dispositivo, em seu modelo convencional (não-hormonal).

Novas coberturas dos planos de saúde estimulam o parto humanizado
A revisão do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde apresenta a inclusão de duas coberturas importantes para a prática do parto humanizado entre as beneficiárias de planos de saúde. Na nova versão do Rol, serão possibilitadas as coberturas dos partos feitos por enfermeira obstétrica e a presença de um acompanhante durante toda a estada da mulher no hospital, desde o momento do parto até a sua alta. A literatura médica associa a participação da enfermeira obstétrica e a presença do acompanhante à redução do número de cesarianas.

DIU, laqueadura e mamografia digital integram a lista de coberturas obrigatórias a partir de 2008
A cobertura a procedimentos de assistência à mulher é mais um destaque desta revisão. A inclusão da cobertura da mamografia digital será um reforço para ampliar o combate ao câncer de mama. O procedimento poderá ser feito desde que sua indicação obedeça às diretrizes definidas pela ANS, ou seja, para mulheres com menos de 50 anos, que tenham mamas densas e estejam em fase pré ou peri-menopáusica. Outro novo procedimento com cobertura é a mamotomia, espécie de biópsia a vácuo guiada por raio X ou ultra-som, indicada para nódulos mamários menores que dois centímetros e com maiores suspeitas de malignidade (classificados nas categorias 4 e 5 do padrão Breast Imaging and Reporting Data System Mammography – BI-RADS).

A laqueadura tubária também passará a ter cobertura obrigatória, desde que sejam seguidas as diretrizes do Ministério da Saúde (Lei nº 9263/96), que valerão também para a cobertura da vasectomia, no caso dos homens. Outra cobertura muito importante para a saúde da mulher, é a colocação do Dispositivo Intra-uterino (DIU). As beneficiárias de planos de saúde novos ou adaptados terão direito não apenas à colocação, mas também à cobertura do DIU convencional (não hormonal).

 

O que muda com a revisão do Rol
A atualização apresentada pela ANS ao setor prevê alterações relacionadas à adequação de nomenclatura, inclusão, exclusão, desmembramento e unificação de procedimentos.

Após a revisão, a versão 2008 do Rol passou a conter 2.973 procedimentos. Foram estipuladas diretrizes de utilização, baseadas em evidências científicas, e definidas para procedimentos específicos, que são de alto custo, que poderiam ser utilizados de forma indiscriminada ou que possuem legislação ou normatização específica.

A primeira versão do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS, estabelecida em 1998 pela Resolução do Conselho de Saúde Suplementar (CONSU) nº 10, foi revista pela Agência em 2000, através da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 41, e em 2001, através da RDC nº 67. A versão até em então em vigor foi definida pela ANS na Resolução Normativa nº 82 (anexo), de 2004. O objetivo da ANS é que as próximas revisões do Rol ocorram com uma freqüência maior.

Consulta pública revelou enorme participação popular
De 15 de junho a 6 de setembro de 2007, o sítio da ANS abrigou a Consulta Pública nº 27, referente à revisão do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde da ANS. Durante os 84 dias de consulta, a ANS recebeu aproximadamente 30 mil contribuições de operadoras, prestadores, sociedades de especialidades médicas e associações civis.

A grande surpresa foi a enorme participação popular: ao todo, 71% das correspondências recebidas pela ANS foram de pessoas físicas, o que trouxe ao processo de revisão um olhar bastante presente do beneficiário de planos de saúde.

Segmentações de planos de saúde e suas coberturas mínimas obrigatórias
Quando uma pessoa física ou jurídica contrata um plano de saúde, uma das escolhas a se fazer é definir a segmentação do produto contratado. Se é um plano ambulatorial, sua cobertura se restringirá a consultas, exames e demais tratamentos passíveis de realização em ambulatório, ou seja, que não demandem internações. Já um plano estritamente hospitalar cobrirá internações, mas não dará direito à cobertura ambulatorial. Planos hospitalares com obstetrícia abrangem partos e coberturas para o recém-nascido, e o plano referência é a segmentação mais ampla, que reúne todas as coberturas citadas anteriormente.
Fonte: ANS

9 de janeiro de 2008

Ministro da Saúde afasta risco de epidemia de febre amarela

Brasília – Não existe nenhum risco de epidemia de febre amarela no Brasil, nem do retorno da febre amarela urbana. É o que afirmou hoje (9) o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. “A situação está absolutamente sob controle, não existe nenhum risco de epidemia”, garantiu durante entrevista no Ministério da Saúde.

“Desde 1942, nós não temos um caso de febre amarela urbana no Brasil e continuamos não tendo. Existem apenas casos de febre amarela silvestre, que as autoridades sanitárias, o Ministério das Saúde, as secretarias estaduais e as secretarias municipais estão acompanhando, monitorando, controlando, vacinando, informando adequadamente”, acrescentou.

O ministro e o secretário de Vigilância à Saúde, Gerson Penna, explicaram que a febre amarela é uma doença cíclica e que desde outubro, o governo sabia que havia o risco de uma epidemia de dengue neste verão. Como o mosquito que transmite a dengue e a febre amarela urbana é o mesmo, o Aedes aegypti, desde então, as medidas necessárias para evitar uma epidemia estão sendo tomadas.

Temporão lembra que desde 2000, há queda no número de óbitos por causa da doença. De acordo com números divulgados pelo ministério, naquele ano foram registradas 40 mortes, caindo para duas em 2006. No ano passado, foram cinco, número que o ministro considera pequeno.

“E por que tivemos só cinco óbitos? Muito simples, porque o Brasil tem um vacina muito eficaz, produz essa vacina há 70 anos, a Fundação Oswaldo Cruz [Fiocruz] é o maior produtor mundial dessa vacina e porque o nosso sistema de saúde é organizado, funciona do ponto de vista da notificação, da vigilância epidemiológica e das medidas de controle que imediatamente são tomadas para que as pessoas fiquem protegidas”, afirmou.

Em relação à corrida aos postos de saúde registrada no Distrito Federal e em cidade de Goiás, como Pirenópolis, além da falta de vacina em alguns postos, o ministro da Saúde garantiu que era um problema momentâneo. “Mesmo tendo acontecido a falta de vacinas em algumas localidades, em alguns postos, posso garantir que a oferta vai continuar sendo garantida e todas as pessoas que necessitarem ser vacinadas por questão de deslocamentos profissionais serão atendidas”, disse.

Ele lembrou também que a orientação é para que as pessoas que vão a áreas de risco se vacinem pelo menos dez dias antes da viagem. Mas descartou a necessidade de imunização massiva.

“Não há nenhuma necessidade de vacinação em massa ou de vacinar toda a população desses estados, porque não há nenhuma epidemia, porque o que nós estamos fazendo está tecnicamente adequado, que é vacinação de bloqueio, orientação para quem está viajando, informação adequada à população”.

O ministro destacou que tudo o que está sendo feito pelo governo brasileiro segue os princípios e políticas da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Fonte: Agência Brasil

9 de janeiro de 2008

Universidades federais terão mais de 7 mil vagas para professores e técnicos

Brasília – As universidades federais de todo o país vão poder realizar concursos públicos para a contratação de técnicos administrativos e de professores de nível superior. O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão autorizou as universidades a promover concursos públicos que vão oferecer 7.543 vagas, das quais 2.543 para professores e as demais para técnicos de diferentes níveis.

A possibilidade de redução do número de vagas para esses concursos, por causa do corte de gastos anunciado pelo governo com o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), foi descartada pelo secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Ronaldo Mota.

Segundo o secretário, a área econômica deve tomar as medidas necessárias para diminuir os gastos depois de um corte de R$ 40 milhões no orçamento, mas a educação é prioridade para o governo federal e não será atingida pelas medidas.

“O provimento desses cargos previstos (7.543) está fora de qualquer possibilidade, de qualquer obstáculo à contratação. O que nós tivemos, no dia 28 de dezembro, foi uma autorização específica para provimento de cargos. Vamos supor que as universidades já tivessem os concursos realizados, o que [elas] não têm. Elas já estariam autorizadas neste momento a contratar ou realizar concursos. Portanto, não há nenhum impedimento para a execução plena dessas contratações”, disse ele. 

De acordo com Mota, a previsão é que os concursos ocorram entre fevereiro e março e que as contratações para professores sejam realizadas até o começo de abril. Para técnicos, as contratações devem ocorrer até meados do ano.

Entre os cargos para professores de nível superior, estão os de bibliotecário, engenheiro, administrador, biólogo, estatístico, nutricionista, pedagogo, auditor, historiador, fonoaudiólogo e jornalista. Para técnicos, as áreas são: assistente de contabilidade, assistente administrativo, técnico em tecnologia da informação, tradutor e intérprete de linguagem de sinais, operador de câmara de cinema e TV e técnico em agropecuária.

O concurso público deverá ser realizado pelas Instituições Federais de Ensino (IFES), vinculadas ao Ministério da Educação. Para secretário, corte de gastos não reduzirá número de vagas em concursos para universidades

Fonte: Agência Brasil