28 de junho de 2007

Terapia Ocupacional: 2 vagas na Prefeitura de Louveira/SP

A Prefeitura Municipal de Louveira, interior de São Paulo, lançou edital para o preenchimento de 443 vagas para candidatos de nível fundamental completo e incompleto, médio e superior. As inscrições já estão abertas, e vão até 20 de julho. O concurso é de responsabilidade da Fundação Vunesp.

Os interessados nos cargos de ensino fundamental incompleto irão concorrer aos cargos de coveiro (2 vagas), ajudante de cozinha (10), ascensorista (2), auxiliar de limpeza (40), auxiliar de serviços gerais (40), carpinteiro (1), eletricista (2), encanador (5), marceneiro (1), merendeira (8), motorista (10), pedreiro (2) e porteiro (11). A remuneração varia entre R$ 808 e R$ 1.365.

Os que possuem ensino fundamental completo podem disputar as funções de acompanhante de transporte (5 vagas), agente de fiscalização de trânsito (2), agente escolar (20), atendente de consultório dentário (5), cozinheira (9), escriturário (30), guarda municipal masculino (13), inspetor de alunos (5), leiturista de hidrômetro (2), recepcionista (4), recreacionista (6), telefonista (1) e mecânico de máquinas pesadas (1), que exige curso profissionalizante. Os salários variam entre R$ 808 e R$ 1.633.

Enquanto quem tiver diploma de nível médio pode competir por uma das vagas de agente de fiscalização (5 vagas), estoquista (2), instrutor de artes plásticas e artesanato (1), instrutor de bordado, crochê e tricô (2), instrutor de corte e costura (1), monitor de casa abrigo (4), monitor de creche (30), monitor de informática (6), salva-vidas (2), técnico contábil (2), técnico de nutrição (2), técnico em enfermagem (7), técnico em farmácia (2), técnico em higiene dentária (4), técnico em prótese dental (1), técnico em som e iluminação (2) e técnico esportivo (3). A remuneração será entre R$ 808 e R$ 1.492.

Os graduados podem disputar as oportunidades nas áreas de serviço social (6 vagas), contabilidade (1), enfermagem (3), engenharia (1), farmácia (3), fonoaudiologia (1), música (2), medicina (25), nutrição (1), odontologia (12), educação física (8), direito (2), psicologia (4), terapia ocupacional (2), pedagogia (56), educação artística (2) e letras – português/inglês (1). O salário varia de R$ 1.299 a R$ 2.826.

Quem quiser participar do concurso deve acessar o endereço eletrônico www.vunesp.com.br. A taxa de inscrição oscila entre R$ 20 e R$ 60, de acordo com o cargo. O candidato poderá se inscrever para concorrer em até duas vagas, porém é necessário que seja observada a compatibilidade entre os dias de aplicação das provas. As provas devem ser aplicadas nas datas prováveis de 19 de agosto e 2 setembro, em Louveira.

Mais informações pelo Disque Vunesp – (11) 3874-6300 – e pela página eletrônica da Fundação.

Fonte: Correioweb 

28 de junho de 2007

Saúde amplia oferta de cirurgias bariátricas

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, assinou hoje duas novas portarias que ampliam o número de cirurgias bariátricas. As portarias aumentam os recursos, organizam filas estaduais e incluem mais duas novas técnicas para a realização da cirurgia bariátrica no Sistema Único de Saúde (SUS), inclusive a videolaparoscopia. A partir do próximo mês, a população brasileira que sofre com obesidade mórbida terá acesso a um novo tipo de atendimento que visa suprir as necessidades do paciente na integralidade do agravo e prevê o seu acompanhamento pelo resto da vida.

As portarias de números 1569 e 1570 ampliam os procedimentos cirúrgicos de consenso na literatura e amplamente discutidos com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica, com o Colégio Brasileiro de Cirurgia e com o Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva.

A assinatura das portarias foi feita durante audiência com vários representantes de entidades que lutam contra a obesidade mórbida.

De acordo com as diretrizes estabelecidas, a cirurgia bariátrica é considerada como último recurso ao obeso. Na portaria, o Ministério da Saúde incorpora a Resolução do Conselho Federal de Medicina nº 1766, do ano passado, ao definir em 18 anos a idade mínima para autorizar a realização da cirurgia. No entanto, a mesma resolução permite que idosos e jovens entre 16 anos e 18 anos possam ser operados, com a exigência de que precauções especiais e avaliação de custo benefício devem ser muito bem analisados. O paciente, para ter acesso ao procedimento, também deverá se enquadrar em algum dos critérios abaixo:

1) Apresentar Índice de Massa Corpórea igual ou superior a 40 kg/m². Para pacientes sem risco de morte, mas que comprovem tentativas de redução de peso, por dois anos, utilizando métodos que se mostraram ineficazes, como o acompanhamento nutricional, os exercícios físicos, etc;
2) Apresentar Índice de Massa Corpórea igual ou superior a 35 kg/m², associado à hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia, doenças articulares degenerativas ou outras doenças determinadas pela obesidade com risco de morte;

Para calcular o IMC basta dividir o peso pela altura ao quadrado (IMC = peso / altura²).
Com as novas portarias, o governo federal quer oferecer 6 mil cirurgias. Em 2006, foram realizadas mais de 2,5 mil cirurgias pelo SUS. Desde 2002, foram 9.945 cirurgias, ao custo de R$ 31,5 milhões.
Temporão disse que os recursos para cirurgia bariátrica serão aumentados, passando dos atuais R$ 8 milhões/ano para cerca de R$ 20 milhões/ano.

Para cada grupo de 4 milhões de habitantes haverá uma unidade de alta complexidade em cirurgia bariátrica. Os 53 hospitais já credenciados em todo o País terão de cumprir as diretrizes estabelecidas com relação à segurança técnica do procedimento, bem como a realização de um número mínimo de procedimentos, sob pena de serem descredenciados. 

Com vistas à organização do sistema, a partir de agora, as secretarias estaduais de saúde serão as responsáveis pela triagem e pelo encaminhamento do paciente à cirurgia. Dessa maneira, cada estado terá uma lista única de pacientes.

Para entrar na fila, o paciente se dirige a qualquer posto de saúde e o médico, após avaliação clínica de que a pessoa se enquadra nos critérios acima, encaminha-o para a secretaria estadual. Esse paciente seguirá à unidade de saúde que o avaliará e o incluirá num programa nutricional, com acompanhamento psiquiátrico, onde a finalidade é não operar. Se não houver sucesso no acompanhamento, a cirurgia será realizada.

O objetivo do governo federal é evitar que entre na fila aquele paciente que engordou há pouco tempo e quer fazer a cirurgia. E ainda pacientes sem indicação cirúrgica, ou seja, sem obesidade mórbida, que deveriam estar sendo atendidos na clínica médica.

Pacientes com risco de morte não entram no programa de acompanhamento nutricional por dois anos. De acordo com o critério de gravidade, exposto acima, esse paciente passará na frente. Dentro da unidade de saúde, o critério é uma combinação de casos graves com a fila da secretaria estadual.

O paciente operado terá acompanhamento pela Unidade de Alta Complexidade em Cirurgia Bariátrica que realizou o procedimento cirúrgico. No primeiro ano após a cirurgia, o acompanhamento será a cada três meses. No segundo ano, de seis em seis meses. Depois desse período, o acompanhamento será anual.

O ministro se comprometeu a realizar uma campanha de prevenção da obesidade. Essa campanha incentivará a alimentação correta e a prática regular de atividades físicas. Também disse que o Ministério da Saúde trabalhará em conjunto com as organizações não-governamentais do setor e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica para criar o Comitê Nacional Permanente de Combate à Obesidade.

Confira a lista dos Centros Nacionais de Cirurgia Bariátrica

Mais informações
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27 de junho de 2007

XXIII Congresso Nacional das Secretarias Municipais de Saúde do Conasems

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Clique na figura abaixo para ver uma prévia da apresentação do Balé Bolshoi, que se apresentará após a abertura oficial do XXIII Congresso, no dia 27.
(Fonte: Conasems)
 
 

 

 

Começou hoje (27) em Joinville, Santa Catarina, o XXIII Congresso Nacional das Secretarias Municipais de Saúde do Conasems – Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde. Com o tema Pacto pela Saúde no Brasil: Avanços e Desafios, o evento agrega também o IV Congresso de Saúde, Cultura e Paz e não Violência, e reúne gestores da saúde pública de todo o Brasil do dia 27 a 30 de junho.

 

 

O presidente do Coffito, Dr. José Euclides Poubel, participa do evento e garante que a oportunidade de integração com os gestores da saúde pública vai permitir resultados significativos para todo o País. “O primeiro dia já está sendo uma demonstração de que estamos aqui realmente para firmar um pacto pela saúde no Brasil”, afirmou.

 

 

A vice-presidente do Coffito, Dra Ana Cristhina Brasil, que também é coordenadora da Comissão de Orçamento e Financiamento do Conselho Nacional de Saúde (Cofin) participou da Oficina “Economia da Saúde: Financiamento e Alocação de Recursos”. A vice-presidente alerta para a importância do conhecimento sobre todas as etapas do orçamento público. “Já fizemos oficinas como essa com a Cofin em Brasília, reunindo gestores de diversos estados, e os resultados são muito positivos. Quanto mais conhecermos cada etapa, cada procedimento, mais condições teremos de atuar no processo”, afirma ela. A oficina é parte da programação pré-congresso, que acontece das 9h às 18h e reúne diversos grupos temáticos.

 

De acordo com o presidente do Crefito 10, Dr. Paulo Crocomo, que também esteve presente na Oficina, foi um debate aberto com cerca de 300 participantes. “Lamentamos que todos os gestores em saúde  não estavam na ocasião, mesmo assim foi muito produtivo. Reclamar que não temos verbas é muito fácil mas entender como funciona o orçamento, o que define os recursos que serão investidos na saúde, como são distribuídos, como prestar conta corretamente para poder receber recursos sempre, elaborar projetos é muito complexo. Por isso   precisamos conhecer o processo para, não cobrar, mas trabalhar cada vez mais por uma saúde melhor em nosso país. Esta é a essência do planejamento de recursos em saúde”, explica ele.  

 

Cerca de 2 mil pessoas devem participar das oficinas, debates e discussões que acontecem no Centreventos Cau Hansen da "cidade das flores", como Joinville é conhecida.

 

 

Abertura e programação

 

A cerimônia oficial de abertura do evento, que terá a participação do Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, acontece às 19h30, no Espaço Arena. Uma apresentação do Balé Bolshoi concluirá o primeiro dia do evento. (veja o vídeo)

 

As mesas do Pacto em Defesa do SUS  Garantia de Financiamento, Promoção da Cidadania e Repolitização da Saúde; e do Pacto pela Vida e o Processo de Produção do Cuidado na Saúde estão programadas para acontecerem no segundo dia de evento. Os painéis, que terão como temas inclusão digital e controle social, fitoterapia, saúde mental e a apresentação de experiências municipais exitosas, entre outras, também acontecerão no dia 28. À noite, o lançamento das Revistas do CONASEMS, em parceria com o CEBES, encerra as festividades.
 
As mesas do Pacto pela Saúde e o processo de descentralização da Saúde e da Saúde e Cultura de Paz estão programadas para ocupar a maior parte do dia 29 de junho, a partir das 9h. Às 18h, ocorrerá o Ato Pela Paz e a entrega das Medalhas Dom Helder Câmara. A apresentação cultural ficará por conta da companhia de teatro Cênica, que apresentará a peça Metamorfose e Cia. Cênica.

 

As reuniões regionais de gestores darão início ao último dia de Congresso, que terá uma edição especial do Café com Idéias, o Café Rural com Idéia, onde os avanços e desafios do Pacto pela Saúde no Brasil serão discutidos. Durante o almoço, pôsteres e vídeos relacionados à gestão e temas de Saúde, cultura de paz e não violência serão apresentados. Às 13h, acontecerá a plenária para eleger a Diretoria para o biênio 2007/2009, o local para o Congresso de 2009, além da aprovação da Carta de Joinville.

 

Veja a programação completa

 

DIA 27

 

8h30 às 18h30 – Exposições "Brasil: aqui tem SUS" e "Saúde, Cultura de Paz e Não Violência" – Espaços dos Standes

 

9h às 18h – Oficinas Pré-Congresso

 

1 – Gestão do Trabalho e Educação na Saúde – Sala Sergio Arouca – 100 vagas
2 – Gestão Participativa e Controle Social – Sala Sudeste – 50 vagas
3 – Integralidade da Atenção à Saúde – Sala Centro Oeste – 50 vagas
4 – Assistência Farmacêutica – Sala Nordeste – 50 vagas
5 – Municipalização e Descentralização – Sala Sul – 50 vagas
6 – Economia da Saúde: Financiamento e Alocação de Recursos – Sala Oswaldo Cruz – 200 vagas
7 – Saúde e Cultura de Paz – Sala Gandhi – 50 vagas
8 – Construindo e Operando o Pacto pela Saúde no Município – Sala Carlos Chagas – 100 vagas
9 – Fundação Estatal: novo modelo de gestão e Judicialização da Saúde: pontos e contrapontos – Sala David Capistrano – 100 vagas

I Fórum de Gestores Locais de Saúde do Mercosul – Sala Norte

 

12h30 às 14h30 – Almoço

 – Apresentação de pôsteres e projeção de vídeos com temas de gestão e temas de saúde, cultura de paz e não-violência – Espaço dos Estandes.
 – Apresentação de teatro infanto-juvenil "A Gota D’Água" (30 min); Dança e Coral das Escolas da Rede Municipal de Educação de Joinville – Praça de Alimentação

  

18h – Filme – Políticas de Saúde no Brasil "Um século de luta pelo direito à saúde" – Sala Oswaldo Cruz

 

19h30 – Cerimônia Oficial de abertura do evento – Espaço ARENA – cantora soprano – Hino Nacional Brasileiro

 

21h – Apresentação Balé Bolshoi – Espaço ARENA – Coquetel com apresentação de Saxofone

 

DIA 28

 

8h30 às 18h30 – Exposições "Brasil: aqui tem SUS" e "Saúde, Cultura de Paz e Não Violência" – Espaços dos Standes

 

9 h – Mesa 1: O Pacto em Defesa do SUS – Garantia de Financiamento, Promoção da Cidadania e Repolitização da Saúde – Espaço ARENA

 

1. Presidente do CONASEMS – Helvécio Miranda Magalhães Júnior
2. Presidente do CONASS – Osmar Terra
3. Representante do Ministério da Saúde
4. Presidente do Conselho Nacional de Saúde – Francisco Batista Junior
5. CNM – Confederação Nacional dos Municípios
6. FNP – Frente Nacional de Prefeitos
7. AMB – Associação dos Municípios Brasileiros
8. Presidência da Câmara dos Deputados
Coordenador: José Sival Clemente da Silva – Vice-Presidente do CONASEMS e Secretário Municipal de Saúde de Jacaré dos Homens/AL
 
13h às 15h – Almoço
– Apresentação de pôsteres e projeção de vídeos com temas de gestão e temas de saúde, cultura de paz e não violência – Espaço dos Standes
– Apresentação da Companhia de Teatro Arlequim "Retratos de Família Descobre a AIDS" e outras apresentações culturais – Praça de alimentação

  

15h – Mesa 2: O Pacto pela Vida e o Processo de Produção do Cuidado na Saúde – Espaço ARENA
1. CONASEMS – Aparecida Linhares Pimenta – Secretária Municipal de saúde de Amparo/SP
2. CONASS
3. Ministério da Saúde
4. UNICAMP – Emerson Merhy
Coordenador: Luis Soares – Diretor Administrativo do CONASEMS e Secretário Municipal de Saúde de Cotriguaçú/MT
 
18h às 19 h – Painéis

– Inclusão Digital e Controle Social no SUS – Sala Sul
– Plantas Medicinais e Fitoterapia no SUS – Sala Sudeste
– Instituto do Câncer – INCA – Sala Centro-Oeste
– Situação Nacional e Experiências Municipais Exitosas – Sala Nordeste
– A RIPSA (Rede Interagencial de Informações para a Saúde) na Construção de Informações para o SUS – Sala Norte
– Controle Social no SUS – Tenda Paulo Freire
– Saúde Mental no Pacto pela Saúde – Sala Gandhi
– Agência Nacional de Saúde Suplementar – Sala Sérgio Arouca

 

– O Papel do Gestor da Saúde no Programa Bolsa Família – MDS – Sala Carlos Chagas
– Determinantes Sociais da Saúde – Sala Oswaldo Cruz
– Avaliação do Processo de Práticas de Gestão Municipal de Saúde: Resultados Preliminares – Sala David Capistrano

 

19h – Lançamento das Revistas e Livro – Espaço ARENA decorado com orquídeas e apresentação do Coral da Univille

1 – Saberes e Práticas – parceria com o CEBES/CONASEMS
2 – Saúde e Paz – parceria com o CEBES/CONASEMS

3 – Redes de Paz – SMS São Paulo e Ministério da Saúde
4 – Rede Câncer – INCA
5 – CD – Guia Câncer da A a Z – INCA

6 – Livro – Saúde da Família: boas práticas e círculos virtuosos – autor Flavio Goulart

 

DIA 29

 

8h30 às 18h30 – Exposições "Brasil: aqui tem SUS" e "Saúde, Cultura de Paz e Não Violência" – Espaços dos Standes

9h – Mesa 3: O Pacto de Gestão e o processo de Descentralização da Saúde – Espaço ARENA

1. CONASEMS: Leda Lúcia Couto de Vasconcelos – Secretária Extraordinária de Urgências e Emergências do CONASEMS e Secretária Municipal de Saúde de Aracaju/SE
2. Representante do CONASS
3. Representante do Ministério da Saúde
Coordenador: Antônio Carlos Figueiredo Nardi – Diretor Financeiro do CONASEMS e Secretário Municipal de saúde de Maringá/PR

 

12h às 14h – Almoço
 
1 – Apresentação de pôsteres e projeção de vídeos com temas de gestão e temas de saúde, cultura de paz e não violência – Espaço dos Standes
2 – Apresentações Culturais de Músicas e Danças – Praça de Alimentação 

 

14h – Mesa 4 – Saúde e Cultura de Paz e Não Violência – Espaço ARENA

 

1. Representante do Ministério da Saúde
2. Representante de Bogotá – Colômbia
3. Gestor do Programa Belo Horizonte Cidadania – Marcelo Mourão
4. Coordenadora da Rede de Atenção Integral às Vítimas de Violência da Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis – Carmem Lúcia Luiz
5. Debatedor: Luiz Odorico Monteiro de Andrade – Diretor Comunicação Social do CONASEMS e Secretário Municipal de Saúde de Fortaleza
Coordenador: Álvaro Túlio Fortes – Diretor de Descentralização e Regionalização do CONASEMS e Secretário Municipal de Saúde de Alto Alegre/RR

 

18h – ATO PELA PAZ: Entrega das Medalhas Dom Helder Câmara e apresentação do Teatro "Metamorfose e Cia. Cênica" – Espaço ARENA

 

21h – Jantar Festivo de Confraternização para os Congressistas – Apresentação de Show da Banda Local

 

DIA 30

 

8h30 às 18h30 – Exposições "Brasil: aqui tem SUS" e "Saúde, Cultura de Paz e Não Violência" – Espaços dos Standes

 
8h30 às 10h30

 

a) – Reuniões Regionais de Secretários Municipais de Saúde. (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul)

 

b) – Café Rural com Idéias – Pacto pela Saúde no Brasil: Avanços e Desafios. Apresentação de Violino – Sala Carlos Chagas

 

10h às 11h – Cerimônia de Entrega de Computadores para Conselhos de Saúde – Projeto de Inclusão Digital Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde – Antonio Alves de Souza

11h às 13h – Almoço

– Apresentação de pôsteres e vídeos com temas de gestão e temas de saúde, cultura de paz e não violência. Espaço dos Estandes
– Apresentação Musical do Conjunto Harmônicas de Joinville, tipicamente alemão – Praça de Alimentação

 

13h – PLENÁRIA

a) – Eleição da Diretoria para o biênio 2007/2009.
b) – Aprovação da Prestação de Contas e do Relatório de Gestão – Biênio 2005/2007

c) – Escolha do local para o Congresso de 2009
d) – Aprovação da Carta de Joinville.

 

Agência Coffito

 

 

25 de junho de 2007

Começa hoje venda de anticoncepcionais femininos na Farmácia Popular

Brasília – Começa hoje (25) a venda de anticoncepcionais femininos nas farmácias populares e nos estabelecimentos credenciados para vender os medicamentos que exibem a marca “Aqui tem Farmácia Popular”. Até o fim do ano, o Ministério da Saúde planeja investir R$ 228 milhões no programa Farmácia Popular, que completa três anos de criação neste mês.

Cerca de 11,8 milhões pessoas compraram remédios com até 90% de desconto. O programa disponibiliza, por exemplo, remédios para hipertensão e diabetes. O consumidor precisa apresentar o CPF e a receita médica na hora da compra.

De acordo com o diretor de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, Dirceu Barbano, as farmácias populares estão atendendo os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e também os pacientes que têm plano de saúde.

O mais importante, de acordo com o diretor, é que o paciente não interrompa o tratamento por falta de dinheiro para comprar os remédios.

“O programa atende hoje tanto aqueles usuários do SUS que preferem utilizar o programa Farmácia Popular quanto essa outra parcela da população que utilizava o sistema privado de saúde, mas tinha uma dificuldade enorme em adquirir o medicamento”.

O diretor completou dizendo que “esse público quando usa o sistema privado, não adquire o medicamento e trata mal as suas patologias, depois normalmente recorre ao sistema público de saúde, já com um caso mais grave decorrente de um tratamento irregular de suas doenças”.

A dona de casa Maria Aparecida Ribeiro compra remédios controlados para a pressão e o coração há dois anos na Farmácia Popular. Ela está satisfeita com a economia. “Às vezes, o medicamento genérico que tomo e estou acostumada a comprar na farmácia custa R$ 30 na farmácia particular, lá na Farmácia Popular eu compro por R$ 10”.

Para ela, o menor preço é a vantagem do programa. “Se eu vou a uma farmácia normal e comprava uma caixa, lá eu compro duas. Dependendo do medicamento eu compro até três”, conta Maria Aparecida.

Informações sobre a lista dos medicamentos oferecidos, endereços e cadastramentos de farmácias e drogarias podem ser obtidas na internet na página do Ministério da Saúde www.saude.gov.br <http://www.saude.gov.br> ou pelo telefone 0800 61 19 97. A ligação é de graça.

Fonte: Agência Brasil

25 de junho de 2007

Abenfisio propõe soluções para a inserção da Fisioterapia na Atenção Básica

Nos dias 7, 8 e 9 de junho a cidade de Canela, no Rio Grande do Sul, sediou três eventos da Fisioterapia ao mesmo tempo: o XVI Fórum Nacional de Ensino em Fisioterapia da Abenfisio, o X Encontro Nacional de Coordenadores de Cursos de Fisioterapia e a I Mostra Nacional de Experiências de Ensino, Serviço e Comunidade, Promovidos pela Associação Brasileira de Ensino em Fisioterapia – Abenfisio.

“Fisioterapia na Atenção Básica: Interações do Ensino, Serviço e Comunidade”. Este foi o eixo temático das discussões propostas pela associação. De acordo com a Dra. Tânia Cristina Fleig, membro da Comissão Executiva do XVI Fórum da ABENFISIO, os espaços de discussão e reflexão delinearam o atual cenário da saúde coletiva e situaram a Fisioterapia nos diferentes contextos nacionais. Foram apontados problemas reais envolvendo os campos do Ensino, do Serviço, da Gestão e do Controle Social. “Para cada problema foi apresentada uma proposição para interagir com esse cenário, norteando e sustentando ações de mudanças”, explicou.

Qualidade do ensino e interação com a comunidade

O documento final do Fórum de Canela trouxe propostas de atuação direta da Abenfisio na questão da qualidade da formação profissional, entre elas uma maior interação sobre instâncias ligadas ao ensino – Ministério da Educação.

Uma outra proposta é adotar uma Educação Permanente em Saúde como estratégia estruturante para formação de um corpo docente integrado ao SUS, além de ações de ensino com impacto na comunidade e criação de metodologias que envolvam os estudantes com a realidade, desde o começo do curso. O Fórum também propôs uma revisão dos Planos Político-Pedagógicos, orientados pelo conceito ampliado de saúde.

Para a Dra. Ana Cristhina Brasil, vice-presidente do Coffito, um dos principais pontos discutidos no Fórum foi a importância de rever a questão da proliferação de cursos. Ela enfatizou a necessidade de que os novos cursos de Fisioterapia sigam os critérios do Conselho Nacional de Saúde – CNS, e disse ainda que o documento final será encaminhado aos ministérios da Educação e da Saúde. “A interface com os Ministérios se torna mais fácil por estarmos em uma Associação. Precisamos usar essa força para melhorar a qualidade do ensino”, destacou.  Ana Cristhina também ressaltou as discussões em torno do estágio e das atividades práticas e complementares, e falou sobre a ocorrência do estágio “extra-curricular”, atividade não reconhecida pelas instituições de ensino, e que implica exercício ilegal da profissão.

Parcerias com Conselhos

A Dra. Francisca Rego, diretora-secretária do Coffito, chamou a atenção para uma outra importante conclusão dos participantes do fórum: o fortalecimento da parceria entre a Abenfisio e o Sistema Coffito/Crefitos a partir de uma agenda permanente de trabalho.

“Também se falou em estimular a parceria entre a Abenfisio e as associações regionais sócio-culturais-científicas, e na sensibilização de gestores para garantir a participação de professores e estudantes nos espaços de discussões da Associação”, disse.

Segundo a Dra. Francisca, um assunto que também vem sendo tratado pela Abenfisio é a questão da carga horária mínima para os cursos de fisioterapia. Em 2004, um parecer do Ministério da Educação previa a redução da carga horária de alguns cursos na área da saúde, entre eles o de Fisioterapia, que cairia de 4.500 para 3.200 horas.

O parecer ainda está sendo revisto pelo Conselho Nacional de Educação, e o Ministério ainda não se posicionou novamente sobre o tema. “Mas a luta da Abenfisio e do Coffito é que sejam mantidas as 4.500 horas, carga horária ideal para garantir a formação e a qualidade da formação profissional”, afirmou a diretora, que também atua como  coordenadora da Comissão de Educação do Conselho.

Mostra de Experiências

O evento contou ainda com uma idéia inovadora: a I Mostra Nacional de Experiências Ensino, Serviço e Comunidade, um espaço para a reflexão sobre as relações entre o processo de inserção do fisioterapeuta nas equipes de saúde e na educação em saúde. Acadêmicos, docentes e profissionais fisioterapeutas divulgaram novas ações e metodologias de trabalho e de ensino relacionados ao sistema de saúde vigente no país, e à atenção integral da saúde no sistema regionalizado e hierarquizado de referência e contra-referência.

De acordo com a Dra. Tânia Fleig, “foi gratificante a resposta dos participantes, que trouxeram para os momentos de convivência, as inúmeras formas de inserção e de parcerias desenvolvidas pelos atores presentes nos cursos de graduação em Fisioterapia de todo o Brasil”.

Segundo ela, pôde-se assim considerar a realidade da inserção da Fisioterapia na atenção básica, que se distingue por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo; por meio de práticas gerenciais e sanitárias, democráticas e participativas, sob a forma de trabalho em equipe, dirigidas à população de territórios bem delimitados, considerando a diversidade existente no espaço em que vivem as comunidades a serem assistidas.  Os resumos dos trabalhos inscritos e apresentados na Mostra serão publicados na próxima edição da revista Terapia Manual.

Espaço de debate e construção de consensos

Para o Dr. Fernando Ferrari, coordenador do CICAT – Comitê Interdisciplinar Científico, Acadêmico e do Trabalho – do Coffito, os fóruns da ABENFISIO vêm cumprindo um importante papel. “Além de abrir espaço de construção de consensos acerca de questões pertinentes à formação e à atuação do fisioterapeuta, os fóruns são também momentos de socialização da acumulação histórica que esta entidade alcançou ao longo de sua trajetória”, disse. “A cada evento novos parceiros são incorporados e contagiados pelo ambiente democrático, de respeito, e pelo alto nível do debate”, completou.

Resultado Positivo

“Diante dos resultados obtidos, percebe-se que a ABENFISIO é uma associação agregadora dos atores que entendem a necessidade de diálogo frente ao processo de formação dos profissionais fisioterapeutas, afinando o discurso com o contexto apresentado nos Projetos Pedagógicos de Cursos de Graduação em Fisioterapia e com as ações desenvolvidas nas práticas cotidianas do fisioterapeuta”, avalia Tânia Fleig.

Para ela, a cada momento de participação em Fóruns Nacionais e Regionais de discussão do Ensino de Fisioterapia, um maior número de pessoas vem assumindo compromissos e responsabilizando-se coletivamente quanto aos processos de mudanças.

Agência Coffito

25 de junho de 2007

Carta do Maranhão: compromisso coletivo para o acesso de Terapia Ocupacional aos cidadãos

“Concluímos esta Carta do Maranhão – que representa o compromisso com as políticas públicas, com o sistema único de saúde e com a organização da classe dos Terapeutas ocupacionais que anseiam e reivindicam a contrapartida dos gestores públicos – assumindo esse compromisso coletivo, com ações políticas que garantam o acesso de Terapia Ocupacional aos cidadãos maranhenses”. Esse é o trecho final da Carta do Maranhão, encaminhada nesta segunda-feira (25) à Agência Coffito e resultado do I Encontro Estadual de Terapeutas Ocupacionais do Maranhão – EETOMA, realizado de 13 a 16/6/07 na cidade de São Luís, no Maranhão.

Realizado pela ONG Juventude Sem Fronteiras, presidida pela terapeuta ocupacional Dra Cláudia Damasceno, em parceria com a Delegacia do Crefito 12, no Maranhão, e sob a coordenação da Dr.ª Creuza Lázaro, o I EETOMA foi um marco na história da terapia ocupacional do Maranhão, e a coordenação do evento avisa: “não medirá esforços em buscar todos os espaços que foram e os que tornar-se-ão abertos para a visibilidade da terapia ocupacional”.

A vice-presidente do Coffito, Dr.ª Ana Cristhina de Oliveira Brasil, proferiu a palestra magna com o tema “XII Conferência Nacional de Saúde: Resultados e Perspectivas para a Terapia Ocupacional”, na qual abordou os pontos fundamentais para o fortalecimento da identidade profissional e crescimento da categoria de Terapia Ocupacional. 

Durante a palestra, a Dr.ª Ana Cristhina destacou tópicos do Relatório Final da XII CNS que dizem respeito especificamente à Terapia Ocupacional e à necessidade de formação de equipes multiprofissionais, indispensáveis para a implementação da Política Nacional de Saúde que visa a atenção integral à saúde da população, com ênfase na estratégia e Programa de Saúde da Família (PSF).
Debates

A discussão nas mesas redondas incluíram: – a identidade política da terapia ocupacional; – o papel da academia junto ao mercado de trabalho para terapeutas ocupacionais; – processo de sindicalização; – terapeutas ocupacionais e os desafios nas políticas de saúde, além de contar com relatos de experiências de 12 profissionais terapeutas ocupacionais que atuam em áreas variadas de assistência, em diversos municípios do Maranhão.

Também foram convidados a proferirem palestras o membro da Mesa Diretora do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e presidente do Morhan – Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase, Artur Moreira de Sousa e a terapeuta ocupacional, diretora-tesoureira do Coffito, Dra Maria Lívia Carvalho Garbi Holsbach. Também participaram o assessor técnico do Coffito, Dr. Denilson Magalhães; a vice-presidente do Crefito 12, Dra. Tonya Penna de Carvalho Pinheiro de Souza e a presidente do Crefito 1, Dra Luziana Carvalho de Albuquerque Maranhão.

Diversas autoridades locais e regionais também participaram do Encontro. Ao final do evento, a Dra Creuza Lázaro fez a leitura da Carta do Maranhão, dirigida às autoridades políticas presentes, reafirmando que a entrega do documento será feita oficialmente, de acordo com a tramitação legal necessária.

Logo depois foram entregues os troféus “Amigos da Terapia Ocupacional”. De acordo com a coordenação do evento, o I EETOMA possibilitou ainda mais a proximidade dos profissionais e estudantes, com as representações da Terapia Ocupacional em âmbitos nacional e regional: Coffito e Crefito-12, fazendo ver a disponibilidade dos Conselhos em buscar a valorização profissional dos terapeutas ocupacionais que representam.

Agência Coffito

Com informações do Dr. Denílson Magalhães (assessor técnico do Coffito) 

Fotos: Crefito 12

23 de junho de 2007

Jornal O Povo: Terapia no cavalo ajuda 10 alunos autistas

EQUOTERAPIA

Terapia no cavalo ajuda 10 alunos autistas

Lucinthya Gomes
Especial para O POVO

Autistas assistidos pela Casa da Esperança participam de projeto de equoterapia, que é uma modalidade de terapia com cavalos. O trabalho é desenvolvido em parceria com Cavalaria da Polícia Militar do Ceará

No primeiro contato, a sensação foi de medo. Medo do cavalo, medo de montar, medo de cair. Mas, passado pouco mais de um mês da equoterapia (modalidade de terapia com cavalos), autistas assistidos pela Casa da Esperança já apresentam sinais dos benefícios. À medida que o medo inicial é vencido, por meio de vários métodos de aproximação com os cavalos, eles têm oportunidade de melhorar as relações sociais, a ansiedade e a participação nas atividades. A modalidade de terapia, que foge da rotina, beneficia também o equilíbrio, a coordenação motora e a postura.

O trabalho é resultado de parceria firmada entre a Casa da Esperança e a Cavalaria da Polícia Militar do Ceará, sendo realizado às terças e quintas-feiras pela manhã. Por enquanto, apenas dez dos mais de 250 alunos da Fundação estão participando. A idéia é expandir o projeto, possibilitando a equoterapia para outros alunos. Conforme o equitador, capitão Daíso Rodrigues Filho, as conquistas de um trabalho realizado com autistas são recompensadoras. Observa-se o caso de alunos que já têm domínio do cavalo, compreendem os sinais emitidos por ele, fazem conversões, como Sávio Gabriel de Queiroz, de 11 anos.

“Você vê que eles não são limitados como a gente imagina. Quando você vê o retorno, é uma conquista. Não foi tão difícil”, afirma o capitão. De acordo com ele, cada criança ou jovem reage de um modo diferente às atividades. Everton Lima, 21, que também é autista, é um dos jovens que participam das aulas de equitação e sente os resultados. “Vai cair, vai cair”, temia, enquanto montava no cavalo. Mas bastou o animal dar alguns galopes, para ele se sentir mais à vontade.

Nas primeiras aulas, Everton, sempre pedia a presença do equitador, para poder se apoiar e se sentir mais seguro. Agora, ele já fica sozinho por alguns instantes. “Logo no primeiro dia, ele aceitou subir no cavalo, mesmo que com um pouquinho de medo. Ele está melhorando muito, está trabalhando a postura”, diz a mãe, Arlinete de Lima, 56. Mas, os benefícios da equoterapia já são percebidos também no comportamento de Everton. “Eu estou muito feliz, porque tem melhorado a socialização, a interação com as pessoas. A comunicação dele está muito melhor”, comemora.

A terapeuta ocupacional da Casa da Esperança, Ulânova Coelho, que coordena o setor de estimulação neurosensorial da Fundação, afirma que as crianças escolhidas apresentam agitação considerável e têm alguma dificuldade de executar as atividades propostas. “Com esse projeto, eles estão mais calmos, participam melhor das atividades da Casa, do contexto familiar. A equoterapia traz benefícios para a questão social, para o vínculo, interação e atividades de grupo. A ansiedade diminui consideravelmente”, explica. Segundo ela, o maior objetivo é que cada criança conquiste a independência, podendo montar sozinhas.

SOBRE EQUOTERAPIA
http://www.equoterapia.org.br

EMAIS

A equoterapia é um método terapêutico e educacional que utiliza cavalos, proporcionando abordagem interdisciplinar e trazendo benefícios na área da saúde, educação e equitação, importantes para o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas portadoras de deficiência.

Segundo o equitador, capitão Daíso Rodrigues Filho, o primeiro passo para driblar o medo é adotar métodos de aproximação do jovem com o cavalo. Eles dão alimentação, fazem carinho, tocam no pêlo e conduzem os animais.

Com poucas aulas, os alunos já estão bem familiarizados. “No começo eles não querem se aproximar. Mas é possível acompanhar a evolução da criança. Eles chegam correndo, fazem questão de montar, chamam os cavalos pelo nome”, comemora.

SOBRE O AUTISMO

O autismo é um transtorno invasivo do desenvolvimento infantil (TID) que afeta uma em cada mil crianças nascidas vivas no mundo. As crianças são na sua maioria do sexo masculino.

Os problemas que compõem o espectro do autismo geralmente se manifestam antes do terceiro ano de vida e afetam a capacidade de comunicação (fala, gestos e níveis não verbais de comunicação), o modo de brincar, o comportamento e a socialização da criança, que geralmente se isola e não participa de brincadeiras imaginativas com outras crianças.

O diagnóstico deve ser feito por um médico o mais precoce possível, para dar início às intervenções terapêuticas e pedagógicas adequadas e aumentar as chances de uma vida feliz e produtiva no futuro.

Fonte: Jornal O Povo

22 de junho de 2007

Conselhão: pauta da reunião inclui Mercosul e relatórios do Pautar Brasil

Coordenado pelo presidente do Coffito, Dr. José Euclides Poubel e Silva, o Fórum dos Conselhos de Profissões Regulamentadas reuniu-se na tarde desta quinta-feira (21) na sede do Conselho Federal de Administração,
em Brasília. A pauta incluiu a prestação de contas do Pautar Brasil, a discussão sobre o exame de proficiência e uma palestra sobre abertura no setor de comércio e serviços no Mercosul, com o diretor Secretaria de Comércio e Serviço do Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio, Maurício Lucena do Val.

 

Durante a primeira parte da reunião o presidente do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social – IBDES, Heitor Kuser, apresentou os relatórios do Pautar Brasil, evento que reuniu os Conselhos Federais e mostrou os projetos que cada um deles tem para o país (veja mais sobre o evento em www.ibdes.org.br). O presidente do IBDES também apresentou o projeto do Portal das Profissões, que vai permitir maior integração entre os Conselhos, profissionais e sociedade.

De acordo com o presidente do Coffito, o evento deve ficar marcado na história dos Conselhos. “Não faltou o empenho dos Conselhos e do IBDES para que o pautar Brasil fosse o sucesso que foi. Tivemos debates qualificados, discussões importantes e projetos que podem fazer a diferença no desenvolvimento deste País”, disse.

 

Depois da apresentação do IBDES, foi a vez dos presidentes e representantes dos Conselhos Federais acompanharem a palestra do diretor Maurício Lucena do Val. Ele propôs aos presidentes dos Conselhos presentes a integração dos conselhos para uma participação mais efetiva das profissões nas relações do Mercosul. Sugeriu ainda que Conselhos façam uma reunião de capacitação para que este setor de comércio e serviço possa dar subsídios, identificar os interesse dos conselhos e buscar o nivelamento mínimo para elaborar, apresentar, orientar e também resgatar as preocupações dos conselhos federais para as relações exteriores e atividades profissionais do Mercosul. A sugestão foi aceita e a reunião será organizada pelo Conselho Federal de engenharia e Arquitetura (Confea) que já possui algumas experiências em relações com o Mercosul, vai realizar o encontro.

União é essencial

 

O assessor parlamentar do Coffito, Jenner de Morais, explica que, como no Mercosul já estão adiantadas as negociações para a abertura de serviço às profissões da área de saúde, já existem negociações para parcerias no exterior. “Porém, outros conselhos ainda não puderam tratar isso diretamente, com exceção do Conselho de Engenharia, que já faz esta relação, pela abertura do mercado de telecomunicações e a entrada de muitos profissionais de empresas telefônicas do exterior no Brasil que geralmente são engenheiros, e então o Confea teve que se inserir nesta discussão e tratar essa relação com os países do Mercosul que estavam habilitados e acostumados a fazer isso”, afirma Jenner.

 

Segundo ele, o Conselho Federal de Administração recentemente foi chamado no Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio e resolveu estender o convite para as outras profissões que compõem o Fórum das Profissões Regulamentadas. “A partir dessa palestra vamos organizar a inserção dos conselhos com as pessoas  das assessorias e das diretorias que tem os métodos para nivelar as informações a manter todos os Conselhos no mesmo nível de conhecimento sobre serviços no Mercosul”, explica Jenner.

Para Jenner, depois desse processo de qualificação os Conselhos estarão prontos para discutir detalhadamente com os negociadores no Mercosul, de uma forma que se possa assessorar esses negociadores. “Entendendo as características vamos passar a nos reunir com os Ministérios envolvidos nessas relações exteriores e poderemos assessorar os negociadores brasileiros no Mercosul”, defende Jenner, reafirmando que a relação ficará mais qualificada. “Poderemos mapear e entender como a se processam as decisões na mesa de negociações. A gente não vai chegar lá com problemas pequenos ou suposições; a gente vai assessorar de maneira qualificada”, conclui.

 

Agência Coffito

Para Poubel, a união das profissões regulamentadas é essencial. “O Conselhão reúne 80 profissões; se cada uma tentar negociar e articular idéias e ações isoladas fica impossível uma atuação forte e permanente do. Mas a partir de agora temos a possibilidade de tentarmos um trabalho unificado com o Ministério e as secretarias que abrangem esse tema. Poderemos enfim, estruturar e organizar esta discussão. Com esta contribuição do Ministério e as outras discussões traçadas aqui, avalio que foi altamente produtiva a reunião, principalmente pela avaliação positiva do Pautar Brasil. Tivemos aqui a participação expressiva de oito presidentes de Conselhos. O Conselhão está cada vez mais estruturado e deixando muito clara a posição de que precisamos unificar nossas ações”, afirmou o presidente do Coffito.

O coordenador do Conselhão Dr. Euclides Poubel, considerou de extrema importância a exposição do diretor. “Esse assunto vem sendo tratado isoladamente por um conselho ou por determinadas áreas do conhecimento. Isso no desperta agora para trabalharmos de forma coletiva e organizada para nivelarmos as informações necessárias para esta relação, tanto legislativas, quanto de procedimentos referentes aos diversos serviços que o Mercosul pode oferecer”, explica.

22 de junho de 2007

Audiência Pública discute fiscalização e exames de proficiência

Brasília – Discutir a conveniência de uma lei geral sobre a fiscalização que é feita pelos Conselhos Profissionais e a exigência de exames de proficiência como condição para exercício profissional. Esse foi o tema da Audiência Pública realizada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados na manhã desta quinta-feira (21). Na abertura da audiência, o deputado Fernando Coruja, autor do requerimento, questionou a necessidade de regulamentação das profissões, devido ao grande número de pedidos que chegam ao Congresso. Falou ainda na necessidade de uma avaliação periódica dos profissionais, a fim de fornecer à população um atendimento de qualidade além de garantir aos profissionais, condições de manter suas profissões.  O presidente do Coffito, e coordenador do Fórum dos Conselhos de Profissões Regulamentadas – o Conselhão, Dr. José Euclides Poubel e Silva, fez um apelo para que a mudança de critérios para abertura de novos cursos seja discutida exaustivamente. "Enquanto a lei permitir que um curso seja aberto a partir do cumprimento de alguns itens, a enxurrada de novos cursos de e novas universidades vai continuar ocorrendo no país", afirma.

 

Para o presidente da OAB, Raimundo Cezar Britto, disse que o ensino no país foi mercantilizado, sem que a qualidade fosse levada em conta. Ele falou ainda na importância da independência de fiscalização aos Conselhos e defendeu que Os Conselhos Federais tenham a liberdade de avaliar os profissionais antes que entrem no mercado de trabalho, pois assim exerceriam uma função muito mais forte e ativa na sociedade. Segundo ele, a intenção não é barrar o exercício da profissão e sim fazer seleção de mercado. "O objetivo da seleção é melhorar o ensino no país e evitar que o número de instituições se torne apenas uma estatística para apresentar aos órgãos internacionais".

O representante do presidente do Conselho Federal de Contabilidade, Oscar Lopes Oliveira, ressaltou que a fiscalização de cursos superiores cabe ao MEC, mas que a cobrança de conhecimentos medianos de profissionais recém-formados é de responsabilidade dos Conselhos Federais. Afirmou ainda que a função dos Conselhos não deve ser punitiva, mas sim de assumir uma postura firme fiscalizatória, além de zelar sobre o profissional que está no mercado. "O Exame de suficiência é o início da mudança cultural que vai exigir maior conhecimento dos profissionais. É um compromisso com a responsabilidade social no país", disse.

 Ainda na Audiência Pública, Pedro Pablo Chacel, corregedor do Conselho Federal de Medicina, falou sobre o crescimento desenfreado das instituições de ensino no país e ressaltou os interesses políticos que cercam a criação de novas universidades. Ele apresentou ainda estatísticas que colocam o Brasil no 2º lugar em número de universidades, ficando atrás, apenas da Índia. Em relação ao exame de suficiência, disse que será difícil implementar na Medicina devido ao grande número e diversidade das especialidades, mas que já existe um Programa de Recertificação para os profissionais. A cada cinco anos, o médico deve recertificar seu título de especialista o que, segundo ele, garante a qualidade do profissional no decorrer da sua carreira.

“Não podemos tratar a educação de modo emergencial”

Para Fernando Costa, representante do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – Confea, não há consenso no Sistema sobre a realização de provas de suficiência, mas que a avaliação periódica dos profissionais é bem aceita, tanto pela necessidade da educação continuada, como possibilidade de qualificação profissional. "Se o aluno sai despreparado da universidade, a culpa não é do aluno e sim da instituição de ensino que o formou". De acordo com o presidente do Coffito, Dr. Euclides Poubel, problemas de formação causam prejuízos técnicos e à sociedade como um todo. “Quem é punido é o profissional, que atua de acordo com o que aprendeu na universidade que o formou. As universidades devem ser mais rígidas nas avaliações internas, evitando que os alunos sejam mal preparados”, afirmou o Dr. Euclides Poubel. Ele defende um exame profissional periódico, mas afirma que um profissional só deve perder o direito de atuar se ocorrer algum ato ilícito durante o exercício da profissão. "Temos que discutir o problema da sociedade e encontrar uma solução a médio e longo prazo. Não podemos tratar a educação de modo emergencial", concluiu.  

Agência Coffito

22 de junho de 2007

Proposta de gestão para hospitais públicos deve ir ao Congresso na próxima semana

Recife – O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou hoje (22), durante visita ao Hospital Universitário Oswaldo Cruz, em Recife, que o governo federal vai encaminhar, na próxima semana, ao Congresso Nacional, projeto de lei complementar que  permite a criação de fundações para administrar os hospitais  públicos federais.

Segundo ele, o objetivo da iniciativa, que vem sendo discutida há dois anos pelos ministérios do Planejamento e da Saúde, é dar mais agilidade administrativa nas licitações e contratos. "Grande parte dos hospitais públicos brasileiros vem sendo sustentada através de fundações privadas, que têm um modelo de gestão condenado pelo Tribunal de Contas da União e o Ministério Público em todo o país”, justificou.

O ministro destacou o que vai mudar com o novo modelo. “Os hospitais passam a ter uma gestão profissionalizada, acabando com as indicações políticas para preenchimento de cargos, funcionarão a partir de um contrato de cumprimento de metas e os funcionários novos, que começarão a trabalhar a partir da criação das fundações, passarão a ser regidos pela CLT [Consolidação das Leis do Trabalho], ou seja, não terão mais estabilidade”, declarou.

José Gomes Temporão assegurou que as modificações vão trazer benefícios significativos para a população. Disse ainda que a proposta que conta com a adesão dos governadores Eduardo Campos, de Pernambuco, Jaques Wagner, da Bahia, Marcelo Deda, de Sergipe, vai beneficiar 3 mil hospitais públicos em todo o país.

O projeto terá início pelos hospitais do Ministério da Saúde, que são nove no Rio de Janeiro, e pelos 47 hospitais do Ministério da Educação.

O ministro acompanhou, em Recife, obras em unidades hospitalares para melhoria da assistência à saúde, desenvolvidas pelo governo de Pernambuco, em parceria com o governo federal.  Uma das unidades visitadas, junto com o governador Eduardo Campos, foi o Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco (Procape), que teve o credenciamento autorizado pelo Ministério da Saúde, para realizar atendimento de alta complexidade em cardiologia, a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). A unidade precisa  ainda ser credenciada como hospital de ensino e pesquisa, o que garantirá recursos federais adicionais para o funcionamento.

Temporão também esteve no Hospital Materno Infantil (IMIP) e no Instituto do Fígado de Pernambuco, instituição privada sem fins lucrativos, mantida por doações de empresários, que atende exclusivamente a pacientes do SUS. Ele conheceu ainda os detalhes do projeto que vai transformar o Hospital Oswaldo Cruz em referência estadual para atendimento aos portadores de câncer. O empreendimento, que tem orçamento de R$ 8 milhões, será viabilizado em parceria com o Instituto Nacional do Câncer e o Ministério da Saúde.

Na semana passada, o ministro da Saúde comentou o debate em torno do projeto de lei que trata das áreas do serviço público que podem ser geridas por fundações públicas de direito privado. Ele disse que chamar a proposta de privatização do SUS é um "surto à inteligência".

Fonte: Agência Brasil