25 de agosto de 2007

Profissionais da saúde vão poder trabalhar legalmente nos cinco países do Mercosul

Rio de Janeiro – Os formados nas 14 profissões de níveis superior e técnico da área de saúde brasileira poderão trabalhar oficialmente na Argentina, no Uruguai, no Paraguai e na Venezuela. Assim com os profissionais destes outros países terão o mesmo benefício no Brasil. Agora é reconhecida, nos países que formam o Mercosul, a Matriz Mínima, um documento emitido pelo Ministério da Saúde de cada país que garante o direito do profissional exercer sua formação nesses países.

O Ministério da Saúde está elaborando uma cartilha de orientação de como tirar o documento. Segundo a diretora do Departamento de Gestão e Regulação do Trabalho do Ministério da Saúde, Maria Helena Machado, o único país que faltava reconhecer juridicamente a Matriz Mínima era o Uruguai, que concluiu este processo recentemente. Agora, o documento passa a ser obrigatório para o profissional de saúde trabalhar nos outros quatro países.

“É um documento do Mercosul para o Mercosul e para os profissionais que atuam no bloco econômico. É um avanço grande e vai permitir que a gente tenha mais controle e fiscalização desses profissionais que estão em trânsito e trabalhando na esfera do Mercosul”, disse Maria Helena. Maria Helena disse também que os países membros do Mercosul assinaram um documento em 2005 para diminuir a burocracia que impede um maior trânsito de profissionais entre esses países.

O documento estabelece um prazo de dez anos para que o diploma tirado em qualquer país do bloco seja reconhecido nos cinco países. Enquanto isso, a Matriz Mínima cumpre este objetivo. “No futuro, a ideia é que a gente tenha uma formação convalidada. Ou seja, que o profissional formado em um desses países tenha formação equivalente, e que o diploma de qualquer um desses países tenha validade no Mercosul.

"Mas esse ainda é um processo em construção”, afirmou. Ela disse ainda que os principais beneficiados no país com essa unificação serão os profissionais dos municípios que fazem fronteira com países do Mercosul. No próximo sábado (1º), representantes dos ministérios da Saúde e do Trabalho vão discutir estas questões no 18º Congresso Internacional de Odontologia, que será realizado no Rio de Janeiro.

Fonte: Agência Brasil

24 de agosto de 2007

Comissão de Assuntos Parlamentares da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional

A Comissão de Assuntos Parlamentares foi constituída pela Portaria COFFITO n.º 05, de 09 de março de 2007, em decorrência da necessidade de elaboração de um plano de metas e estratégias parlamentares pelo COFFITO em conjunto com os CREFITOs.

A formalização da Comissão está respaldada em decisão conjunta tomada na reunião do Sistema COFFITO/CREFITOs ocorrida nos dias 11 e 12 de janeiro de 2007, sendo sugerida a composição da comissão por dois conselheiros federais, representantes dos CREFITOS, um representante da FENAFITO, dois assessores técnicos e um assessor parlamentar.

 

Objetivo:

Elaborar, coordenar, executar e avaliar o Plano de metas e estratégias parlamentares do Sistema COFFITO/CREFITOs, composto por assuntos no âmbito parlamentar, projetos de lei, sugestões de projetos, dentre outros, de interesse para as profissões de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional, subsidiando decisões e ações do Sistema COFFITO/CREFITOs, de forma unificada, no sentido de garantir os direitos legais das categorias profissionais ora representadas. 

 

Ações:

·                                 Levantamento de projetos de lei de interesse para as profissões de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional em tramitação na Câmara dos Deputados e Senado.

·                                 Elaboração e divulgação de Campanha sobre os principais Projetos de Lei que acompanhados pela Comissão e pelo Sistema.

·                                 Cartaz PLs

·                                 Folder PLs

·                                 Cartaz Quiropraxia

 

 

·                                 Matérias parlamentares em acompanhamento

·                                 Abertura de novos cursos;

·                                 Ato de enfermagem;

·                                 Critérios párea edição de lista de honorário;

·                                 Diretrizes e bases da educação nacional;

·                                 Estatuto da pessoa portadora deficiência;

·                                 Exame de suficiência para o exercício das profissões de Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional;

·                                 Exercício profissional de acupuntura;

·                                 Fundação estatal;

·                                 Ginástica laboral;

·                                 Inserção da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional no PSF;

·                                 Obrigatoriedade de registro exclusivo dos Hospitais, Maternidades, Casas de Saúde e Clínicas Médicas nos Conselhos Regionais de Medicina;

·                                 Oferta e o ressarcimento de procedimentos terapêuticos e a dispensação de medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS);

·                                 Planos de saúde;

·                                 Regulamenta a profissão de Acupunturista;

·                                 Regulamenta a profissão de Esteticista;

·                                 Regulamenta a profissão de Fisioterapeuta;

·                                 Regulamenta o exercício da Medicina;

·                                 Regulamenta a profissão de Psicomotricista;

·                                 Regulamenta a profissão de Quiropraxia;

·                                 Regulamenta a profissão de Terapeuta Ocupacional;

·                                 Regulamenta a profissão de Terapeutas Naturalistas;

·                                 Residência em saúde;

·                                 Subsistema de atenção ao usuário de drogas.

 

24 de agosto de 2007

Saúde assina acordo para investir em pesquisas

Reforçar a política de ciência e tecnologia em saúde foi o compromisso firmado nessa quinta-feira (23), pelos ministros da Saúde, José Gomes Temporão, e da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende. A assinatura do termo de cooperação e assistência técnica entre as partes que aconteceu nesta manhã, no auditório do Ministério da Saúde, visa integrar as atividades de governo no cenário do desenvolvimento científico e incrementar ações de fomento no setor. A assinatura garante a execução, por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), de pesquisas em áreas prioritárias para o SUS.

“A estimativa é de que o Ministério da Saúde, em interface com o Ministério de Ciência e Tecnologia, invista nos próximos 4 anos, cerca de R$ 500 milhões”, informaram Temporão e Sérgio Rezende em coletiva concedida à imprensa. E Temporão completou: “o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Ciência e Tecnologia, vai investir, esse ano, aproximadamente, R$ 80 milhões, em pesquisa. O nosso esforço é para ampliar o recurso nos próximos anos”.

A assinatura do termo de cooperação vai além de uma simples transferência de recursos para financiamento de pesquisas em saúde. A medida assegura o investimento em experiências capazes de aprimorar as políticas públicas bem como incrementar os serviços do SUS ofertados à população.

A parceria do Ministério Saúde com o de Ciência e Tecnologia, Finep e CNPq já viabilizou, desde 2004, cerca de R$ 368 milhões para o financiamento de mais de 2 mil projetos. Entre eles se destacam os estudos de Terapia Celular em Cardiopatias, o Multicêntrico Longitudinal em Doenças Cardiovasculares e Diabetes Mellitus (Elsa Brasil), a rede Nacional de Avaliação de Implantes Ortopédicos (Remato), a rede Nacional de Pesquisa Clínica em Hospitais de Ensino, a caracterização Molecular das Hemofilias A e B e Determinação do Estado de Portadora de Hemofilia no Brasil e a rede de Pesquisa em Métodos Moleculares para Diagnóstico de Doenças Cardiovasculares, Infecciosas, Parasitárias e Neurodegenerativas.

Além das ações de fomento à pesquisa, também foram viabilizadas, por intermédio da FINEP, ações de Capacitação em Avaliação de Tecnologias em Saúde. O projeto visa qualificação de profissionais do SUS na gestão de tecnologias. O objetivo do curso é dar suporte aos processos de tomada de decisão por parte dos gestores para que estes invistam em tecnologias seguras e efetivas. A medida permitirá a otimização dos recursos do sistema de saúde.

A parceria com o Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) tem assegurado financiamento e continuidade de grandes  estudos cooperativos conformados em redes de pesquisa e estudos multicêntricos, estudos em avaliação de tecnologias, projetos no campo da inovação tecnológica como o desenvolvimento de bioprodutos, a produção fármacos e de vacinas que objetivam a independência nacional da importação de insumos.

Pesquisas desenvolvidas em parceria com o MCT:

• Estudo Multicêntrico Randomizado de Terapia Celular em Cardiopatias (EMRTCC) – objetiva testar a eficácia do implante autólogo de células–tronco derivadas da medula óssea em pacientes brasileiros portadores de cardiopatias como a cardiomiopatia dilatada, infarto agudo do miocárdio, cardiopatia chagásica e isquêmica. Coordenado pelo Instituto Nacional de Cardiopatias Laranjeiras (INCL), conta com a participação de cerca de 50 centros de pesquisa em todo o país, atentos e mobilizados em torno dos aspectos éticos envolvidos na utilização de células-tronco.

• Estudo Multicêntrico Longitudinal em Doenças Cardiovasculares e Diabetes Mellitus (Elsa Brasil) – é um estudo de corte que acompanhará uma amostra populacional de cerca de 15 mil adultos e  tem como objetivo investigar os determinantes, a incidência e a evolução temporal das doenças cardiovasculares e do diabetes mellitus. Os resultados trarão elementos para a formulação de políticas públicas voltadas à prevenção dessas doenças, que são as maiores causas de morbidade hospitalar e mortalidade no país.

• Rede Nacional de Avaliação de Implantes Ortopédicos (Remato) – o objetivo é promover a estruturação de laboratórios e capacitação de recursos humanos para a avaliação de implantes ortopédicos. Constituída por 14 centros, coordenados pelo Instituto Nacional de Traumato-Ortopedia (Into).

• Rede Nacional de Pesquisa Clínica em Hospitais de Ensino – criada em 2005, a Rede consolidará um programa de infra-estrutura básica e de padronização do desenvolvimento de ensaios clínicos de fármacos, procedimentos, equipamentos e dispositivos para diagnóstico. A Rede é composta de dezenove unidades de pesquisa clínica de hospitais vinculados a instituições de ensino, com distribuição geográfica eqüitativa no país e atenderá as demandas por ensaios clínicos do Ministério da Saúde.

• Estudo Multicêntrico para Caracterização Molecular das Hemofilias A e B e Determinação do Estado de Portadora de Hemofilia no Brasil (Rede Rio) – o estudo objetiva implementar novas técnicas de biologia molecular para diagnóstico e pesquisa na área, capacitar recursos humanos, além de promover o aconselhamento genético para as famílias de portadores e a verificação das taxas de mutações do gene na população estudada. Em cooperação com a Coordenação da Política Nacional de Sangue e Hemoderivados o projeto é executado por oito instituições.

• Rede de Pesquisa em Métodos Moleculares para Diagnóstico de Doenças Cardiovasculares, Infecciosas, Parasitárias e Neurodegenerativas – composta por pesquisadores de 14 unidades hospitalares e centros de pesquisa do Rio de Janeiro, objetiva estender ao SUS métodos de diagnóstico moleculares atualmente disponíveis, quase exclusivamente, em clínicas privadas. Com as pesquisas desenvolvidas, pretende-se atingir o diagnóstico molecular das doenças, possibilitando a procura de opções terapêuticas mais adequadas.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Ministério da Saúde
Tel.: (61) 3315-2010/3315-3580
Fax: (61) 3225-7338
Plantão: (61) 9962-3752
E-mail:
imprensa@saude.gov.br

23 de agosto de 2007

I Conafisc reúne mais de 300 profissionais de todo o país

Brasília, 23 de agosto. Começa o I Congresso Nacional da Fisioterapia na Saúde Coletiva – Conafisc, o primeiro evento nacional que aborda a questão da fisioterapia na atenção básica. Com mais de 300 inscritos, a solenidade de abertura começou às 14h no Hotel San Marco, sob o olhar orgulhoso de profissionais que viram todas as expectativas serem superadas. Já na abertura, o presidente do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – Coffito, Dr. Euclides Poubel, reafirmou a importância do trabalho em equipe. "O sonho, a estratégia de planejamento e a execução deste evento foram traçados coletivamente, e vocês são os próximos responsáveis por influenciarem e implementarem as estratégias traçadas aqui, também de forma coletiva”, disse aos participantes.

 

Esforço coletivo. Esse foi o tom do pronunciamento do presidente do Coffito. "Este evento, desde o seu planejamento, não teve influência política nenhuma; por essa razão as práticas definidas aqui têm todo o respaldo dos profissionais da área", afirmou o Dr. Euclides.

 

O Conafisc quer, em sua primeira edição, mostrar aos profissionais e estudantes da área a importância do fisioterapeuta no Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com a diretora-secretária do Coffito, Dra. Franscisca Rêgo de Araújo, esse é um momento ímpar para a fisioterapia. "Superou nossas expectativas. Entendemos que, acima de tudo, com este evento começaremos a promover uma assistência de forma mais universal e equânime, respeitando e atendendo melhor aos princípios do Sistema Único de Saúde".  Para o Coffito, a preocupação com o aspecto social é imprescindível. “Queremos aproximar o trabalho da fisioterapia da sociedade que depende do Sistema Único de Saúde", concluiu o presidente Dr. Euclides.

 

MOSTRA

 

Durante o Congresso ocorre também a I Mostra Nacional da Fisioterapia na Saúde Coletiva. Serão apresentados duzentos trabalhos científicos, que abordam temas como fisioterapia no programa Saúde da Família, inserção da fisioterapia na saúde coletiva e estudos de caso sobre fisioterapia em grupos de diferentes comunidades.

A I Mostra é um espaço que a gente pensou para apresentar trabalhos e práticas nesta área, mostrando como realmente tem se trabalhado a fisioterapia, abordando os eixos que designamos para as áreas temáticas dentro do Congresso”, afirma a Dra. Francisca.

 

Realizado pelo Coffito, Abenfisio e Rede Fisio na Saúde, o I Congresso Nacional de Fisioterapia na Saúde Coletiva reúne  profissionais de todo o país até o próximo sábado, no Hotel San Marco, em Brasília.

 

Agência Coffito

 

Leia também:

Conafisc tem mais de 300 inscritos

I Congresso Nacional da Fisioterapia na Saúde Coletiva – Conafisc

23 de agosto de 2007

Evento em Santa Catarina debate Terapia Ocupacional

Desde a última quarta-feira (22) a diretora–tesoureira do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – Coffito, Dra. Maria Lívia Holsbach, representa o Conselho no evento “5 anos de Terapia Ocupacional”, que acontece na Universidade do Planalto Catarinense-Uniplac, em Lages, Santa Catarina. Segundo a Dra. Maria Lívia, o evento tem um importante papel na estruturação da Terapia Ocupacional na região. “Através deste encontro, os organizadores pretendem unir a universidade, entidades, profissionais locais e sociedade em geral para demonstrar a evolução das ações da terapia ocupacional no município”.


Ainda no primeiro dia do evento, a Dra. Maria Lívia ministrou a palestra “Eqüidade, ética e direito à saúde: formação e ações da terapia ocupacional”. Na quinta-feira (23) ela e mais dois painelistas falaram sobre “Código de ética e mercado de trabalho”. Sua última participação será nesta sexta-feira (24), último dia do evento, quando ela falará aos participantes do encontro sobre a relação dos profissionais da terapia ocupacional com o Sistema Único de Saúde na palestra intitulada ”A inserção do terapeuta ocupacional no SUS e as leis e resoluções que norteiam a profissão”.


O curso de Terapia Ocupacional chegou a Lages em 2002, com a criação do Curso na Uniplac. O evento reúne profissionais, estudantes e gestores da saúde. Uma mesa redonda com secretários de saúde de prefeituras da região também está prevista para amanhã (24).

 

Agência Coffito

22 de agosto de 2007

Conafisc tem mais de 300 inscritos

A inserção da fisioterapia na saúde coletiva, o apontamento de estratégias para o ajuste do processo de formação em consonância com os princípios do SUS e a ampliação do contingente de profissionais envolvidos com o sistema de saúde brasileiro. Estes são os principais objetos de debate para os três dias do I Conafisc – Congresso Nacional da Fisioterapia na Saúde Coletiva -, que ocorre de 23 a 25 de agosto em Brasília.

“A fisioterapia precisa ser inserida de fato no SUS, assim como outras profissões que atuam em sistema de multidisciplinaridade, porque as pessoas precisam ser atendidas e cuidadas em todos os níveis de complexidade. Por isso, profissões como fisioterapia e terapia ocupacional, entre outras, são mais do que necessárias nesse modelo de assistência integral à saúde proposto pelo SUS”, destaca o presidente do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional -Coffito, Dr. Euclides Poubel.

O Conafisc é o primeiro congresso nacional que aborda a questão da Fisioterapia na atenção básica. O objetivo é promover um momento de troca a respeito do assunto, já que estarão presentes profissionais de todas as regiões do país.

A expectativa é que do Congresso saiam diretrizes para as políticas que envolvem a fisioterapia na saúde coletiva, afirma a Dra. Vera Rocha, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e integrante da Comissão de Políticas Públicas em Saúde do Coffito. De acordo com ela, todas as expectativas em relação ao evento foram superadas. Mais de 300 pessoas já se inscreveram para o Congresso, enquanto eram esperados cerca de 150 participantes. “Teremos uma forte participação de profissionais ligados aos serviços públicos de fisioterapia. Muitas prefeituras e secretarias de saúde vão enviar profissionais para o Congresso”, disse.


Participação de estudantes e organização pela Internet


Vera Rocha lembrou ainda que estudantes de Fisioterapia de todas as regiões estão se mobilizando para participar do evento. E enfatizou que o I Conafisc representa o evento mais democrático em toda a história da fisioterapia. Mais de 60 pessoas se envolveram com o Conafisc, que foi praticamente todo organizado pela Internet. “Profissionais, docentes e estudantes de todo o país participaram da elaboração do evento com sugestões, textos, discussões e muita paixão”, disse a professora.


I Mostra expõe experiências e estudos sobre o tema

Juntamente com o Congresso ocorre a I Mostra Nacional da Fisioterapia na Saúde Coletiva. Serão apresentados duzentos trabalhos científicos, que abordam temas como fisioterapia no programa Saúde da Família, inserção da fisioterapia na saúde coletiva e estudos de caso sobre fisioterapia em grupos de diferentes comunidades, entre outros assuntos.

Os trabalhos serão apresentados em forma de pôsteres, em duas modalidades: mostra temática comentada, na qual pequenos grupos farão debates mais profundos sobre os temas, nos eixos assistência fisioterapêutica, formação e educação permanente, e gestão e controle social. O objetivo é extrair apontamentos de políticas públicas sobre saúde cinético-funcional. A outra modalidade de apresentação será feita em Corredores Temáticos, onde serão expostos pôsteres simples dos trabalhos científicos selecionados.

“A I Mostra é um espaço que a gente pensou para apresentar trabalhos e práticas nesta área, mostrando como realmente tem se trabalhado a fisioterapia, abordando os eixos que designamos para as áreas temáticas dentro do Congresso”, afirma Dra. Francisca Rêgo, diretora-secretária do Coffito.

O I Congresso vai inaugurar um novo momento para a fisioterapia e para a sociedade brasileira: o compartilhamento de idéias, ações e experiências de busca da qualidade no atendimento da fisioterapia na saúde pública, enfatiza.

Prevenção na atenção básica

Francisca Rêgo lembra que o grande desafio do evento é buscar meios para uma maior inserção da fisioterapia na atenção básica. “A fisioterapia realmente, de fato e de direito, está presente nessa área e é necessária no processo de assistência em saúde”, disse. E reafirma: “Entendemos que, acima de tudo, poderemos promover uma assistência de forma mais universal e mais equânime. Respeitar e atender melhor aos princípios do Sistema Único de Saúde, que é o princípio da universalidade, da integralidade e da eqüidade. E no âmbito dos pacientes e das pessoas, em qualquer lugar – seja para tratamento ou para submeter-se a um processo de prevenção – ele pode ser assistido pela fisioterapia, e não apenas no olhar da fisioterapia em um quadro de doença que já é problemático. Assim a comunidade poderá ter uma assistência da fisioterapia e um olhar voltado para a promoção e para a prevenção em saúde”, concluiu a Dra. Francisca Rêgo.

Realizado pelo Coffito, Abenfisio e Rede Fisio na Saúde, o evento ocorre no Hotel San Marco, em Brasília, e vai reunir profissionais de todo o país. As inscrições ainda estão abertas. Podem participar todos os fisioterapeutas que já atuam nessa área e os que desejam também conhecê-la, além de estudantes, profissionais do serviço, professores e pessoas envolvidas com o espaço temático.

Também haverá um espaço de apresentação e observação para os usuários que desejarem apenas assistir, além da área destinada a gestores que nem sempre são da área da fisioterapia.


Agência Coffito


Mais informações e programação completa: www.conafisc2007.com.br

 

PROMOÇÃO

ABENFISIO
www.abenfisio.com.br

Comissão de Políticas Públicas em Saúde – CPPS/COFFITO
www.coffito.org.br

REDE FISIO NA SAÚDE
www.fisionasaude.com.br

21 de agosto de 2007

Temporão defende discussão sobre direito de greve na área de saúde

Brasília – O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, defendeu hoje (21) discussão sobre o direito de greve para funcionários da área.

"Na saúde, o direito de greve deve ser repensado e discutido, porque você pode colocar a vida de uma pessoa em risco por causa de uma má avaliação de um comando de greve. Envolve a dimensão ética e política também. Eu considero que o direito à vida é mais importante do que qualquer outro direito", afirmou.

O governo vai encaminhar ao Congresso Nacional projeto de lei para a regulamentação do direto de greve no serviço público.

Estados do Nordeste enfrentam, atualmente, crise do sistema público de saúde, agravada por greve de médicos. Em Alagoas, os médicos pararam de trabalhar, muitos pediram demissão. O governo estadual decretou situação de calamidade pública e rcebeu recursos do Ministério da Saúde.

A categoria reivindica 50% de aumento salarial, mas o estado oferece apenas 5% de reajuste. Na Paraíba, desde a última quinta-feira (16), os médicos da capital, João Pessoa, não realizam cirurgias cardiovasculares pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O ministro José Gomes Temporão afirmou que não é obrigação do governo federal negociar com os médicos. Segundo ele, a responsabilidade é dos estados.

Fonte: Agência Brasil

 

19 de agosto de 2007

UFPB terá moderna Clínica Escola de Fisioterapia

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) contará até o final de outubro com uma moderna Clínica Escola de Fisioterapia. As obras continuam em ritmo acelerado no Campus I em João Pessoa. O projeto é resultado de um convênio firmado em 2006 entre a Reitoria da UFPB e a Prefeitura Municipal de João Pessoa.

Segundo a Chefe do Departamento de Fisioterapia Juerila Moreira Barreto, as novas instalações da Clínica Escola vão trazer mudanças significativas nas atividades de estágio do Curso de Fisioterapia, pois vai melhorar o relacionamento com a população de baixa renda que procura os atendimentos gratuitos desenvolvidos na instituição, principalmente na área de saúde.

"A nova clínica é fantástica, é algo sem precedentes para a UFPB onde os alunos terão a oportunidade de exercitar o ensino, a pesquisa e a extensão tão bem reivindicados pela comunidade universitária", enfatiza a professora Juerila. Ela destaca, ainda, que a construção da Clínica Escola era esperada, pelos que fazem o curso, há 25 anos.

A nova e moderna Clínica Escola de Fisioterapia da UFPB ocupará uma área construída de 780m2 e será dotada de salas de reuniões, biblioteca, recepção, consultórios, sala de terapia, oficinas de prótese e órtese, piscina térmica e ginásio terapêutico. O custo total da obra foi orçado em R$ 322 mil. A prefeitura de João Pessoa tem uma participação de R$ 280 mil na construção da clínica.

Por outro lado, o professor João Batista da Silva, Gestor da Clínica de Fisioterapia da UFPB explicou que a pretensão, com o novo espaço, é que todo o serviço seja vendido para a prefeitura de João Pessoa através do Sistema Único de Saúde – Atendimento em Média Complexidade – que visa atender, gratuitamente, a comunidade carente.

O professor João Batista disse que três disciplinas são ministradas na Clínica Escola de Fisioterapia da UFPB: Seqüelas Neurológicas, que trabalha com fisioterapia nas disfunções neurológicas; Fisioterapia nas Disfunções do Sistema Osteo-Bio-Articular (ossos, músculos e articulações); Disfunções Respiratórias; e o Estágio Supervisionado que atende diversas especialidades como Postura, Corpo Mente e Movimento, Mantenha-se Ativo, Pilates, entre outras.

A Clínica Escola de Fisioterapia da UFPB presta um grande serviço à comunidade atendendo a 100 pessoas por dia nas diversas especialidades, incluindo as áreas da ortopedia, traumatologia, obstetrícia, ginecologia e cárdiorrespiratória. “Com a conclusão das obras o atendimento da clínica irá dobrar”, enfatiza o professor João Batista.

A construção da Clínica Escola de Fisioterapia faz parte de um conjunto de obras implementadas pela administração central da instituição.

As informações são do Pólo Multimídia da UFPB

19 de agosto de 2007

Doença erradicada do país ainda exibe marcas na equipe brasileira nos Jogos Parapan-Americanos

Rio de Janeiro – Graças à vacinação em massa das suas crianças nos últimos anos, desde 1989, o Brasil não registra casos de poliomielite, a paralisia infantil. Mas as seqüelas causadas pela doença ainda são uma realidade para os participantes dos Jogos Parapan-Americanos do Rio de Janeiro. Segundo o Comitê Paraolímpico Brasileiro, cerca de um terço dos 239 atletas brasileiros que estão competindo têm alguma seqüela de pólio.

Para o presidente da Associação Brasileira de Síndrome Pós-Pólio (Abraspp), Luiz Baggio Neto, o fato de haver tantos atletas com seqüelas de poliomielite na delegação brasileira mostra a força que a doença teve no país antes das campanhas de vacinação. “A pólio foi muito maior no Brasil do que dizem as estatísticas, que são muito pequenas. Muita gente não sabe nem que teve a doença, só descobriu depois de muito tempo”, avalia.

Ao mesmo tempo em que comemora a erradicação da poliomielite no Brasil, Baggio alerta para o risco de a doença voltar ao país. Ele lembra que em países da África e da Ásia, como a Índia, a pólio ainda é endêmica. “As pessoas estão esquecendo de levar seus filhos para vacinar contra a pólio, acreditando que a doença está lá no passado, que ela não existe mais. Mas ela existe ainda e precisa ser combatida no mundo inteiro. É preciso vacinar, senão a pólio volta”, afirma o presidente. Ele pede mais divulgação das campanhas de vacinação no país.

Baggio chama a atenção também para o risco de os atletas brasileiros desenvolverem a síndrome pós-pólio, uma conseqüência da poliomielite que acontece principalmente pelo uso excessivo da musculatura e da parte neurológica não atingidas pela doença. “Depois de 30, 40 anos de uso intenso, as pessoas têm fadiga muscular, fraqueza, dores, distúrbios de sonos profundos, depressão e intolerância ao frio”, explica. Segundo ele, 67% das pessoas atingidas por alguma paralisia devido à poliomielite desenvolvem síndrome pós-pólio.

O diretor médico do Comitê Paraolímpico Brasileiro, Roberto Vital, explica que os casos existentes na delegação brasileira são anteriores às campanhas de vacinação em massa contra a doença. Segundo ele, antes da divulgação, a pólio era muito comum do Brasil. Vital lembra também que existem alguns casos raros nos quais a vacina não agiu como deveria, como falhas em lotes de vacina, ou problemas de armazenagem.

Um dos exemplos de atletas com seqüelas de poliomielite na seleção brasileira é o nadador André Brasil, que já conquistou seis medalhas de ouro e o bateu três recordes mundiais nos Jogos Parapan-Americanos. Ele conta que tomou a gotinha contra a paralisia infantil, mas, por razões não explicadas pelos médicos, desenvolveu a doença ainda quando era bebê.

O recordista acredita que as campanhas de vacinação têm que continuar para que o Brasil não volte a ter casos da doença. “Quando se fala que no Brasil a pólio foi erradicada há 20, 30 anos, na verdade, não é. Hoje, com 23 anos, estou aqui para dizer que isso não é verdade”, lembra André Brasil.

Já o nadador Genezi Alves, que ganhou quatro medalhas no Parapan, não tomou a vacina quando era criança. Segundo ele, como morava no interior da Paraíba, havia dificuldade de acesso. Ele adquiriu poliomielite aos três anos de idade e hoje tem atrofia nos membros inferiores e superiores.

O atleta reconhece o avanço das campanhas de vacinação e incentiva os pais a levarem as crianças para receber a imunização. “Não deixem de levar seus filhos para vacinar, que vai protegê-los de muitos problemas. O problema maior não é a deficiência, mas os danos psicológicos causados pela doença”, aconselha.

A poliomielite é provocada por um vírus, chamado poliovírus. A doença não tem cura e provoca a paralisia, em geral, dos membros inferiores. Segundo o Ministério da Saúde, a estratégia de aplicar a vacina oral contra a poliomielite em massa foi adotada em 1980, quando se realizou pela primeira vez o Dia Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. O último caso de pólio foi registrado em 1989, em Sousa, na Paraíba.

A segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Paralisia Infantil acontece no dia 25 de agosto. Na primeira etapa foram vacinadas 9,6 milhões de crianças, de um público estimado em 16,3 milhões de crianças menores de cinco anos.

Fonte: Agência Brasil

18 de agosto de 2007

PL da Quiropraxia: deputado pede audiência pública na Câmara

Na última quinta-feria, 16, o deputado federal Rafael Guerra (PSDB/MG) protocolou, na Comissão de Seguridade Social e Família – CSSF da Câmara, um requerimento para realização de Audiência Pública para regulamentação da profissão de Quiropraxia no Brasil."

Veja a íntegra do requerimento: REQ-99/2007 CSSF Clique para obter a íntegra -> (Íntegra disponível em formato pdf)

Acompanhe a tramitação do projeto na página da Câmara. Clique aqui. O Número do Projeto de Lei é o 4199/2001.

Agência Coffito

Leia também:

Quiropraxia é Fisioterapia

Deputada denuncia campanha internacional para financiar o lobby pela regulamentação da quiropraxia