26 de abril de 2007

Brasil preside Associação Ibero-americana de Fisioterapia e Kinesiologia

 
Depois de uma luta de mais de dois anos, o Presidente do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional conseguiu concretizar o sonho de criar uma entidade da área que vai fortalecer os laços entre os países membros. Neste mês foi criada a Associação Ibero-americana de Fisioterapia e Kinesiologia. O Brasil terá a missão de presidi-la através do presidente do Coffito, Dr. Euclides Poubel, escolhido pelos presentes, como presidente da nova entidade. A reunião na qual foi definida a diretoria da Associação foi realizada na cidade argentina de Rosário e contou com a representação brasileira do conselheiro efetivo do Coffito, Dr. Fernando Ferrari, e do presidente do Crefito 7, Dr. José Roberto Borges dos Santos, além de representantes de países como Argentina, Espanha e Portugal.

O presidente do Coffito lembra a importância da criação da entidade que integrará os países de língua portuguesa e espanhola, e considera uma verdadeira conquista o começo deste intercâmbio. Ele destacou ainda da disposição que todos os membros do Conselho federal sempre tiveram para concretizá-la, mesmo com todas as dificuldades que surgiram.

“Para todos os países envolvidos, mas ainda mais para o Brasil, será fundamental o trabalho. Nos últimos 20 anos, os profissionais ficaram quase ilhados com relação a trocas culturais e científicas com os outros países. Nós tínhamos uma certa desorganização política no Brasil e isto nos levou a ficar afastados em relação aos outros países. Mas este não é um problema só do Brasil, tanto que os outros países sentiram a necessidade de criar uma associação”, lembrou Euclides.

Quando fala em dificuldades, Euclides refere-se às limitações que surgiram para as tratativas entre os países, como a distância e a falta de recursos. Ele não deixa de ressaltar a importância que teve a Associação Espanhola de Fisioterapeutas nesse processo. “Eles foram incansáveis desde o amparo legal até as últimas discussões referentes ao estatuto. Todos devem ser parabenizados,” lembrou.

A Associação Ibero-americana de Fisioterapeutas terá como objetivo criar uma rede de profissionais de todos os países envolvidos, permitindo uma sistemática de trocas através de eventos internacionais, publicações, materiais de divulgação sobre a profissão e suas áreas de atuação, além de um site na internet disponível nas versões em português e espanhol. Para Poubel, toda essa rede de informação vai dar visibilidade ao trabalho dos profissionais. “A fisioterapia ainda é uma profissão que disponibiliza pouco suas pesquisas, enquanto que o número delas é alto. Nas últimas décadas foram produzidos poucos materiais de divulgação que demonstrem esse trabalho, e isso tudo pode ser viabilizado através desta associação” avalia o presidente do Coffito.

No Brasil existem mais de 400 cursos de fisioterapia e poucos deles fazem essa troca de experiências e informações. “Está na hora desta relação avançar. Assim poderemos ganhar com a experiência dos outros e eles com as nossas. É um trabalho de muito tempo e o Coffito sempre o incentivou.”

Para ele a presidência da Associação é um reconhecimento ao trabalho de toda a equipe do Coffito. “O Brasil ter esta presidência se dá pelo reconhecimento do Coffito, nacionalmente e por outros países, como um Conselho organizado e que consegue ter esse controle de fiscalização dos aspectos éticos e científicos. Por isso que o Coffito precisa sair na vanguarda e ter uma atitude proativa com relação a todos estes itens”, concluiu o presidente.

Veja a íntegra da Ata da Reunião realizada em Rosário, na Argentina. Clique aqui.

 

26 de abril de 2007

Fafibra se prepara para discutir a proposta de Estatuto Social

 

 

                “A democracia opõe-se à ditadura e ao totalitarismo, onde o poder reside numa elite auto-eleita". (Wikipedia)

 

Pois viva a democracia!

Viva o Movimento Ampliado de Reforma Compartilhada!

E viva o movimento Associativo brasileiro!

Isso mesmo: democracia – possibilidade de se expressar, direito de escolha, direito a ter direito de falar, de ser ouvido; e o mais importante: direito a promover a reflexão e as mudanças. Mudar para melhor, mudar olhando o outro e o bem comum – sim, pois o tempo hoje não é o da era das cavernas; ou na era A.C; ou ainda na chamada Idade das Trevas, onde o poder político da autoridade do chefe de família, do líder religioso, do coronelismo ou qualquer outra forma de imposição, propunha um modelo de política e de gestão engessado, inflexível e unidirecional. O tempo de hoje é o de pessoas livres, de um país democrático. Somos aproximadamente 100 mil profissionais e mais de 120 mil estudantes que, juntos, formamos uma comunidade de aproximadamente 250 mil seres livres, pensantes, que integram a Fisioterapia. E por acaso não fazemos parte desse universo onde a democracia nos permite avançar, mudar, optar?

O trecho acima poderia ser parte de um artigo sobre o processo democrático na construção do pensamento. Mas não é. É o começo da conversa com a fisioterapeuta Dra. Francisca Rêgo, diretora-secretária e coordenadora da Comissão de Educação do Coffito, sobre a Federação das Associações de Fisioterapia do Brasil.

A Fisioterapia, profissão da saúde regulamentada desde 1969 – mas advindo de um movimento associativo anterior a este período – parece viver hoje uma relação muito forte com modelo governamental à época. ‘Não esqueçamos que a nossa saudosa Associação Brasileira de Fisioterapia – ABF, hora sucumbida para dar lugar a outras entidades também nacionais, que supostamente deveriam representar verdadeiramente os interesses dos fisioterapeutas brasileiros, se perdeu ao longo do tempo. E será que seríamos capaz de saber por quê?

Essa pergunta surge no momento que vemos o nascimento de mais uma entidade associativa. A Federação das Associações de Fisioterapia do Brasil foi fundada no dia 2 de fevereiro deste ano, em Assembléia, por entidades associativas da Fisioterapia de todo o país.

A proposta surgiu de um encaminhamento do I Fórum Nacional de Políticas Profissionais da Fisioterapia (2005), referendado no II Fórum Nacional de Políticas Profissionais da Fisioterapia (2006), bem como nos 21 Pré-Fóruns Regionais em 2006. Ou seja, mais uma etapa de um processo democrático, construído pela vontade, trabalho e determinação de centenas de profissionais.

“Isso demonstra que estamos num caminho que vai envolver os mais diversos anseios referentes a representatividade no âmbito da fisioterapia”, destaca a Dra. Francisca Rego. Segundo ela, o grande objetivo da Federação é reunir as mais diversas propostas para discussão e encaminhamentos das questões de interesse nacional dos fisioterapeutas.

A vice-presidente do Coffito, Dra Ana Cristhina de Oliveira Brasil, destacou que o Coffito vem cumprindo seu papel no sentido de incentivar e apoiar a Federação das Associações de Fisioterapia do Brasil, em consonância com tudo o que foi deliberado nos mais diversos e importantes cenários de discussão profissional e acadêmica, desde que esta gestão assumiu o Conselho Federal. “Acreditamos que as entidades associativas conduzirão o processo de implementação da FAFIBRA da maneira mais democrática e responsável possível até sua concretização, que culminará na eleição legítima de seus dirigentes ".

Falta de democracia é coisa do passado
A fisioterapeuta Dra. Francisca Rêgo lembra que o nascimento da federação pode ser considerado um marco na história da Fisioterapia no Brasil. “Já identificamos na Fisioterapia uma cultura errada de desarticulação e envolvimento escasso, quando se trata de participação nas entidades de classe da categoria. Mas apenas apontar problemas sem colocar as cartas na mesa para todos é coisa do passado”, diz. “Desta vez o Coffito superou as expectativas e encabeçou uma tarefa inédita. Os profissionais estão empenhados em transformar a Federação em um espaço democrático da representatividade profissional na prática, não apenas na teoria”.

Segundo ela é preciso deixar o processo desencontrado e enfraquecedor pelo qual passou a organização política da Fisioterapia no passado. “A Federação terá um modelo organizacional que vai observar as especificidades de cada segmento associativo, bem como os conceitos e padrões sócio-culturais, regionais, geográficos e territoriais”, explica Dra. Francisca.

Para o presidente do Coffito, José Euclides Poubel, a Federação representa um processo democrático, forte, capaz de unir os profissionais em torno do ideal de garantir o melhor para os profissionais, acadêmicos, pesquisadores e usuários. Ainda segundo ele, o trabalho já está rendendo muitos frutos e o Coffito tem orientado a revitalização de associações, além de participar de reformas democráticas. “Respeitar o espaço legítimo de cada entidade associativa; defender que eles sejam representadas pela Federação; garantir o direito de associação e defesa da vontade dos profissionais. Tudo isso é pensar de forma democrática; e é disso que estamos falando”, afirma o presidente.

Fortalecimento da profissão
Dr. Fernando Pierette Ferrari, coordenador do CICAT, afirma que o Estatuto vai consolidar um trabalho minucioso que vem sendo realizado pelas entidades. “Elas (as entidades) estão começando de fato a cumprir o papel de estimular os profissionais para o intercâmbio das informações técnico-científicas”.

Dr. Fernando Ferrari destacou que a Federação, ao congregar os diferentes tipos de organizações associativas da Fisioterapia – ensino e pesquisa, especialidades e relacionadas à questão sócio-cultural – elevam a categoria a um patamar diferenciado na seara das profissões. “Esta iniciativa confere mais dignidade à Fisioterapia. Somente uma categoria bem organizada, que ouve e se faz ouvir plenamente pode ser digna de respeito por parte da sociedade”, avalia.

Ele destacou ainda que a discussão de honorários e de parâmetros assistenciais “são pautas importantes e urgentes que devem ser discutidas no âmbito da organização associativa”. Existe uma comissão que está tratando do assunto. “Precisamos sensibilizar a categoria para a importância da participação e do envolvimento nestes movimentos e nos espaços de discussão e deliberação”, ressalta Dr. Fernando.

O CICAT
O CICAT – Comitê Interdisciplinar Científico, Acadêmico e do Trabalho – tem como missão congregar pessoas, entidades e instituições em prol do desenvolvimento e crescimento científico, acadêmico e do trabalho no marco da inter-relação e com o objetivo de Fortalecer e incentivar a criação e organização das entidades de classe e a multiplicação de lideranças, no intuito de possibilitar o crescimento da Fisioterapia dentro de um projeto sócio-político adequado às necessidades da população brasileira, reafirmando a autonomia profissional. Assim, cumpriu o seu papel e visando cumprir o seu papel sóciopolítico. Agora é com a Federação; ou seja, com todos os segmentos associativos do Brasil que, nos próximos dias, debaterão o Estatuto Social da Federação das Associações de Fisioterapia do Brasil – FAFIBRA.

Agora é com você. Crescemos, construímos, ou ficamos quietos esperando que alguém nos diga o que fazer?

A Federação é de todos nós; é da fisioterapia, é do Brasil!

 

18 de abril de 2007

Belém terá curso de Terapia Ocupacional

O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) e o Conselho Regional dos estados do Maranhão, Pará, Amazonas, Tocantins, Roraima e Amapá (Crefito 12) promoveram ação de incentivo à abertura de cursos de Terapia Ocupacional, na última segunda-feira (16), em Belém (PA).

Em visita a quatro instituições de nível superior, a diretora-tesoureira do Coffito, Drª Maria Lívia Garbi, e a vice-presidente do Crefito 12, Dra. Tonya Penna de Souza, apresentaram dados que transparecem as vantagens em implantar o curso de Terapia Ocupacional.

O pró-reitor da Universidade Federal do Pará, Dr. Licurgo Peixoto, informou que apresentará proposta de abertura do curso durante o II Fórum de Ciências Biológicas do Campo Universitário em junho, ressaltando que a universidade tem como foco cursos relacionados a questões sócio-políticas e a saúde pública.

Entendendo a relevância social da Terapia Ocupacional, o diretor da Escola Superior da Amazônia, Dr. Luiz Reinaldo Gonçalves, apoiou a ação e está desenvolvendo o projeto político-pedagógico e a matriz curricular para, em 6 meses, disponibilizar o curso.

A Universidade da Amazônia e o Centro Universitário do Pará verificarão a viabilidade da abertura de curso de graduação em Terapia Ocupacional para 2008. O Coffito e Crefito 12 darão continuidade à ação em outros estados.

Por  Thaís Dutra
Colaboração: Drª Maria Lívia Garbi Holsbach

17 de abril de 2007

Fórum dos trabalhadores da Saúde não apóia audiência do PL 7703/06

O Fórum de Entidades Nacionais de Trabalhadores da Área da Saúde (Fentas), reunido em Brasília, manifestou-se contrariamente à realização da audiência pública sobre o projeto de lei 7703/2006 agendada para hoje no Câmara dos Deputados.

Sem consulta aos interessados pelo projeto que trata da regulamentação da Medicina, a audiência será realizada na Comissão do Trabalho Administração e Serviço Público (CTASP) sob a relatoria do deputado Edinho Bez.

Representando o posicionamento de mais de 20 entidades de trabalhadores da Saúde, o Fentas ressaltou que a “intempestividade (…) não permitiu a organização e mobilização ampla e democrática dos atores envolvidos, no sentido de promover o entendimento maior entre as mais variadas partes interessadas no Projeto de Lei” em ofício enviado ao Presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia, ao Presidente da CTASP, deputado Nelson Marquezelli, e integrantes e ao relator do projeto, deputado Edinho Bez.

O Fentas solicitou o adiamento da audiência para “garantir o debate legítimo da matéria, contemplando minimamente a presença das representações nacionais de todos os profissionais de Saúde, do Ministro de Estado da Saúde, do Conselho Nacional de Saúde (órgão de controle social), a fim de garantir uma tramitação mais justa e democrática nesta conceituada casa legislativa”.

Integrantes do Fórum de Entidades Nacionais dos Trabalhadores da Área de Saúde

Redação: Thaís Dutra

Associação Brasileira de Enfermagem
Associação Brasileira de Nutrição
Associação Brasileira de Odontologia
Associação Brasileira de Ensino em Fisioterapia
Associação Brasileira dos Terapeutas Ocupacionais
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Saúde
Confederação Nacional dos Trab. em Seg. Social
Conselho Federal em Medicina Veterinária
Conselho Federal em Serviço Social
Conselho Federal em Biologia
Conselho Federal em Farmácia
Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Conselho Federal dos Nutricionistas
Conselho Federal de Odontologia
Conselho Federal de Fonoaudióloga
Conselho Federal de Psicologia
Conselho Federal de Medicina
Conselho Nacional dos Técnicos em Radiologia
Federação Interestadual dos Odontologistas
Federação Nacional dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais
Federação Nacional dos Assistentes Sociais
Federação Nacional dos Enfermeiros
Federação Nacional dos Farmacêuticos
Federação Nacional dos Psicólogos

15 de abril de 2007

Coffito firma parceria com o IBDES

Um Conselho pautado pela gestão moderna, com planejamento, valorização dos profissionais e do setor, disseminação e democratização do conhecimento. Esse foi o tom da reunião que marcou  a assinatura do termo de parceria entre o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – Coffito e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Econômico e SocialIBDES.

De acordo com o presidente do Coffito, José Euclides Poubel e Silva, a parceria é importante porque possibilita uma gestão moderna, valorizando o Conselho e os profissionais perante à sociedade. “Essa era uma das nossas propostas de campanha. Até agora já caminhamos para a elaboração de processos administrativos, por exemplo, que não existiam, e para uma gestão em que o planejamento, o compromisso e a responsabilidade sejam essenciais. Agora é o momento de ampliarmos esse processo com mecanismos de Tecnologia da Informação, por exemplo, que vão nos garantir um sistema integrado, importante para todos os Regionais, profissionais, acadêmicos e sociedade”, diz o Dr. Euclides. A afirmação do presidente refere-se a uma das ações previstas no termo: a integração de todos os Conselhos Regionais e a centralização de dados dos profissionais, para que qualquer registrado do Brasil, tenha acesso às informações de seus dados de qualquer lugar, através da internet. O projeto prevê ainda a padronização de procedimentos e documentos oficiais.

O presidente do IBDES, Heitor Kuser, explica que o Instituto adota o que há de melhor e mais moderno no mercado para que os objetivos sejam alcançados. “Estivemos durante dias no Coffito para que os técnicos do IBDES preparassem as atividades a serem desenvolvidas. É um trabalho pensado com responsabilidade, compromisso e, sobretudo, com gestão e planejamento”, afirma Kuser. A coodenadora de Tecnologia da Informação – TI do IBDES, Maria do Carmo Meneghetti Soccol, está com sua equipe concentrada e trabalhando para apresentar os primeiros resultados em 60 dias. Durante a assinatura do termo de parceria, os presidentes do Coffito e do IBDES reafirmaram que para o sucesso do programa é fundamental a participação de todos os Regionais.

O IBDES – O  Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Econômico e Social é uma Organização Social de Interesse Público – OSCIP e tem o objetivo de promover o desenvolvimento econômico e social. “Reúne profissionais com experiência no mercado público e privado, com sólida formação acadêmica e carreiras consolidadas em vários anos de atuação em cargos estratégicos, e capacidade técnica e operacional, que se dedicam à atuação no ensino, na pesquisa, na identificação dos problemas da comunidade, no exame e análise desses problemas e na proposição e desenvolvimento de alternativas de soluções para o atendimento das necessidades e demandas específicas de cada instituição”.

 

O IBDES atende a instituições públicas e privadas, especialmente as organizações associativas e regulatórias como Conselhos Federais de Profissões Regulamentadas, Associações Nacionais, Confederações e Federações e Sindicatos. O Instituto mantém termos de parceria com empresas e instituições públicas e privadas que tenham como objetivos o desenvolvimento, a promoção, divulgação e implantação de soluções para a modernização da gestão administrativa e financeira.

13 de abril de 2007

Fisioterapia e Terapia Ocupacional buscam espaço em comissões do CNS

 

Entidades e associações representativas da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional concorrem a cadeiras em comissões do Conselho Nacional de Saúde (CNS).

O Pleno do CNS decidiu, na 171ª reunião ordinária realizada em março, recompor os integrantes das comissões permanentes e grupos de trabalho do Conselho Nacional de Saúde. As comissões serão compostas por 10 membros titulares e respectivos suplentes, além de dois conselheiros do CNS em cada coordenação.

Membro do CNS pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Trabalhadores em Saúde (Fentas), o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) coordena a Comissão de Orçamento e Financiamento do CNS (Cofin) e pleiteia cadeira em outras duas comissões: Comissão Intersetorial da Pessoa com Deficiência e Comissão Intersetorial Permanente de Saúde do Idoso.

Fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais estão representados, no pleito, também pela Federação Nacional de Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais (Fenafito), pela Associação Brasileira de Ensino em Fisioterapia (Abenfisio) e pela Associação Brasileira dos Terapeutas Ocupacionais (Abrato) que concorrem, respectivamente, à Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador, Comissão Intersetorial de Recursos Humanos e à Comissão Intersetorial de Saúde Mental.

Os pleitos dos representantes das categorias foram feitos por intermédio do Fentas e serão apresentadas ao Plenário do CNS para apreciação e votação.

A 172ª reunião ordinária do Conselho Nacional de Saúde está marcada para os dias 18 e 19 de abril.

Por Thaís Dutra
Referência: Conselho Nacional de Saúde

13 de abril de 2007

Terapia Ocupacional: profissionais concluem reunião em Brasília

 

Sob a coordenação da diretora-tesoureira do Coffito, Drª. Maria Lívia Garbi, a 9ª Reunião dos Terapeutas Ocupacionais do Sistema Coffito/Crefitos foi retomada, nesta sexta-feira(13), às 9h30 na sede da autarquia.

De autoria do deputado Abelardo Lupion, o projeto de lei (PL) 1444/03 foi debatido e rejeitado, pelos representantes regionais, por propor a criação de exame de suficiência para o exercício da profissão de Terapia Ocupacional.

“As realidades da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional são diferentes e têm que ser pensadas separadamente”, afirmou a diretora-secretária do Crefito 7, Dra. Célia de Oliveira, referindo ao exame de suficiência.

A criação de especialidades para terapeutas ocupacionais também foi pautada. “Vamos priorizar o que é demanda da categoria”, concluiu a presidente do Crefito 1, Drª. Luziana Maranhão.

Participando da reunião, a vice-presidente do Coffito e membro do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Drª. Ana Cristhina de Oliveira Brasil, pediu que os representantes da Terapia Ocupacional nos conselhos regionais enviem contribuições para a estruturação do Plano Nacional de Saúde até o final deste mês.

Por Thaís Dutra

12 de abril de 2007

9ª Reunião dos Terapeutas Ocupacionais do Sistema Coffito/Crefitos

 
 

Começou, em Brasília, a 9ª Reunião dos Terapeutas Ocupacionais do Sistema Coffito/Crefitos com a participação de representantes de todos os estados, exceto Minas Gerais e São Paulo.


 

Abrindo a reunião, o Presidente do Coffito, Dr. José Euclides Poubel e Silva, ressaltou a “importância de manter o foco na atividade finalística dos conselhos profissionais” para definição de estratégias em prol da categoria.


 

Lista de procedimentos e honorários da Terapia Ocupacional, desmembramento de conselhos federal e regionais, abertura de cursos e campanha de valorização da Terapia ocupacional são alguns dos pontos pautados para a reunião que será realizada nesta quinta(12) e sexta-feira(13).


 

Os representantes da Terapia Ocupacional estão reunidos na sede do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito).


Redação: Thaís Dutra

11 de abril de 2007

Aviso de Licitação: Carteiras de Identidade Profissionais

AVISO DE LICITAÇÃO

PREGÃO Nº. 3/2007

 

 

 O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – COFFITO, por decisão deste Pregoeiro Oficial, torna público, para conhecimento dos interessados, que fará realizar no dia 25 de abril de 2007 às 10h, na forma do disposto na Lei n. 10.520 de 17 de julho de 2002 e demais cominações legais, licitação na modalidade PREGÃO PRESENCIAL, tipo MENOR PREÇO, para a CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA NA CONFECÇÃO DE CARTEIRAS DE IDENTIDADE PROFISSIONAIS. O Edital completo poderá ser adquirido junto ao Pregoeiro Oficial, no endereço SRTVS, Quadra 701, Bloco II, Ed. Assis Chateaubriand, sala 602/614, no horário das 9h às 18h, ou pelo e-mail: luiz@coffito.org.br. Maiores informações pelo telefone (61) 3321-2384.

 

Luiz Felipe Mathias Cantarino

Pregoeiro Oficial

9 de abril de 2007

Bireme adota definições do Coffito

O Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme) adequou a definição de Fisioterapia em seu acervo disponível na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) acatando pedido do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito).

Em resposta à solicitação feita em 2006 pela autarquia, a Bireme havia informado que, em 2007, a biblioteca adotaria a definição do Coffito que tem como base a abordagem do Conselho Nacional de Saúde (CNS), que reconhece a Fisioterapia como categoria profissional da área de saúde de nível superior, e da Confederação Mundial de Fisioterapia (WCPT).

Estabelecida no Brasil há exatos 40 anos a partir de convênio entre a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e o Governo Federal, a Bireme definia a especialidade como “profissão auxiliar da área da saúde que faz uso de modalidades de fisioterapia para prevenir, corrigir e aliviar, minorar disfunções do movimento de origem anatômica ou fisiológica”.

Com a atualização, quem acessar a BVS verá Fisioterapia definida como “Ciência da Saúde que estuda, previne e trata os distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano, gerados por alterações genéticas, por traumas e por doenças adquiridas. Fundamenta suas ações em mecanismos terapêuticos próprios, sistematizados pelos estudos da Biologia, das ciências morfológicas, das ciências fisiológicas, das patologias, da bioquímica, da biofísica, da biomecânica, da cinesia, da sinergia funcional, e da cinesia patologia de órgãos e sistemas do corpo humano e as disciplinas comportamentais e sociais”, definição idêntica à dada pelo Coffito.

Centro especializado da OPAS ligado à Organização Mundial de Saúde (OMS), a Bireme também manifestou-se a favor do pedido do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional frente à adoção da definição de Terapia Ocupacional disponível na página do Coffito na internet para inclusão nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) da BVS.

“Esta já foi atualizada na base de trabalho e poderá ser percebida na próxima atualização do DeCS de consulta”, afirmou o analista em terminologia da Bireme Arthur Treuherz em resposta ao pedido da autarquia.

Na base de dados atualmente disponível na BVS, a definição de Terapia Ocupacional é uma tradução da definição em inglês do vocabulário Medical Subject Headings (MeSH) da Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos.

De acordo com Treuherz, a partir de 2008 a Terapia Ocupacional será definida pela Bireme como “área do conhecimento voltada aos estudos, à prevenção e ao tratamento de indivíduos portadores de alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psico-motoras, decorrentes ou não de distúrbios genéticos, traumáticos e/ou de doenças adquiridas, através da sistematização e utilização da atividade humana como base de desenvolvimento de projetos terapêuticos específicos”.

Redação: Thaís Dutra