23 de julho de 2007

Conselhos: para que? para quem? de que forma?

Os Conselhos podem brigar pelos honorários profissionais? Como se aproximar do Conselho? Qual é a atividade fim dos Conselhos Regionais das diversas profissões? O que os Conselhos podem fazer pelos profissionais? Como posso participar?
 
Essas e muitas outras perguntas que chegam ao Coffito demonstram a necessidade de aproximação das entidades com os profissionais. A pouca organização profissional em prol de conquistas comuns, nos deixou um legado de desânimo ao longo da história em relação aos resultados que podem ser alcançados, às necessidades e anseios dos profissionais.
 
A regionalização de atividades profissionais organizadas, com objetivos claros de atender ao avanço coletivo das categorias, deve ser o foco de nossa atenção. As categorias que agregam mais conquistas são as que se organizam coletivamente, com braços nos eixos sociais, científicos e políticos.
 
É imperativo canalizar toda energia do grupo somente nos objetivos coletivos. Grupos profissionais, quando decidem realizar algo sem apelo pessoal, estão próximos à conquista do sucesso real e necessário para estímulo de trabalhos duradouros.
 
Estratégias coletivas devem acessar o profissional. Isso é inverso do que se fez até hoje, quando se diz facilmente que o profissional é quem deve acessar as entidades. E para isso, a regionalização é fundamental. Associações, Sindicatos e os Conselhos devem canalizar o contato próximo com seus profissionais para uma efetiva sensibilização e engajamento coletivo nos nossos objetivos maiores. Sentirem-se parte. Eis a vontade de todo profissional maduro e desejoso de conquistas; e essa é a boa energia necessária para os avanços que todos nós desejamos.
 
 
* Dr. José Euclides Poubel é fisioterapeuta, presidente do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional- Coffito e coordenador do Fórum dos Conselhos de Profissões Regulamentadas – Conselhão.