Fortaleza recebe 2.100 delegados para a 5ª Conferência de Saúde
Entre os pontos mais debatidos nas conferências municipais estão as questões do financiamento do SUS e da regulamentação da Emenda Constitucional nº 29. Os dois assuntos tiveram destaque na maioria dos 183 municípios que realizaram as etapas municipais, que servem de preparação para a estadual. As etapas municipais e estaduais antecedem a 13ª Conferência Nacional de Saúde, que acontece em Brasília, de 14 a 18 de novembro. Mais de 100 delegados do Ceará apresentarão propostas na 13ª conferência.
Para o presidente do Conselho Estadual de Saúde do Ceará, Haroldo Pontes, apesar de no governo Lula o financiamento dos SUS ter saltado de R$ 23 bilhões para R$ 44 bilhões, ainda falta um investimento maior no setor. “Não só o Ceará, mais o país como um todo precisa de mais recursos para essa área primordial no contexto social. A conferência é uma oportunidade de aproximar a sociedade, por meio dos usuários, com os profissionais da Saúde, e, assim, discutirmos os problemas da área”, afirma.
De acordo com Haroldo Pontes, a 13ª Conferência Nacional de Saúde tem pontos em comum com a 8ª Conferência, que lançou as bases da Constituição de 1988, no que se trata da Saúde. “Queremos que a etapa nacional contribua com o SUS. Não estaremos revendo, e sim aprimorando o sistema”, diz.
Na abertura da 5ª Conferência Estadual do Ceará será empossada a mesa diretora do Conselho Estadual de Saúde, pela primeira vez eleita diretamente pelos próprios conselheiros. Em seguida, o secretário da Saúde do Estado, João Ananias, fará a conferência magna. Os eixos temáticos da conferência são: participação da sociedade na efetivação do direito humano à saúde; políticas públicas para a saúde e qualidade de vida; e desafios para a efetivação do direito humano à Saúde no século XXI.
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