19 de junho de 2007

DEFIS: agentes do Sistema Coffito/Crefitos sugerem procedimentos de fiscalização

A Fiscalização não é uma atividade política, e sim técnica, que objetiva defender a imagem do bom profissional e garantir o bem-estar da sociedade. A consideração fez parte da fala de abertura do II Encontro Nacional dos Departamentos de Fiscalização do Sistema Coffito/Crefitos, proferida pelo Dr. Euclides Poubel, presidente do Conselho Nacional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

Ouvir para uniformizar: valorizando a atuação do agente de fiscalização. Este foi o tema norteador das discussões nessa edição do encontro, que teve por objetivo principal a apresentação do Manual Operacional Padrão de Procedimentos Fiscalizatórios para Equoterapia, RPG, Pilates, clínicas-escola, estágios, Ginástica laboral, Dermato funcional e Acupuntura.

De acordo com Euclides Poubel, a idéia do encontro e da elaboração do manual surgiu da necessidade de treinamento e compartilhamento de experiências por parte dos agentes fiscais.

A criação do manual ocorreu de forma coletiva, o que minimiza as possibilidades de erro nos procedimentos de fiscalização. “Mas nossa pretensão não é engessar os procedimentos, e muito menos determinar normas de fiscalização, e sim padronizar os conceitos, para que os fiscais trabalhem de forma similar em todas as regiões”, ponderou Euclides.

O evento contou com uma metodologia de trabalho diferenciada e dinâmica, na qual alguns participantes problematizavam com situações do cotidiano dos agentes, e os debatedores buscavam as respostas para os questionamentos. Ao final, foram criados relatórios com sugestões de procedimentos para cada atividade proposta no tema do encontro. 

Dano Moral

Uma palestra sobre dano moral também fez parte da programação do encontro de departamentos de fiscalização. Apresentada pelo Dr. Euclides, a palestra enfatizou a necessidade de se punir e desestimular práticas ilícitas na profissão.

“Os agentes de fiscalização devem utilizar todos os meios para evitar esses danos, que não têm valor monetário, mas atacam a honra e o decoro profissional, eles – os fiscais – têm o dever de cobrar essas atitudes de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais”,disse.

“O Conselho espera que se faça exercício prático do manual, para que a atividade fiscalizadora deixe de ser uma mera análise de documentos e passe a ser mais aprofundada”, reforçou a Dra. Francisca Rêgo, Diretora-secretária do Coffito. De acordo com ela, essa edição do encontro foi muito melhor que a primeira. “Avançamos muito na discussão e no treinamento do manual, que foi voltado para o dia-a-dia dos agentes”, destacou.

Agência Coffito