22 de maio de 2007

MARCO: projeto do Coffito quer reforma compartilhada com acadêmicos

“Que visão os acadêmicos possuem do mundo do trabalho, e quais são as entidades que podem atuar ao lado deles para melhorias na sua profissão”. Essa é uma das propostas do MARCO – Movimento Ampliado de Reforma Compartilhada – projeto apresentado pelo Coffito durante o Pautar Brasil, evento que reúne Conselhos Federais e seus projetos para a sociedade brasileira, nos dias 21 e 22/5.

O presidente do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – Coffito, Dr. José Euclides Poubel, definiu o MARCO como um “instrumento para reformulação e renovação do relacionamento do Conselho com acadêmicos estudantes de fisioterapia e terapia ocupacional”.

De acordo com ele, o Coffito – como também outros conselhos – precisam entrar nas escolas para mostrar aos acadêmicos o que está acontecendo no Brasil no que diz respeito à profissão. “Essa é a idéia” – frisa Poubel – “mostrar quais são as entidades e como elas funcionam”.

Estratégias do MARCO

O presidente apresentou o Plano de Ações para implementação do Marco, entre elas: sensibilização em todas as instâncias do saber-fazer da Fisioterapia e Terapia Ocupacional; Descentralização; identificação de líderes e multiplicadores; atuação compartilhada e orquestrada nos princípios da construção coletiva, a partir de conceitos de Co-Participação e Co-Responsabilidade. 

Ele destacou ainda a importância da aproximação dos estudantes com a organização profissional para o conhecimento de demandas e, conseqüentemente, uma melhoria da qualidade das ações em Saúde.

Poubel destacou também que a proposta do MARCO é de transição constante, definida desde a logomarca do projeto, que prevê um cenário de mudanças a serem renovadas através de gerações. “Essas estratégias de continuação necessitam da identificação de líderes engajados no meio acadêmico”, explica.

O presidente do Coffito, que também é coordenador do Fórum dos Conselhos Federais das Profissões Regulamentadas, o Conselhão, salientou a importância de se mostrar que não existe um lapso de tempo e espaço entre a faculdade e o mundo do trabalho. “E se existe, quem pode tirar estes lapsos são as entidades representativas”, pondera.

Ele lembrou que na academia não existem estruturas de associações, sindicatos, conselhos. “Os estudantes, de modo geral, entram e aprendem a parte técnica da profissão, e não sobre as estruturas de debate coletivo”.

Segundo Dr. Euclides, há uma cultura estabelecida no Brasil que diz que o aluno deve se formar para disputar mercado de trabalho. “Isso não cabe mais hoje em dia. Hoje você não disputa mercado de trabalho sozinho”, reforçando a idéia de que o profissional precisa estar inserido num grupo de pessoas que possam lutar por algo em comum.

Clique no link abaixo para acessar o projeto

Documento Pautar Brasil – Fisioterapia [COFFITO]

Agência Coffito