29 de agosto de 2007

Brasil é destaque em vigilância epidemiológica e no combate à Aids

As ações de vigilância epidemiológica e de combate à Aids promovidas pelo Brasil ganharam destaque no relatório anual produzido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado na última semana, em Genebra, na Suíça. Segundo o documento, o Brasil é pioneiro na distribuição de medicamentos para o combate à Aids na rede pública de saúde e possui sistema de vigilância capaz de identificar, controlar e prevenir surtos e emergências epidemiológicas. 

O relatório que destacou as ações brasileiras traz um alerta: as doenças infecciosas estão se espalhando em todo o mundo com uma rapidez jamais registrada. "Nenhum país está protegido frente à chegada de uma nova enfermidade", diz o documento. Daí a necessidade dos países membros da OMS de manter a vigilância epidemiológica sempre em alerta.

Cievs
O relatório da Organização Mundial de Saúde 2007 destaca o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) como um importante instrumento para coleta e troca de informações epidemiológicas entre o Brasil, Estados Unidos e países da América Latina. De acordo com o documento, o Centro de Informações é um importante passo para o fortalecimento da integração dos países na melhoria do sistema global de saúde pública.

No Brasil, o Cievs funciona desde março de 2006, em Brasília, e é por meio dele que a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde detecta, monitora, controla e previne a ocorrência de doenças. O Cievs é especialmente equipado para receber informações sobre a ocorrência de surtos e emergências epidemiológicas, tais como os demais centros instalados nos Estados Unidos, Canadá, México, Peru e Argentina.

No período de março de 2006 a julho de 2007, o Cievs monitorou 301 eventos, no Brasil e em países vizinhos, como a Argentina e Bolívia. Destes, 299 foram por agravos transmissíveis e dois por desastres naturais.

Além do Cievs, o país tem duas Unidades de Respostas Rápidas (URR) na Bahia e no Rio Grande do Norte que integram a Rede Nacional de Respostas aos Surtos e Emergências. Existe também um sistema de monitoramento de emergências epidemiológicas funcionando há 10 anos em São Paulo que também integra a rede coordenada pelo Ministério da Saúde e conta recursos federais para o seu aperfeiçoamento.

O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde e em parceria com as secretarias de saúde dos estados e capitais, está investindo R$ 5 milhões na instalação e aperfeiçoamento de 53 Unidades de Respostas Rápidas no país até 2011. 

Regulamento 
A criação do sistema integrado de vigilância segue as orientações do novo Regulamento Sanitário Internacional, que entrou em vigor no mês de junho. Diante de ameaças globais, como a possível ocorrência de pandemia de influenza, tornou-se necessário o aperfeiçoamento das ações de vigilância em saúde. 

Fonte: Agência Saúde
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