30 de março de 2020

Terapeutas Ocupacionais promovem saúde mental durante isolamento social

O Coronavírus-COVID-19 alterou a rotina mundial, confinando inúmeras famílias e trabalhadores, que a fim de evitar a propagação da enfermidade, foram colocados em quarentena. Idosos e demais populações do grupo de risco precisaram sair do convívio familiar. Não há mais saída para o trabalho, filho na escola e passeio nos finais de semana. Ficar em casa é a forma de conter o vírus, mas, também, requer cuidados.  A manutenção de hábitos é vital, por essa razão, pensando no bem-estar do profissional e em atenção à saúde da população, criamos a Resolução-COFFITO nº 516, que autoriza a oferta de serviços de Terapia Ocupacional por meio de teleconsultas, telemonitoramentos e teleconsultorias.

Nesse período, alguns profissionais serão essenciais em hospitais e outros serão imprescindíveis em atendimentos à população em isolamento social. Sabemos que a quebra da rotina diária, assim como os medos e angustias gerados pela pandemia podem impulsionar colapsos, ataques de pânico, depressão, entre outras enfermidades. Mais do que nunca, a manutenção da saúde mental é fundamental.

O terapeuta ocupacional, em meio à crise enfrentada, é um profissional indispensável para auxiliar a população nessa turbulência, seja ao promover ações que visem a reorganização da rotina considerando a nova realidade, quanto ao trabalhar com os grupos de risco, em especial idosos, com incentivo as atividades diárias e sugestões de ocupações. Essas ações tem como objetivo principal ofertar segurança e motivação, promovendo saúde mental e facilitando o tempo de confinamento.

Todo profissional tem seu papel nesse momento e cada um, a sua maneira, será responsável por auxiliar o país e a sociedade nessa turbulência. Agora, temos os medos gerados pela doença, a seguir, podemos ter as inseguranças provocadas pela crise econômica. Por isso, mais do que nunca, seja de casa ou da rua, terapeutas ocupacionais podem e devem fazer a diferença.

Dra. Patrícia Luciane Santos de Lima, vice-presidente do COFFITO, e Dr. Roberto Mattar Cepeda, presidente do COFFITO.

Pacientes em tratamento

A quarentena também pode ter afetado tratamentos em curso. Em relação aos casos cujo tratamento não deva ser interrompido, o terapeuta ocupacional deve optar pela conduta mais adequada, podendo, se necessário, utilizar metodologias de teleconsultas, telemonitoramento e teleconsultorias.

Acesse a normativa e saiba mais!