17 de agosto de 2007

II Fórum debate “Formação e Educação Permanente: condição de excelência para integralidade no SUS”

Na tarde de quarta-feira, 15/8, os participantes do II Fórum de Promoção Integral na Área da Saúde discutiram sobre a "Formação e Educação Permanente: condição de excelência para integralidade no SUS ".

O tema do segundo painel do dia contou com a participação do Deputado Federal Átila Lira, PSB-PI, Dra. Nelcy Ferreira da Silva, Presidente do Conselho Federal de Nutricionistas, Dra. Ana Estela Haddad, Diretora do Departamento de Gestão de Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Dr. Herbert Otto Roger Schubart, Vice-Presidente do Conselho Federal de Biologia, Dra. Mônica Lima de Jesus, Diretora da Associação Brasileira de Educação em Psicologia, Dra. Luciana Alves Pereira, Fisioterapeuta e Secretária Executiva do Fórum Nacional de Educação das Profissões na Área de Saúde – FNEPAS – e Dr. Marcelo Gomes da Costa, representando o Conselho Federal de Educação Física.

De acordo com o Deputado Átila Lira, existe uma grande necessidade de criação de hospitais com credenciais de escola, além de trabalhar os recursos humanos com avaliação permanente. Ele garante também que o Brasil caminha para alcançar um dos melhores sistemas de ensino superior em relação aos países da América Latina. “O MEC está trabalhando para alcançar esse objetivo”, afirma.

Luciana Alves Pereira é a favor de uma perspectiva multiprofissional, na formação, educação permanente e continuada. “Consideramos a saúde como condição de vida e direito humano. A atenção básica não é só Saúde da Família”.

O FNEPAS defende que toda equipe multiprofissional deve ser composta por todas as 14 profissões da área da saúde, sem privilegiar nenhuma em relação às outras. “Os profissionais devem ser formados com comprometimento social com o SUS, pois a graças a esse sistema, vários avanços foram alcançados na saúde e a população foi beneficiada”, diz a representante do FNEPAS, Dra. Luciana Alves Pereira.

Dr. Marcelo Gomes da Costa, representante do CONFEF, considera o diálogo fundamental para mostrar os caminhos da área da saúde e o amadurecimento profissional. Ele acredita na possibilidade real de convívio das profissões da saúde na reabilitação e melhoria na qualidade de vida dos cidadãos. “Costuma-se ter o entendimento que a saúde está relacionada ao tratamento. O que devemos ter em mente é uma educação que privilegie a saúde e isso deve começar a partir da inserção das crianças nas escolas. O caminho é a educação que induza a boa alimentação, repouso, exercícios, redução do estresse e desenvolvimento da intelectualidade”.

Para Ana Estela Haddad, o Ministério da Saúde tem papel fundamental nesse contexto e parte de três eixos básicos para o desenvolvimento da saúde: Prevenção, qualidade de vida e assistência. Ela antecipa a notícia da criação de um Pacote Saúde, que busca contemplar essas necessidades, já com orçamento aprovado e implementação em breve.

Agência Coffito com informações Agência Câmara