7 de agosto de 2007

I Congresso Nacional da Fisioterapia na Saúde Coletiva – Conafisc

Tratar da saúde coletiva no âmbito da fisioterapia não é uma discussão nova. Mas o Conafisc – que acontece em Brasília de 23 a 25 de agosto – é o primeiro congresso nacional da área que aborda o tema. O objetivo é promover um momento de troca a respeito do que a fisioterapia pode e faz na área da saúde coletiva. “Observando a questão da atenção básica, a expectativa é de que a gente possa construir melhor um trabalho da fisioterapia nesta área, mostrando que a profissão tem um olhar voltado para os três níveis de complexidade e busca dentro da área da prevenção, de forma mais precisa e mais enfática, atender a população de forma qualificada”, explica a diretora-secretária do Coffito, Dra Francisca Rêgo de Araújo.  
 
Para ela, é um momento de troca e de crescimento para designar os destaques reais dentro dessa área: “O que a fisioterapia pode fazer e o que já faz em programas como o Saúde da Família, por exemplo, é uma das discussões. Precisamos saber também o que já está sendo feito, para que possamos, a partir daí fazer uma melhor divulgação deste trabalho, possibilitando uma melhor troca de experiências dentro desta área”.
 
Em entrevista à Agência Coffito, Dra. Francisca destaca que esse é um dos desafios, mas não o único: “Existe um desafio maior que é inserir a fisioterapia na atenção básica. A fisioterapia realmente, de fato e de direito, está presente nessa área e é necessária nesse processo de assistência em saúde”.
 
 
 
Realizado pelo Coffito, Abenfisio e Rede Fisio na Saúde, o evento acontece no Hotel San Marco, em Brasília, e vai reunir profissionais de todo o país. Para o presidente do Coffito, Dr. José Euclides Poubel, essa é mais uma ação em que os profissionais podem compartilhar experiências e proposições. Para ele, a participação de todos é fundamental para que possamos construir uma fisioterapia cada vez mais integrada à sociedade.
 
 
 
 
Paralelamente ao evento, acontece a I Mostra Nacional de Saúde Coletiva, na qual os participantes poderão conferir o que se faz em saúde coletiva. “É um espaço que a gente pensou para apresentar trabalhos e práticas nesta área, mostrando como realmente tem se trabalhado a fisioterapia, abordando os eixos que designamos para as áreas temáticas dentro desse Congresso”. Segundo ela, são eles a assistência fisioterapeuta, a formação e a educação permanente e a gestão e controle social.
 
Podem participar deste evento todos os fisioterapeutas que já atuam nessa área e os que desejam também conhecê-la, além de estudantes, profissionais do serviço, professores e pessoas envolvidas com o espaço temático. Também haverá um espaço de apresentação e observação para os usuários que desejarem apenas assistir, além da área destinada a gestores que nem sempre são da área da fisioterapia.
 
“Entendemos que, acima de tudo, poderemos promover uma assistência de forma mais universal e mais equânime, ou seja, de respeitar e atender melhor aos princípios do Sistema Único de Saúde que é o princípio da universalidade, da integralidade e da equidade. E no âmbito dos pacientes e das pessoas, em qualquer lugar – seja para tratamento ou para submeter-se a um processo de prevenção –  ele pode ser assistido pela fisioterapia, e não apenas no olhar da fisioterapia em um quadro de doença que já é problemático. Assim a comunidade poderá ter uma assistência da fisioterapia e um olhar voltado para a promoção e para a prevenção em saúde”, conclui a diretora Dra. Francisca Rêgo.
 
 
 
Agência Coffito
 
 
 
 
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PROMOÇÃO
 

Comissão de Políticas Públicas e Saúde – CPPS/COFFITO
www.coffito.org.br

REDE FISIO NA SAÚDE
www.fisionasaude.com.br

 

APOIO
Ministério da Saúde
Sistema COFFITO/CREFITOs
Universidade Federal do Rio Grande do Sul/ESEF

6 de agosto de 2007

Educação vota restrição a novos cursos de Medicina

A Comissão de Educação e Cultura se reúne na quarta-feira (8) e pode votar o Projeto de Lei 65/03, do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), que proíbe a criação de cursos de Medicina por dez anos e a ampliação de vagas nos cursos existentes durante o mesmo período. De acordo com Chinaglia, a proliferação desses cursos se tornou um problema, pois a concessão de diploma a profissionais com formação deficiente coloca em risco a saúde da população.

O relator, deputado Átila Lira (PSB-PI), recomenda a aprovação de substitutivo que flexibiliza a regra proposta. "Parece-nos mais adequado definir critérios claros e não limitar a quantidade de cursos e vagas", explica o parlamentar.

Assim, o relator sugere que a autorização e o reconhecimento de cursos superiores de Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Psicologia, Serviço Social, Terapia Ocupacional e demais subáreas da Saúde levem em consideração critérios de qualidade, como infra-estrutura adequada (biblioteca, laboratórios e ambulatórios) e 1/3 do corpo docente, pelo menos, com mestrado ou doutorado.

Além disso, para autorizar o funcionamento desses cursos, também deverá ser levada em conta a necessidade social do curso para a cidade e para a região em que se localiza.

Financiamento

Outra proposta em pauta é o Projeto de Lei Complementar 355/06, da deputada Luciana Genro (Psol-RS), que estabelece as normas de financiamento e de gestão financeira das instituições federais de ensino superior. A proposta obriga a União a alocar, no mínimo, 75% do percentual constitucional obrigatório destinado à educação para as instituições federais de ensino superior por ela mantidas, o que equivale a 18% da receita arrecadada.

O relator, deputado Antônio Carlos Biffi (PT-MS), recomenda a aprovação da proposta com emenda que permite às instituições de ensino realizar concursos para provimento de cargos, quando houver vagas em seus quadros, independentemente de autorização do órgão responsável na administração pública federal.

A comissão se reúne às 10 horas, no plenário 10.

Fonte: Agência Câmara

6 de agosto de 2007

Seminário discute gestão no Sistema Único de Saúde

Brasília – Com o Seminário Modalidades de Gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), o Conselho Nacional de Saúde (CNS) apresenta, hoje (6) e amanhã, experiências de gestão nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Ceará e Minas Gerais.

Com o encontro, o CNS vai propor soluções para a resolução de problemas de gestão no setor, com base na descentralização, assistência integral à saúde e participação social.

Participam do seminário, no Hotel Nacional, especialistas em reforma de Estado, administração em saúde e saúde pública, conselheiros nacionais de saúde, secretários estaduais e municipais de saúde e autoridades dos ministérios do Planejamento e da Saúde.

Fonte: Agência Brasil

3 de agosto de 2007

Estudantes que não participaram do Enade podem regularizar situação este ano

Brasília – Os estudantes que concluíram curso superior em 2004, 2005 e 2006, foram selecionados para o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) nesses anos e não compareceram à prova poderão regularizar este ano a situação.

O Ministério da Educação (MEC) publicou uma portaria que autoriza esses estudantes a participar do Enade 2007, permitindo, assim, a emissão dos documentos de conclusão do curso de graduação.

O Enade 2007 irá avaliar cursos das mesmas áreas contempladas em 2004 – agronomia, educação física, enfermagem, farmácia, fisioterapia, fonoaudiologia, medicina, medicina veterinária, nutrição, odontologia, serviço social, tecnologia em radiologia, tecnologia em agroindústria, terapia ocupacional e zootecnia. Dessa forma, os estudantes habilitados no Enade 2004 que não compareceram à prova naquele ano serão inscritos automaticamente no Enade 2007.

De acordo com a assessoria do MEC, os estudantes selecionados em 2005 e 2006 que não fizeram a prova deverão ser inscritos pela instituição onde concluíram seu curso superior. As instituições têm o período de 25 de setembro a 4 de outubro para formalizar a inscrição eletrônica desses participantes, que deverão responder às perguntas de formação geral da prova e ao questionário socioeconômico.

O desempenho desses estudantes não será considerado para cálculo do conceito do respectivo curso.  A prova do Enade será aplicada no dia 11 de novembro.

Fonte: Agência Brasil

30 de julho de 2007

Brasil terá bolsa pró-docência

Os estudantes universitários brasileiros, especialmente aqueles que pretendem ser professores, terão um novo incentivo a partir de 2008. O Ministério da Educação (MEC) prepara a implantação do Programa Institucional de Bolsas de Incentivo à Docência (Pibid), aos moldes do que hoje é o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), concedida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O nome ainda é provisório e o valor das bolsas ainda será determinado.

“Estamos debruçados sobre os critérios nesse momento. Mas o programa já terá orçamento para 2008”, garante o ministro da Educação, Fernando Haddad, que apresentou a proposta em reunião com os reitores das instituições federais de ensino superior na sexta-feira, 27 de julho. O ministério busca, com isso, corrigir as lacunas na formação de professores para os ensinos fundamental e médio, especialmente nas áreas ligadas à ciência, como Matemática, Física, Química e Biologia. “Se não fizéssemos nada, teríamos problemas logo à frente. Penso que esse programa dará uma resposta imprescindível e completará as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE)”, aposta Haddad.

O ministro revela ainda que essa preocupação surgiu a partir do acompanhamento de notícias, artigos e críticas veiculados após o lançamento do PDE, em abril de 2007. O Pibid será uma bolsa de iniciação para amparar o estágio e ainda serão definidos critérios de seleção de projetos, como será o estágio com a escola pública de educação básica, a tutoria ou monitoria dos professores envolvidos.

Fonte: UnB Agência

29 de julho de 2007

Concurso Aeronáutica: vagas para Fisioterapia e Terapia Ocupacional

As inscrições para o Estágio de Adaptação de Oficiais Temporários começam das 10 h do dia 25 de julho e vão até as 15 h do dia 20 de agosto de 2007 (horário de Brasília). São 190 vagas disponíveis para as mais diversas especialidades de nível superior. O concurso é destinado a ambos os sexos e é exigido que tenha, no máximo, 42 anos, entre outros pré-requisitos.

As inscrições poderão ser feitas pela internet (http://www.ciaar.com.br/concurso08eaot.html). Os candidatos farão provas de Português, redação e conhecimentos especializados de sua área, que serão realizadas no dia 23 de setembro de 2007. Se aprovados, farão exames de saúde, teste de aptidão psicológica e TACF (Teste de Avaliação do Condicionamento Físico).

O EAOT destina-se a suprir, temporariamente, as Organizações Militares do Comando da Aeronáutica com oficiais para o exercício de funções técnicas e administrativas, nas especialidades profissionais de interesse da Força Aérea Brasileira.

O estágio tem duração de 13 semanas (de 28 de janeiro a 25 de abril de 2008) e será realizado no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), em Belo Horizonte. Concluindo com aproveitamento o curso, o estagiário será nomeado Segundo Tenente da Aeronáutica, podendo permanecer na ativa por até oito anos, quando então será licenciado (a).

Valor da inscrição: R$ 80,00

QUADRO DE VAGAS:

Administração             07 vagas

Análise de Sistemas    08 vagas

Arquitetura                   03 vagas

Serviço Social                07 vagas

Biblioteconomia            03 vagas

Ciências Contábeis       04 vagas

Educação Física             02 vagas

Enfermagem                 21 vagas

Engenharia Civil            14 vagas

Engenharia Elétrica      08 vagas

Engenharia Eletrônica 10 vagas

Engenharia Mecânica   12 vagas

Engenharia Química     02 vagas

Eng. Telecomunicações 03 vagas

Estatística                      04 vagas

Fisioterapia                    10 vagas

Fonoaudiologia              05 vagas

Jornalismo                      06 vagas

Magistério L. Espanhola 04 vagas

Magistério L. Inglesa    06 vagas

Nutrição                          10 vagas

O&M                                 03 vagas

Pedagogia                      05 vagas

Psicologia                       17 vagas

Relações Públicas         04 vagas

Serviços Jurídicos         10 vagas

Terapia Ocupacional     02 vagas

28 de julho de 2007

Abertura do Seminário “Os Hospitais Universitários e a Integração Educação, Saúde e Ciência e Tecnologia”

Os ministérios da Saúde, da Educação e da Ciência e Tecnologia, promovem, a partir da próxima quarta-feira (1º de agosto), o Seminário "Os Hospitais Universitários e a Integração Educação, Saúde e Ciência e Tecnologia". 

Durante o encontro, o Ministério da Saúde vai apresentar o Programa Nacional de Telessaúde.

O Seminário, que prossegue até a quinta-feira (2 de agosto), ocorre no Plenário José de Paiva Neto, Edifício Parlamundi – LBV, na 915 Sul, lote 75/76.

Abertura do Seminário "Os Hospitais Universitários e a Integração Educação, Saúde e Ciência e Tecnologia"
Data:
01º de agosto
Horário: 8h30
Local: Plenário José de Paiva Neto, Edifício Parlamundi – LBV, na 915 Sul, lote 75/76

Fonte: Agência Saúde
Mais Informações
Assessoria de Imprensa do Ministério da Saúde

Tel: (61) 3315. 3580 / 3713
E-mail:
imprensa@saude.gov.br

28 de julho de 2007

Confira a entrevista do presidente do Coffito à Associação Espanhola de Fisioterapeutas

El brasileño José Euclides Poubel e Silva, presidente de COFFITO resultó elegido primer presidente de la Asociación Iberoamericana de Fisioterapia y Kinesiología (AIFyK), entidad que quedó formalmente constituida el pasado 21 de abril en Rosario (Argentina), en el marco del II Congreso Hispano Argentino de Kinesiología del Deporte, I Congreso Hispano Argentino de Neurorehabilitación y Simposio de Investigación en Ciencias de la Rehabilitación. Completan la Junta Directiva de esta nueva entidad: Isabel María Sander de Souza Guerra (Portugal) como vicepresidente 1º, Graciela Josefina Meroi (Argentina) como vicepresidente 2º; Manuel López Viña (España) como secretario; Hugo Rodríguez Isarn (Argentina) como vicesecretario; y Julio Fernández de Aldecoa (España) como tesorero.

María Borgobello [Argentina]

En el marco del II Congreso Hispano Argentino de Kinesiología del Deporte, I Congreso Hispano Argentino de Neurorehabilitación y Simposio de Investigación en Ciencias de Rehabilitación celebrados el pasado mes de abril en Rosario (Argentina), se firmó el Acta Fundacional de la Asociación Iberoamericana de Fisioterapia y Kinesiología (AIFyK).

Participaron en el acto de constitución representantes de España, Portugal, Brasil y Argentina: Ramón Fernández Cervantes, presidente de la Asociación Española de Fisioterapeutas (AEF), quien en esta ocasión también ejerció la representación de la Asociación Portuguesa de Fisioterapeutas, otorgada por su presidenta, Isabel De Souza; José Euclides Poubel e Silva, presidente del Consejo Federal de Fisioterapia y Terapia Ocupacional (COFFITO), de Brasil; Fernando Ferrari, consejero de COFFITO; José Roberto Borges dos Santos, presidente del Consejo Federal y Regional de Fisioterapia y Terapia Ocupacional nº 7, también de Brasil; Graciela Meroi, presidenta de la Confederación de Kinesiólogos y Fisioterapeutas de la República Argentina; Hugo Rodríguez Isarn, en representación de la Universidad Nacional de San Martín, de Argentina; Raúl Beribé, presidente del Congreso de Kinesiología antes mencionado; Raúl Arino y Javier Álvarez, presidente y coordinador académico de la Fundación del Gran Rosario, respectivamente.

JUNTA DIRECTIVA DE LA AIFyK

Tras la firma del Acta Fundacional de la Asociación Iberoamericana de Fisioterapia y Kinesiología (AIFyK) y sus Estatutos anexados se procedió a continuación a designar la Junta Directiva de la entidad, que quedó compuesta por:

Presidente: José Euclides Poubel e Silva (Brasil)

Vicepresidente 1º: Isabel María Sander de Souza Guerra (Portugal)

Vicepresidente 2º: Graciela Josefina Meroi (Argentina)

Secretario: Manuel López Viña (España)

Vicesecretario: Hugo Rodríguez Isarn (Argentina)

Tesorero: Julio Fernández de Aldecoa (España)

La intención de crear la AIFyK ya estaba planteada en el Programa de Gobierno presentado por Ramón Fernández Cervantes a la Asociación Española de Fisioterapeutas cuando fue elegido presidente, hace ya tres años: «Fue un proceso largo, como suelen ser estos procesos que implican a entidades multinacionales de países que estamos distantes. Pero si lo vemos desde un punto de vista histórico, fue muy corto realmente», consideró Fernández Cervantes, destacando al tiempo que «…este foro de participación nace con la intención de potenciar, de aglutinar las sinergias en el campo científico y profesional de la Kinesiología y Fisioterapia entre países europeos (España y Portugal) y países latinoamericanos (Brasil y Argentina)».

UN MARCO COMPLEMENTARIO

«Con la idea de sumar, nunca dividir, este nuevo marco de relaciones institucionales tiene que ser complementario, no confrontado a otros marcos ya existentes en Europa y en América Latina, como podrían ser la Confederación Latinoamericana de Fisioterapia y Kinesiología (CLAFK) o la Confederación Mundial de Fisioterapia (WCPT)», apuntó Fernández Cervantes».

«Se trata de un espacio geocultural concreto, creado por el devenir histórico, las relaciones culturales y, que desde el punto de vista político está constituido oficialmente como espacio iberoamericano, al que pertenecemos países unidos por ciertas tradiciones históricas y lenguas comunes: una cultura que venimos compartiendo desde hace siglos», finalizó el presidente de la AEF.

Por su parte, el flamante presidente de la AIFyK, Poubel e Silva, quien preside también el COFFITO en Brasil, destacó que las mayores dificultades de la Fisioterapia en Brasil no son de índole científica ni académica, sino puramente de organización del personal: «Necesitamos una estrategia de intercambio, de aproximación con entidades y profesionales serios, con moral, decentes, para poder presentar nuestras investigaciones y también recepcionar las de los demás países. Buscamos lograr cierta eficacia, tanto para la fiscalización de los datos de asistencia a los tratamientos profesionales como en la parte asociativa y sindical; inclusive hoy ya se habla mucho sobre la parte cooperativa también».

Poubel e Silva también resaltó que con la AIFyK «podemos tener una organización y una estrategia conjunta, porque nuestros problemas son muy parecidos, ¿por qué entonces no discutir, diagnosticar y trazarnos estrategias a corto, mediano y largo plazo?».

La kinesióloga Graciela Meroi, presidenta de la Confederación de Kinesiólogos y Fisioterapeutas de la República Argentina, destacó a continuación dos aspectos de la importancia de la AIFyK para la Confederación que preside, como son el desarrollo científico y la articulación en relación a problemáticas del orden gremial: «En nuestro país, las instituciones realizan cursos y tienen actividades académicas, pero tal vez no de la envergadura que tendremos a partir de la firma de esta Acta Fundacional».

Graciela Meroi resaltó a continuación «la importancia de la experiencia, el conocimiento y la ayuda mutua entre las entidades que conforman la AIFyK, en cuanto a encarar los temas gremiales, tanto modificaciones como líneas de trabajo para mejorar la situación. Representamos a entidades y países que padecemos las mismas problemáticas a nivel del ejercicio ilegal de la profesión y del no reconocimiento, en muchos aspectos, de lo que es nuestro trabajo».

En este sentido, el presidente de la AIFyK agregó: «Tenemos que ocuparnos del profesional como un todo, no sólo técnica o científicamente, sino socialmente, centrarnos en qué servicios ofrece a la sociedad. Es necesario trabajar en la parte punitiva. La finalidad última de COFFITO en Brasil es atender a la sociedad, juzgar a los profesionales para que la sociedad tenga acceso a buenos servicios, y no únicamente defender a los profesionales».

Por su parte, el presidente de la Fundación del Gran Rosario, Raúl Arino, señaló en el acto de clausura del II Congreso Hispano Argentino de Kinesiología del Deporte, I Congreso Hispano Argentino de Neurorehabilitación y Simposio de Investigación en Ciencias de Rehabilitación que el éxito de la reunión científica «responde a nuestro lema institucional, que podría sintetizarse en la búsqueda de la excelencia académica, el espíritu emprendedor y la cultura asociativa», resaltando que haya sido el marco elegido para la firma del Acta de Constitución de la Asociación Iberoamericana de Fisioterapia y Kinesiología y la elección de sus autoridades.

«Quiero expresar mis felicitaciones al flamante presidente, José Euclides Poubel e Silva, y desearle, siendo el primer presidente de esta novel organización, un futuro que seguramente tendrá cuando ese espíritu asociativo se demuestre en esta organización a través de los lazos internacionales, del intercambio de experiencias y realizaciones profesionales que seguramente vendrán en el futuro. Es mi modo de desearle éxitos en su gestión…», finalizó señalando el presidentede la Fundación del Gran Rosario, Raúl Arino.

SOPORTES DE LA AIFyK

Uno de los soportes de la Asociación Iberoamericana de Fisioterapia y Kinesiología será una publicación científica, la Revista Iberoamericana de Fisioterapia y Kinesiología, que permitirá a los profesionales de habla hispana presentar los trabajos de investigación en su propia lengua.

Otro objetivo previsto de esta relación asociativa es otorgar un Premio Iberoamericano de Investigación en Fisioterapia y Kinesiología a la comunidad de kinesiólogos que desarrolle el mejor trabajo de investigación en el espacio iberoamericano.

Por último, la nueva Asociación pretende mantener relaciones, tanto institucionales como científicas, a través de Congresos que se realizarán alternativamente en América Latina y en Europa.

José Euclides Poubel e Silva, presidente de la AIFyK y del Consejo Federal de Fisioterapia y Terapia Ocupacional de Brasil (COFFITO):«Una organización que nos permitirá discutir, diagnosticar y trazar estrategias conjuntas a corto, a medio y a largo plazo»

Pregunta. ¿Cuál es la importancia que la constitución de la Asociación Iberoamericana de Fisioterapia y Kinesiología tiene particularmente para Brasil?

Respuesta. Yo pienso que para Brasil la fundación de esta Asociación es muy importante. Brasil es un país muy grande, con muchos profesionales, aproximadamente ciento veintisiete mil fisioterapeutas y aproximadamente ciento quince mil académicos de Fisioterapia. Es un país muy grande, con muchos Estados, con municipios enormes donde en cada uno cabe prácticamente Europa entera. Tenemos cuatrocientas cincuenta Facultades de Fisioterapia.

Como es un país muy grande, tiene muchos problemas. Pero en Fisioterapia nuestras mayores dificultades no son científicas ni académicas, sino puramente de organización del personal. Necesitamos una estrategia de intercambio, de aproximación con entidades y profesionales serios, con moral, decentes, para poder presentar nuestras investigaciones y también recepcionar las de los demás países.

Brasil, a lo largo de su historia de Fisioterapia, fue un país que reproducía las investigaciones de Europa y los Estado Unidos. Prácticamente no existía investigación en la década del setenta. Ahora tenemos muchas Universidades y Programas de Postgrado con un desarrollo importante de la investigación. Pero nuestras investigaciones, nuestras entidades profesionales, no pueden hacer mucho sin unirse en una organización profesional. Necesitamos lograr cierta eficacia, tanto para fiscalización de los datos de asistencia a los tratamientos profesionales como en la parte asociativa y sindical; inclusive hoy ya se habla mucho sobre la parte cooperativa también.

Brasil hoy tiene esa organización, profesional, académica, sindical, asociativa y cooperativa, pero necesitamos cambiar experiencias con los demás países. Lo hemos hecho de forma aislada, muy puntual, y ahora, con esta Asociación Iberoamericana, podemos tener una organización y una estrategia conjunta, porque nuestros problemas son muy parecidos. Brasil y Argentina son idénticos, Brasil y Portugal muy parecidos, Brasil y España también muy parecidos. ¿Por qué entonces no discutir, diagnosticar y trazarnos estrategias a corto plazo, a medio plazo y a largo plazo?

Para que una Universidad y su conjunto de profesionales crezcan, la calidad científica es nuestra gran tarjeta de presentación, porque así podemos demostrar la capacidad de nuestro país en investigaciones y hacer intercambios. Uno de esos intercambios, de esos grandes eventos es que las actividades estén enmarcadas con nuevas amistades, nuevos intercambios, nuevas sociedades. Entonces acreditamos que esta organización, no puntual de país con país, sino un conjunto de países, significa una esperanza y un aliento muy grande a nuestra organización en Brasil.

P. ¿Qué experiencias, como presidente de la COFFITO, cree que le serán útiles en la gestión de la AIFyK?

R. Como presidente de COFFITO tengo una esperanza muy grande de que podamos tratar, no solamente la parte asociativa y científica, pues COFFITO tiene una gran responsabilidad en la fiscalización profesional.

En Brasil ninguna entidad gubernamental hace eso, únicamente COFFITO y sus regionales. Nos fiscalizamos, nos procesamos como profesionales, nos absolvemos o condenamos. Inclusive tenemos la capacidad de suspender actividades profesionales o cancelar definitivamente la actividad profesional. Es por eso que tenemos la gran esperanza de que nuestra experiencia sea riquísima para los otros países.

En el MERCOSUR tenemos algunos problemas en ese sentido, porque los profesionales transitan de un país a otro con licencias y prácticas diferentes. Nuestra esperanza también radica en que podamos aproximar nuestras legislaciones específicas de Fisioterapia, para que nos podamos ver en un futuro más organizado.

Existen algunas dificultades que son históricas y culturales. España tiene otro tipo de Gobierno y otra forma de promulgar leyes. Su legislación no necesita de un gran movimiento social. Brasil es diferente, por ser un país federativo: las Federaciones tienen su autonomía en cada Estado, más un Congreso Nacional. Esto dificulta la promulgación de las leyes. En cambio, Europa tiene la característica de cuando decide hacer algo tiene una agilidad importante para resolver.

Con todas las experiencias que intercambiemos, yo creo que vamos a poder cambiar bastante en ese sentido, pudiendo controlarnos. No debemos admitir que nuestros profesionales fisioterapeutas o kinesiólogos puedan hacer algo que atente contra los pacientes y no ser juzgados, condenados y apartados de la actividad. Tenemos que ocuparnos del profesional como un todo, no sólo técnica o científicamente, sino socialmente, centrarnos en qué servicios ofrece a la sociedad. Es necesario, por lo tanto, trabajar en la parte punitiva.

La finalidad última de COFFITO en Brasil es atender a la sociedad, no a los profesionales. Juzgar a los profesionales para que la sociedad tenga acceso a buenos servicios y no defender a los profesionales.

Graciela Meroi, vicepresidente 2º de la AIFyK y presidenta de la Confederación de Kinesiólogos y Fisioterapeutas de la República Argentina: «Un intrumento que favorecerá el desarrollo de actividades académicas»

«Para la Confederación de Kinesiólogos y Fisioterapeutas de la República Argentina, que tiene veinte años de existencia y está saliendo de una etapa de normalización, el hecho de pertenecer y formar parte de la Asociación Iberoamericana de Fisioterapia y Kinesiología nos da realmente una perspectiva importante, fundamentalmente a nivel del desarrollo de todas las actividades académicas», señaló Graciela Meroi, presidenta de la Confederación de Kinesiólogos y Fisioterapeutas de la República Argentina y recientemente elegida vicepresidente segundo de la AIFyK.

«En nuestro país, -continuó señalando- las instituciones realizan Cursos y tienen actividades académicas pero tal vez no de la envergadura que tendremos a partir de la firma de esta Acta Fundacional».

Graciela Meroi también considera interesante «la experiencia, el conocimiento y la ayuda mutua entre las entidades que la conforman, en cuanto a encarar los temas gremiales, tanto modificaciones como líneas de trabajo para mejorar la situación». «Son entidades y países -puntualizó al respecto- que padecen las mismas problemáticas a nivel de ejercicio ilegal de la profesión y de no reconocimiento, en muchos aspectos, de lo que es nuestro trabajo», para finalizar concluyendo que «la Asociación

Iberoamericana de Fisioterapia y Kinesiología va a fortalecer muchísimo estos dos aspectos, que para nosotros son básicos, y espero que en el transcurso y en el caminar juntos podamos ir concretamos lo que realmente deseamos y por lo cual esta Asociación ha nacido». Ramón Fernández Cervantes, presidente de la AEF: «AIFyK, un foro de participación para potenciar y aglutinar sinergias en los campos científico y profesional de la Kinesiología y Fisioterapia»

Pregunta. ¿Cómo se desarrolló el proceso que llevó a la constitución de la Asociación Iberoamericana de Fisioterapia y Kinesiología?

Respuesta. Fue un proceso prolongado, que empezó cuando fui elegido presidente de la AEF, hace tres años. Llevaba esta propuesta en mi Programa de Gobierno. Lo presenté en su momento, traté de promoverlo a mis pares de América Latina y, al final, después de un largo proceso de negociaciones y de planteamientos, tuvo como punto definitivo para su constitución el Congreso Iberoamericano que celebramos en la ciudad de Oviedo (España) hace aproximadamente un año.

Junto a representantes de América Latina, entre ellos de la Fundación del Gran Rosario y del Colegio de Kinesiólogos de Buenos Aires (Argentina), de Brasil y de otros países de América Latina, plasmamos un modelo de normas y Estatutos que, una vez revisados y corregidos, han fructicado aquí, en la ciudad de Rosario, con el acto formal de firma y constitución de la Asociación Iberoamericana de Fisioterapia y Kinesiología. Fue por tanto un proceso largo, como suelen ser estos procesos que implican a entidades multinacionales de países que estamos distantes. Pero si lo vemos desde un punto de vista histórico, fue muy corto realmente.

Me gustaría destacar que este foro de participación de Kinesiología y Fisioterapia nace con la intención de potenciar, de aglutinar las sinergias en el campo científico y profesional de la Kinesiología y Fisioterapia entre países europeos (España y Portugal) y países latinoamericanos (Brasil y Argentina). La idea es sumar, nunca dividir; este nuevo marco de relaciones institucionales tiene que ser complementario, no confrontado a otros marcos ya existentes en Europa y en América Latina, como podrían ser la Confederación Latinoamericana de Fisioterapia y Kinesiología (CLAFK) o la Confederación Mundial de Fisioterapia (WCPT).

Es un marco que une un espacio geocultural concreto, creado en el devenir histórico, que desde el punto de vista político está constituido oficialmente como espacio iberoamericano. Por tanto, dentro de este espacio, al que pertenecemos países unidos por tradiciones históricas y lenguas comunes, una cultura que venimos compartiendo desde hace siglos, es donde pretendemos potenciar las relaciones de Kinesiología y Fisioterapia iberoamericanas, para también poder utilizar aquellos recursos de las instituciones públicas o privadas.

El soporte de esta relación pretendemos que sea una publicación científica, la Revista Iberoamericana de Fisioterapia y Kinesiología, que permita a los profesionales de habla hispana publicar sus trabajos de investigación en su propia lengua, sin tener que recurrir a otros idiomas. Era una carencia y es una de las intenciones que esta Asociación Iberoamericana de Fisioterapia y Kinesiología persigue. Otra es dotar de un Premio Iberoamericano de Investigación en Fisioterapia y Kinesiología a la comunidad de kinesiólogos de este espacio. Y, por último, mantener relaciones, tanto institucionales como científicas, a través de Congresos que se realizarán alternativamente en América Latina y en Europa.

Por tanto, este espacio de relación surge como complementario a cualquier otro, con la vocación de aglutinar a los países hermanos de América Latina. Sus puertas están abiertas para que todas aquellas organizaciones nacionales que lo deseen puedan sumarse a este proyecto, que es histórico y que va a funcionar en beneficio de los kinesiólogos y fisioterapeutas iberoamericanos cuyo órgano de expresión es una lengua común.

P. La AEF que usted preside ¿persigue otros objetivos puntuales?

R. La AEF, desde su constitución (19 de abril de 1969) ha sido el órgano que asumió la representación de los fisioterapeutas a nivel nacional e internacional. A través de estos años ha sido uno de los instrumentos fundamentales para que la Fisioterapia en España alcanzara el nivel académico, científico y profesional que hoy posee. Por tanto, siempre está presente en todo aquello que afecta a los fisioterapeutas. Somos una institución en la que estamos vigilantes, tratamos de influir y de promover acciones a favor de los fisioterapeutas, del desarrollo de la Fisioterapia y, lo que es lo mismo, favoreciendo que estos profesionales den una correcta cobertura a las necesidades sociales en su campo.

Un proyecto ambicioso que hemos diseñado para el presente año es, precisamente, la elaboración del Libro Blanco de Fisioterapia y Kinesiología, dotada por la AEF con 18.000 euros para su redacción, que se le ha encargado a la Unidad de Documentación e Investigación de la Asociación que está coordinado por los doctores Jesús Rebollo Roldán y María Antonia Gómez Conesa, ambos fisioterapeutas y profesores de dos Universidades públicas de España.

A lo largo de este año se llevarán a cabo los trabajos experimentales para elaborar este libro, pretendiendo finalizarlo al terminar el año. Esperamos que este Libro Blanco pueda ser una foto fija que refleje cómo está la Fisioterapia española en este momento, midiendo una multitud de variables de tipo sociológico respecto a la presencia social, a la percepción que la sociedad tiene de los fisioterapeutas, el volumen económico de la actividad en el campo de la salud que desarrollan estos profesionales, el número de puestos de trabajo, registro de tipos de investigación científica, etc.

En resumen, este Libro Blanco nos permitirá manejar una serie de datos ante las Administraciones Públicas y las entidades privadas. Será una posibilidad de mostrar nuestra realidad con evidencia suficiente para argumentar o exigir aquello que consideremos necesario para un mejor desarrollo de la Fisioterapia.

Fonte: Asociación Española de Fisioterapeutas

Leia também: Brasil preside Associação Ibero-americana de Fisioterapia e Kinesiologia (26/04/2007)

27 de julho de 2007

Temporão diz que política de atendimento a pessoas com deficiência deve ser revisada

Rio de Janeiro – O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou hoje (27) que o governo pretende revisar a política de atendimento à saúde das pessoas com deficiência no país.

"A idéia é repensar essa política, adequando-a às demandas das entidades que representam essas pessoas para aperfeiçoar o fornecimento de próteses, a questão da saúde auditiva e visual, das pessoas com lesão medular, da violência dos grandes centros urbanos, dos acidentes de trânsito e de trabalho…É uma área muito grande", disse o ministro, depois de visitar, no Rio, a organização não-governamental (ONG) Instituto Brasileiro de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência.

Segundo o ministro, quando são ouvidas as entidades, há muita reclamação. "Há sempre uma grande cobrança de que as iniciativas de governo continuam sendo insuficientes."

Durante duas horas, Temporão ouviu um relato da direção da ONG sobre os problemas do setor, como dificuldades para obtenção de medicamentos, equipamentos e tratamentos de reabilitação. Além disso, também foi apontada a falta de uma política de prevenção das deficiências, geradas muitas vezes pela violência urbana, por acidentes de trânsito e por erros médicos.

De acordo com o ministro, existe uma política nacional para esta área, mas nunca foi tratada com a profundidade e o cuidado necessários. Temporão disse aos dirigentes do instituto que vai buscar uma solução para combater o uso de medidas judiciais para fazer chegar medicamentos às pessoas com deficiência.
 
"O Brasil está num caminho muito ruim, que é o da judicialização, onde a Justiça acaba determinando ao gestor a compra de determinado tipo de medicamento. Existe um mistura de demandas justas e legítimas com verdadeiros absurdos, como medicamentos não registrados no Brasil, experimentais ou sem nenhuma base científica comprovada", ressaltou.

Temporão informou que o Ministério da Saúde pretende estabelecer, junto com representantes de sociedades médicas e entidades sociais, protocolos para indicar quais medicamentos devem ser fornecidos pelo sistema público. "O que nós estamos propondo é uma saída institucional para
tirar essa questão do âmbito da Justiça e a colocá-la no âmbito da saúde pública".

A superintendente do IBDD, Teresa Costa d’Amaral, emfatizou, entretanto, que a via judicial é
muitas vezes a única forma que as pessoas com deficiência encontram para ter acesso não só a medicamentos, mas também a tratamentos para reabilitação e equipamentos de adaptação funcional como próteses, respiradores, cadeiras de rodas e aparelhos de audição.

O escritório de advocacia do IBDD, único no país especializado na defesa dos direitos da pessoa com deficiência já encaminhou, gratuitamente, desde 2004, cerca de 400 ações judiciais, das quais 10% na área da saúde.

"O ideal é que o processo seja institucionalizado, já que é um direito das pessoas, mas, enquanto isso não acontece, vamos continuar lutando para que elas [pessoas com deficiência] sejam atendidas em suas necessidades".

O IBDD também oferece cursos de capacitação, encaminhamento ao mercado de trabalho e prática de esportes a pessoas portadoras de deficiência. Os serviços disponíveis podem ser consultados pelo telefone (21) 2535-9290 ou na página da entidade na Internet: www.ibdd.org.br

Hoje, cerca de 19 milhões de brasileiros, 10% da população do país, apresentam algum tipo de deficiência física, mental ou dos sentidos.

Fonte: Agência Brasil

27 de julho de 2007

Brasil não notifica adequadamente acidentes de trabalho

Brasília – A subnotificação de doenças e acidentes de trabalho é um problema considerado grave na área de saúde do trabalhador. A reclamação é unanimidade entre as entidades que lidam com acidentes de trabalho. A principal causa do problema é o grande número de trabalhadores informais no país.

Dados da síntese de indicadores sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que, em 2004, 30,4% da população ocupada no país tinha emprego com carteira assinada, ou três em cada dez brasileiros. Esse grupo está protegido contra os acidentes de trabalho, pois contribui para a Previdência Social, que paga auxílios-doença, auxílios-acidente e aposentadorias por invalidez.

Mas o IBGE também mostra que 22% da População Economicamente Ativa (PEA) do Brasil trabalham por conta própria, e 18,3% são empregados sem carteira assinada. Esse grupo não tem direito aos benefícios da Previdência, assim como não têm  direito os trabalhadores domésticos que não contribuem (segundo a pesquisa, o total de trabalhadores domésticos equivale a 7,7% da população ocupada) e os trabalhadores não-remunerados, que somam 7,7%. Estão protegidos por um regime especial de seguro contra acidentes de trabalho os militares e servidores estatutários, que somam 6,6% da PEA. Resumindo, não há registros de acidentes de trabalho para mais de metade dos trabalhadores brasileiros.

Em 2005, a Previdência notificou 491 mil acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, quase meio milhão de pessoas, e 2,7 mil mortes. Mas o próprio secretário de Políticas de Previdência Social do Ministério da Previdência, Helmut Schwarzer, admite que há subnotificação dessas ocorrências.

“Possivelmente esse número está subnotificado, porque nós sabemos que na Argentina, no mesmo ano, também foram notificados meio milhão de acidentes de trabalho, com uma força de trabalho muito menor do que a brasileira, o que significa que nós temos um grau de subnotificação alto”, diz.

Na opinião do coordenador da Área Técnica de Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, Marco Antônio Perez, o problema da subnotificação dificulta a realização de ações para diminuir os acidentes de trabalho no Brasil.

Ele afirma que o Sistema Único de Saúde (SUS) tem direcionado esforços para que os profissionais de saúde reconheçam mais os acidentes e doenças do trabalho no país. “A maioria do atendimentos aos trabalhadores no SUS hoje não gera informações sobre a saúde do trabalhador”.

O médico e consultor da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Zuher Handar, diz que a maior incidência de acidentes de de trabalho no Brasil é na área rural, mineração e no setor de transporte, embora geralmente não haja dados sobre essas ocorrências.

“Infelizmente no Brasil nós não temos números muito fiéis, pois são números que vêm da Previdência Social e refletem somente os trabalhadores da economia formal. Nós temos muitos trabalhadores na informalidade que se acidentam, ou adoecem, e não há uma notificação precisa às autoridades e aos organismos públicos”.

Para o secretário Helmut Schwarzer, “é preciso fazer um pacto, um amplo esforço pela formalização do trabalho no Brasil”.

Pérsio Dutra, diretor do Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho (Diesat), também reclama da subnotificação dos acidentes de trabalho no país.

“Os dados que a gente tem hoje sobre acidente de trabalho são todos fornecidos pela Previdência Social. E ela só fornece os dados dos benefícios que concedeu. O grande problema é que a Previdência Social só reconhece, segundo estudos que já foram feitos, menos de 15% daquilo que realmente é acidente ou doença de trabalho”.

Agência Brasil