29 de agosto de 2007

Pesquisa mostra elevado número de fumantes entre universitários da área de saúde

Rio de Janeiro – O número de fumantes entre universitários da área da saúde é alto. É o que revelam dados preliminares de uma pesquisa do Instituto Nacional do Câncer (Inca), divulgada hoje (29), Dia Nacional de Combate ao Fumo. Ao todo, foram ouvidos 3.189 alunos de medicina, enfermagem, odontologia e farmácia das cidades de Campo Grande, Florianópolis, João Pessoa e Rio de Janeiro.

O maior número de fumantes, mais de 21%, foi encontrado entre alunos do curso de odontologia de Campo Grande, e o menor, 4%, também entre estudantes de odontologia, em Florianópolis. No Rio de Janeiro, por exemplo, mais de 16% dos alunos de medicina disseram que fumam. A média nacional de fumantes acima dos 15 anos é de 18%.

Para a coordenadora da pesquisa, Liz Maria de Almeida, os dados são significativos, já que esses estudantes serão os futuros profissionais de saúde e formadores de opinião. “Não existe ainda, em nível curricular, uma ênfase maior na questão do papel desse estudante como um profissional que pode prevenir o início do uso ou colocar algum paciente que esteja fazendo o uso do tabaco em tratamento".

A pesquisa também aponta desconhecimento sobre a legislação que proíbe o fumo em ambientes fechados. Para a metade dos entrevistados, não é proibido fumar em discotecas e casas de shows. Em bares e botequins, a idéia de que fumar é permitido aumenta. Apenas 2% dos estudantes de enfermagem de Florianópolis sabem que não é permitido fumar nesses locais.

Para marcar o Dia Nacional de Combate ao Fumo, o Inca também apresentou um projeto voltado para rádios comunitárias. É uma série com 40 programas sobre combate e prevenção de vários tipos de câncer. Eles serão distribuídos  gratuitamente para 50 rádios comunitárias de todo o país. O lançamento foi na Rádio Saara, que leva informações ao maior mercado popular do Rio de Janeiro.

“O grande objetivo desse projeto é fazer chegar ao cidadão a informação correta sobre como se prevenir de um câncer ou as formas de recorrer a um serviço de saúde diante do aparecimento da doença”, disse o diretor do Inca, Luiz Antônio Santini.

Os programas também podem ser baixados nos sites www.inca.gov.br ou www.saude.gov.br

Agëncia Brasil

29 de agosto de 2007

Pesquisa revela aumento do consumo de cigarros entre adolescentes do sexo feminino

Manaus – Mais de 500 estudantes do ensino fundamental e médio do Amazonas participaram hoje da Corrida Pelo Fim do Tabagismo, organizada pela Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (FCecon) para chamar a atenção de todos para os danos causados pelo cigarro à saúde. A corrida marcou a passagem do Dia Nacional de Combate ao Fumo.

A FCecon teve como parceiras na iniciativa a Liga Amazonense contra o Câncer e as Secretarias estaduais de Educação e de Esporte, Juventude e Lazer. O objetivo das instituições, ao levar o assunto à discussão com os jovens, foi tentar  impedir o contato com o cigarro. Isso porque, de acordo com especialistas, 90% dos fumantes começam a fumar antes dos 19 anos.

Estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP) revelou diminuição no número de fumantes brasileiros maiores de 18 anos, que passaram de 34,8% para 22,4%. O percentual indica queda anual de 2,5% no número de fumantes. A pesquisa constatou também redução na média de cigarros consumidos por dia, que passou de 13,3% para 11,6%.

Em Manaus, pesquisa feita no ano passado pela FCecon apontou prevalência do tabagismo em estudantes do ensino fundamental e médio na cidade. Os estudos mostraram que o fator preponderante para que o jovem se torne fumante é a experimentação. Em Manaus, tanto a prevalência de experimentação (40,12%) quanto a de tabagismo atual (13,92%) observada entre os estudantes foi elevada. Um dado preocupante revelado pela pesquisa é o aumento do consumo entre adolescentes do sexo feminino no Amazonas.

Segundo o cardiologista e coordenador do Programa de Combate ao Tabagismo da FCecon, Aristóteles de Alencar, que participou da pesquisa, o Amazonas segue uma tendência nacional: "O que mais preocupa agora é o aumento do consumo entre adolescentes do sexo feminino, embora não se saiba ainda quais as causas disso. De modo geral, em nível nacional, observa-se uma estabilização do consumo do cigarro. Nosso objetivo é fazer com que os adolescentes nuncam experimentem o cigarro, porque 90% dos fumantes começam a fumar antes dos 19 anos", disse ele.

Apesar de ter aumentado o número de fumantes do sexo feminino, a pesquisa da FCecon verificou que, na análise por sexo, em média, as meninas fumam menos que os meninos, havendo 31% que fumam em média um cigarro por dia. Os meninos, por outro lado, somam 26,27%, que fumam de dois  a cinco cigarros por dia.

O Dia Nacional de Combate ao Fumo, instituído por lei federal em junho de 1986, estabelece ações em âmbito nacional para alertar a população sobre os males causados à saúde pelo fumo. Em todo o mundo, os problemas gerados pela dependência química do cigarro intensificaram a luta contra o tabagismo. O hábito de fumar também é motivo para o aparecimento do câncer, principalmente os de pulmão, laringe, boca, esôfago e estômago.

Alencar considera positivas as ações do Dia Nacional de Combate ao Fumo e destaca a maior conscientização da população brasileira sobre os males causados por essa prática. "O mais importante de tudo é que, hoje, a população como um todo já tem consciência de que o cigarro faz mal e já demonstra um comportamento que faz com que o cigarro seja um hábito socialmente não aceito", concluiu.

Agëncia Brasil

29 de agosto de 2007

Rastreabilidade nos estabelecimentos de saúde: mais segurança à população

Termina no próximo dia 10 de setembro o prazo para encaminhar sugestões e críticas à proposta de resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que define requisitos para o gerenciamento, em serviços de saúde, de medicamentos, insumos farmacêuticos, produtos para saúde, produtos de higiene e saneantes. A Consulta Pública 70 prevê a rastreabilidade – isto é, o gerenciamento ou monitoramento – destes produtos desde a aquisição até o uso e o descarte.

A proposta da Anvisa é que a população tenha garantia de qualidade, eficácia e de segurança dos produtos utilizados em pacientes e também dos serviços prestados nos estabelecimentos de saúde (como hospitais e clínicas), favorecendo a implementação de fluxos e de processos relacionados à estrutura organizacional destes ambientes. Em 2004, o estudo “Diagnóstico da Farmácia Hospitalar no Brasil”, coordenado pela Organização Pan-americana de Saúde (OPAS) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), evidenciou pontos críticos nas condições de gerenciamento de produtos e equipamentos em hospitais do país.

Para reverter esse quadro, um grupo de trabalho – composto por técnicos da Anvisa, instituições governamentais de ensino e pesquisa, sociedades de classe e hospitais pertencentes à Rede Sentinela – elaborou o regulamento técnico submetido à consulta pública (CP).

“A atividade de gerenciamento de medicamentos, produtos para saúde, de higiene e saneantes não está centralizada, apenas, na farmácia hospitalar. Por isso, elaboramos uma resolução que tem uma conotação abrangente”, explica a gerente-geral de Tecnologia em Serviços de Saúde da Anvisa, Flávia Freitas Lopes. “Ao invés de propormos a regulamentação do setor, decidimos sugerir a regulamentação de todas as atividades de gerenciamento, o que representa um grande desafio pela diversidade de temas abordados”, acrescenta.

Dentre os critérios propostos, estão exigências relativas à padronização, programação, aquisição, ao recebimento, armazenamento, à distribuição, ao uso e ao descarte de medicamentos, produtos para saúde, produtos de higiene e de saneantes. Definições quanto às condições gerais de organização, gestão de informação e infra-estrutura física também constam da consulta pública.

Proposta – A CP 70 é composta por três anexos. O primeiro contempla as exigências para o gerenciamento de medicamentos; o segundo, as regras de produtos para saúde, de higiene e saneantes; e o último é específico para  equipamentos de saúde.

Pela proposta, todos os serviços de saúde devem elaborar planos de gerenciamento de seus produtos e equipamentos, que serão avaliados anualmente pelo estabelecimento. Os planos precisarão abranger todas as etapas de planejamento dos recursos físicos e materiais, assim como a capacitação dos recursos humanos envolvidos.

A possibilidade de rastreabilidade, em todas as fases do gerenciamento, é outra exigência proposta no texto. O serviço de saúde deve possuir protocolos e procedimentos padronizados, atualizados, registrados e acessíveis aos profissionais envolvidos nas atividades de gerenciamento. Essa documentação deverá permanecer arquivada durante os prazos estipulados na possível norma.

Segundo Lopes, a melhoria na qualidade do gerenciamento não implica custos.  “É importante ressaltar que as atividades de seleção, programação e aquisição, quando corretamente gerenciadas, requerem poucos gastos com recursos humanos e materiais”, afirma. “As atividades de armazenamento e distribuição, mesmo que necessitem de algum investimento adicional, apresentam uma relação custo/benefício e custo/efetividade muito favorável em função da redução de perdas, da garantia da integridade e da qualidade de medicamentos, produtos para saúde, de higiene e saneantes”, avalia.

Participação – As contribuições à Consulta Pública 70 podem ser enviadas para o endereço da Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Gerência-Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde: SEPN 515, Bloco “B”, Ed. Ômega, Asa Norte, Brasília, DF, CEP 70.770-502; para o fax (61) 3448-1206 ou, ainda, para o e-mail gerenciamento@anvisa.gov.br. Também é possível enviar sugestões pelo Fórum da Anvisa.

Mais informações
Assessoria de Imprensa da Anvisa
Tel: (61) 9983-4288 / 3448-1299 / 3448-1301
Fax: (61) 3448-3143
E-mail:
imprensa@anvisa.gov.br
Portal: www.anvisa.gov.br

29 de agosto de 2007

CNS: Seminário Nacional Atenção à Saúde, Gênero e Saúde da Mulher começa nesta quarta (29)

Analisar o modelo atual de atenção à saúde e suas interfaces com as questões de gênero e saúde da mulher. Esse é o principal objetivo do Seminário Nacional Atenção à Saúde, Gênero e Saúde da Mulher, que o Conselho Nacional de Saúde vai realizar, em Brasília-DF, de 29 a 31 de agosto de 2007. A expectativa é de que cerca de 200 pessoas participem da atividade, entre conselheiros nacionais e estaduais de saúde das 27 unidades da federação.

A abertura do evento, marcada para esta quarta-feira (29), às 19h, contará com a participação de Francisco Batista Júnior, presidente do CNS; Adson França Santos, diretor do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas do Ministério da Saúde; Elizabeth Saar, representante da Secretaria de Especial de Políticas para as Mulheres; Tereza Cristina, representante da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial; Télia Negrão, representante da Rede Feminista de Saúde; Carmen Lúcia Luiz, representante da Liga Brasileira de Lésbicas; Jurema Pinto Werneck, representante da Articulação das Mulheres Negras; Kemle Semerene, representante da Articulação de Mulheres Brasileiras; e Eline Jonas, representante da União Brasileira de Mulheres. Confira a programação completa no site do Conselho Nacional de Saúde (www.conselho.saude.gov.br).

Seminário Nacional Atenção à Saúde, Gênero e Saúde da Mulher
Data: 29, 30 e 31 de agosto de 2007
Hora: Solenidade de Abertura, às 19h, do dia 29.
Local: Hotel San Peter 
Setor Hoteleiro Sul, quadra 2, bloco D.

Mais informações:

Assessoria de Comunicação do Conselho Nacional de Saúde (CNS)
Tel: (61) 3315-2150//3566/ 2560
e-mail:
cns@saude.gov.br
site: www.conselho.saude.gov.br
 

29 de agosto de 2007

29 de agosto: Dia Nacional de Combate ao Fumo


Existe maneira mais fácil de se proteger do cigarro

O Brasil vem alcançando resultados significativos na luta contra o tabaco. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 1989, 32% da população brasileira com mais de 15 anos de idade fumavam. Hoje esse percentual é de 19%. Nesta quarta-feira (29), no Dia Nacional de Combate ao Fumo, o país comemora essa mudança de comportamento e relembra os perigos do cigarro.

Desde 1986, a data marca a luta contra o vício que provoca cerca de 200 mil mortes por ano no Brasil. Desta vez, o dia servirá de alerta para o fato de que mesmo as pessoas que não fumam, mas que são expostas à fumaça do cigarro, correm mais risco de contrair doenças relacionadas ao tabaco. O tema deste ano é “Ambientes Livres de Tabaco”.

De acordo com o gerente de Produtos Derivados do Tabaco da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Humberto Coelho Martins, também é preciso sensibilizar os jovens para que eles não iniciem o uso de tabaco. “É preciso chamar a atenção para a situação devastadora provocada pelo fumo: 50% dos fumantes morrerão em decorrência de doenças relacionadas ao fumo”, revela Martins.

Nesse sentido, a Anvisa, juntamente com o Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Câncer, realizou cinco grandes encontros regionais no último ano. Os encontros capacitaram técnicos das vigilâncias sanitárias estaduais e municipais na fiscalização do uso indevido de tabaco em ambientes fechados. A Agência também atualizou a cartilha “A Anvisa na Redução do Tabagismo(PDF), produzida para auxiliar os serviços de saúde e vigilâncias sanitárias no combate ao fumo. O material reúne a legislação brasileira de controle do tabaco e está sendo relançado neste mês.

Alerta

Outra iniciativa da Anvisa foi a elaboração, em conjunto com a Pastoral da Criança, de mensagens de rádio que alertam para os riscos do tabagismo. O material foi divulgado por rádios comunitárias de todo o Brasil. Os programas enfatizam, por exemplo, o risco do cigarro durante a gravidez e o perigo de se fumar perto das crianças, além de falar sobre o fumo passivo.

A Anvisa atua no Programa de Controle do Tabagismo por meio de sua competência de regulação. Entre as iniciativas estão a fiscalização das embalagens de cigarro, a obrigatoriedade de imagens e frases de advertência e a proibição de alimentos que simulem derivados do tabaco.

Risco à vida

De acordo com o estudo de 2006 do American Heart Association (Sociedade Americana do Coração), a exposição constante à fumaça do tabaco aumenta em cerca de duas vezes o risco de infarto do miocárdio, o músculo do coração. Já o Instituto Nacional do Câncer aponta que o fumante passivo tem 30% a mais de chances de desenvolver câncer do que uma pessoa que não tem contato algum com a fumaça. Isso acontece porque, apesar de não fumar, o fumante passivo acaba respirando a fumaça do cigarro por conviver com fumantes.

Tanto a fumaça produzida pela ponta do cigarro aceso quanto aquela provocada pelas tragadas carregam grandes quantidade de substâncias tóxicas como benzeno, monóxido de carbono e nicotina.

Serviço

O Sistema Único de Saúde oferece tratamento para as pessoas que desejam abandonar o cigarro. Uma das iniciativas é a oferta de medicamentos, como adesivos de nicotina e goma de mascar, que ajudam a controlar a ansiedade por fumar. Para saber mais, procure uma unidade de saúde ou ligue para o Disque Saúde 0800 61 1997.

Informação: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

28 de agosto de 2007

I Conafisc: vídeo sobre Sistema Único de Saúde chama atenção para novos olhares

Quem participou do grupo de trabalho sobre Gestão, no I Conafisc, teve a oportunidade de perceber um olhar diferente sobre a saúde coletiva. Um vídeo produzido por seis profissionais dos estados da Paraíba, Sergipe, Bahia e Rio Grande do Sul, que trata de diferentes perspectivas sobre o Sistema Único de Saúde, foi apresentado nas discussões. O Dr. Anderson Sales Dias, fisioterapeuta da Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa, foi um dos condutores do grupo.

 

De acordo com ele, o vídeo foi idealizado para ser uma ferramenta de provocação para as questões do eixo de gestão. “Há muito tempo pessoas que atuam no campo de gestão têm trazido algumas discussões, como qual seria o papel do fisioterapeuta na gestão e no trabalho de campo em específico” contextualizou.

 

Ele afirma que a idéia do vídeo é de apresentar um novo olhar sobre a fisioterapia: “não só na questão da gestão ou o seu papel, mas traçar um olhar ampliado do profissional no SUS. Algumas imagens iniciais do vídeo traziam algumas ações do SUS que não aparecem na mídia e que trazem um impacto para a sociedade”. Ele deu exemplos de grupos de educação e saúde, teatro – que trabalham com ações de prevenção do PSF, e do SAMU.

 

O fisioterapeuta chamou atenção para a repercussão sobre os problemas do SUS. “O que a imprensa coloca são as filas, a desgraça. Quando aparece uma ação do SAMU salvando vidas, por exemplo, a reportagem não dá a entender que aquele trabalho é do SUS, e aí fica como se o SUS tivesse só problemas”, alertou.

 

Ele resume que o vídeo é um compilado de coisas boas, mostrando que existe uma evolução neste processo. “Porém nós aceitamos que existem fragilidades, estamos em construção do processo, mas queremos mostrar que existem outras coisas positivas, que não são mostradas, e que a se vamos partir para o campo da gestão, temos que ter uma visão ampliada sobre estas coisas”, ressalta.

 

Integralidade e Fisioterapia

 

 

Anderson falou também sobre a inserção da Fisioterapia no SUS. Para ele, não se pode gerir atividades isoladas de saúde. “Não podemos gerir apenas fisioterapia, mas sim gerir saúde. Por isso é necessária a ampliação do nosso conhecimento enquanto profissionais de saúde”.

 

 

Ele destacou que a defesa da integralidade do SUS significa a defesa da fisioterapia.“Não existe integralidade sem fisioterapia. Nós quisemos mudar o foco, ao invés defender a categoria como caminho, iremos defender a ideologia, garantindo que a categoria vai estar lá porque ela é necessária”, disse.

 

Avaliação do Conafisc

 

Para Anderson, o I Conafisc foi muito positivo. “Foi maravilhoso. Eu tinha uma expectativa muito grande para este congresso, pois venho militando em saúde coletiva desde a época do movimento estudantil, e aqui tivemos uma diversidade grande de experiências de êxito nesta área”, disse.

 

Segundo ele, a partir de agora é preciso que a coletividade seja fortalecida: “é preciso estreitar mais nossas relações, nos aproximarmos e nos organizarmos, fazendo a prática do que a gente produziu”, disse.

 

Ele disse ainda que a situação atual é privilegiada. “A saúde coletiva vem andando. Se tivermos a capacidade de avaliar o que foi já foi, além dos erros que se comete neste campo, já conseguimos dar um salto de qualidade imenso”, concluiu.

 

Clique aqui para assistir o vídeo

Agëncia Coffito

28 de agosto de 2007

I Conafisc: Ministro que regulamentou Fisioterapia e Terapia Ocupacional recebe homenagem do Coffito

Sinta o peso de mais de 120 mil mãos entregando esta homenagem ao senhor, ministro. Assim, o presidente do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Dr. Euclides Poubel, entregou menção honrosa a Arnaldo Prieto, ex-ministro do Trabalho que, em 1975, durante o governo Ernesto Geisel, assinou a Lei nº 6.316, de criação do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.
 
Eu sei o que é a formação desta Lei, e o que ela representa para nós. É a lei mais importante do mundo no âmbito da fisioterapia, disse o Dr. Euclides. De acordo com ele, nenhuma lei do mundo dá aos próprios profissionais autonomia para fiscalizar, registrar, punir, e até cassar profissionais. Temos o poder de escolha, desde as bases, os Crefitos, até o Conselho Federal.
 
Nunca na minha vida pública passei por tanta emoção. Tudo aconteceu no mesmo dia, disse Prieto emocionado, ao ser aplaudido de pé pelos mais de 300 participantes do I Congresso Nacional da Fisioterapia na Saúde Coletiva – Conafisc. A homenagem ocorreu na sexta-feira, 24/8, durante o Congresso.
 
Carinho pela Fisioterapia
 
O ministro contou que na manhã da sexta-feira, ao ler o jornal, ficou sabendo do Conafisc. Adiou alguns compromissos e foi até o local do evento. Ele se apresentou à organização do I Congresso, e logo foi sendo reconhecido por profissionais e estudantes de Fisioterapia.
 
Integrantes da Comissão de História do Coffito aproveitaram a presença de Prieto para lhe pedir informações e memórias sobre a criação dos Conselhos. “Relembrei o passado, mas vim aqui para ver o que está sendo feito, e agradeço a vocês pelo que foi feito pela fisioterapia no país até hoje”, considerou.
 
 “Tive muitas leis aprovadas, mas essa é muito importante para mim, porque tenho muito carinho pela fisioterapia", disse. Ele contou todo o processo de criação da lei, que começou quando a Dra. Sônia Gussman – na época presidente da Associação Brasileira de Fisioterapia – o procurou e pediu apoio para a aprovação da regulamentação das profissões. “Ela me veio com a proposta, e eu, como estava aceitando desafios, resolvi cuidar do assunto”, lembra.
 
No momento em que o Coffito está fazendo um trabalho de resgate histórico, quem diria que hoje estaríamos com o ministro que nos ajudou a conquistar autonomia, e sermos de fato profissionais liberais, disse o presidente Dr. Euclides.
 
O presidente do Conselho disse ainda que se sentia muito honrado em presidir o Conselho Federal “em um momento ímpar como este”. E destacou: “Tive duas felicidades. A de estar presidente do Coffito neste momento, e conhecer o Ministro; e a de que esse momento ocorre justamente no I Conafisc, um evento decisivo na discussão da fisioterapia na saúde coletiva”.   
 
Agência Coffito
27 de agosto de 2007

Crefito 15 pode começar a funcionar em dois meses

Resultado do processo de desmembramento do Crefito 1 – Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba -, em breve o Crefito 15 – que compreende o Rio Grande do Norte – estará em funcionamento. “Já passou em ata, agora estamos esperando a resolução ficar pronta”, disse o Dr. José Arnóbio de Abreu Júnior. Ele vai ser diretor-secretário da comissão provisória do novo Crefito.


De acordo com ele, a estrutura física da sede já está preparada e, em no máximo dois meses, os profissionais do RN terão mais facilidades em ser atendidos pelo Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.


“Vai facilitar para o profissional e vai facilitar para o Sistema. Temos dificuldades na fiscalização, por causa do acesso, da questão financeira. E outra grande dificuldade está na documentação. Muita coisa é encaminhada via fax, mas os originais geralmente demoram para chegar”, destacou.

Agëncia Coffito

Leia também: Coffito inicia processo de desmembramento de regionais

 

26 de agosto de 2007

Frente quer regulamentar repasse para saúde antes de pensar na CPMF

Brasília – Representantes da Frente Parlamentar da Saúde querem votar a regulamentação da emenda constitucional 29 antes de discutir a prorrogação da CPMF, o imposto do cheque, que está em discussão no Congresso.

A emenda define os percentuais da arrecadação de impostos que devem ser destinados à saúde. No caso de estados e municípios, são 12% e 15%, respectivamente. A União fica com a responsabilidade de aplicar o montante do ano anterior, corrigido pela variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB).

Para o deputado federal Darcísio Perondi (PMDB-RS), presidente da Frente, esses percentuais não estão sendo utilizados para a saúde, conforme manda a lei. "Com a regulamentação da emenda 29, estamos escrevendo que o dinheiro SUS [Sistema Único de Saúde] é para a saúde das pessoas e não para a saúde das vacas com febre aftosa", defendeu o paralamentar em entrevista à Rádio Nacional.

Ele, que considera o SUS uma das melhores reformas administrativas dos últimos 20 anos, diz não aceitar a falta de recursos para a saúde e o não cumprimento da Constituição. Admite que o investimento em atenção básica de saúde melhorou muito nos últimos dez anos, mas reclama que a política assistencial foi esquecida e menciona a situação do Nordeste, onde greves têm afetado a vida do cidadão.

De acordo com Perondi, uma das alternativas é o fim do contingenciamento de recursos por parte da equipe econômica do governo, que segundo ele, chega a R$ 2,5 bilhões neste ano. "Com esse dinheiro, o ministro [José Gomes] Temporão estanca a crise. Ele não resolve, mas estanca".

Outra saída, diz ele, é aplicar a verba arrecadada com a CPMF em saúde. "Esse dinheiro, quando [o imposto] foi criado, era só para a área. Mas no ano 2000, o governo encaminhou uma nova proposta de diminuir [o repasse] para a sáude”.

Para esta semana, a Frente Parlamentar da Saúde prepara uma ofensiva para tentar convencer o governo da necessidade de regulamentar a EC 29. Amanhã (27), segundo Perondi, haverá um encontro no Palácio do Planalto entre representantes do grupo e o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Walfrido dos Mares Guia. Na quarta-feira, o deputado espera se encontrar com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.

"Nós estamos apertando a negociação dentro do governo. A hora é agora. O parlamento precisa de uma agenda positiva, que defenda a mulher que tem câncer de mama, que os postos de saúde tenham preservativos, remédios. A melhor bandeira é a bandeira da saúde, é a bandeira da vida".

Fonte: Agência Brasil

26 de agosto de 2007

Terapia Ocupacional: UFTM contrata professor

De 27 a 29 de agosto, a UFTM recebe as inscrições para a Processo Seletivo Simplificado de professor substituto de 3º Grau. A contratação dos selecionados será pelo prazo de seis meses, para as duas vagas das disciplinas de Estágio Supervisionado em Análises Clínicas e Terapia Ocupacional.

Os candidatos devem fazer inscrição, pessoalmente, no Departamento de Recursos Humanos, no Centro Educacional e Administrativo da UFTM (Av. Frei Paulino n. 30), no horário de 9h às 16h, onde será fornecida guia para pagamento da taxa de R$30 reais, no Banco do Brasil.

Conforme edital, é necessário apresentar a seguinte documentação: cópia do documento de identidade, acompanhada do original, do currículo com os comprovantes dos títulos acadêmicos; produção científica; atividades docentes e profissionais e outros elementos comprobatórios do mérito do candidato, conforme estabelece o Edital no Anexo I, e comprovamente de pagamento da taxa. Será permitida a inscrição por procuração específica.

A seleção dos docentes se fará por julgamento de títulos e prova de desempenho didático, por bancas examinadores integradas por três professores.

Disciplinas e pré-requisitos

Biomedicina

Disciplina: Estágio Supervisionado em Análises Clínicas – uma vaga
Carga horária semanal: 40 horas
Pré-Requisitos: Graduação e Mestrado em qualquer área das Ciências Biológicas ou Biomédicas; Registro no Conselho Profissional que o habilite a se responsabilizar pelas atividades realizadas no Laboratório de Análises Clínicas.

Terapia Ocupacional

Disciplina: Especialidades Médicas e Investigação Diagnóstica no Contexto da Terapia Ocupacional I; Terapia Ocupacional e as Etapas da Vida: Fase Adulta e Velhice I; Práticas e Vivências em Terapia Ocupacional III – uma Vaga
Carga horária semanal: 20 horas
Pré-Requisitos: Graduação em Terapia Ocupacional, Especialista ou Mestre ou Doutor em áreas afins.

Leia a íntegra do edital

Fonte: UFTM