17 de outubro de 2007

DFTV: Faltam terapeutas ocupacionais

 

Faltam terapeutas na rede pública de saúde
É uma brincadeira que também é terapia. Ajuda no desenvolvimento e na reabilitação motora, com foco no lado psicoemocional do paciente. “A gente atende crianças que têm alta da UTI neonatal. Geralmente elas são prematuras ou tiveram algum problema. A gente faz a estimulação desses pacientes que quase sempre têm algum atraso”, explica a terapeuta ocupacional Cíntia Resende.
O trabalho do terapeuta ocupacional também pode ser estendido a adultos e idosos, na recuperação de problemas cardíacos, por exemplo. Em hospitais particulares isso é comum. Já na rede pública, faltam profissionais.
 
 
“Hoje nós termos cerca de 17 terapeutas ocupacionais na rede e temos uma demanda em torno de 130 profissionais. É o número necessário para atender toda a demanda nas áreas de especialização da terapia ocupacional, ou seja, vai desde a pediatria até a geriatria”, revela a vice-presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito), Marta Rosa.
 
 
No Hospital de Base só há dois terapeutas ocupacionais. No Hospital Regional da Asa Norte (Hran) apenas um e no Instituto de Saúde Mental não há este profissional.
 
 
No ano passado a Secretaria de Saúde fez concurso público para a área. Ao todo, 109 terapeutas ocupacionais foram aprovados. Mas, até hoje, nenhum foi chamado. A alegação é a de que o aumento dos gastos com a folha de pessoal não foi previsto no orçamento de 2007.
 
 
Mesmo assim, o subsecretário de Atenção à Saúde – Milton Menezes – garante que já tem data para que os aprovados no concurso sejam chamados. “A previsão é que eles sejam chamados no próximo ano. Não foi este ano por uma questão de orçamento, mas nós elaboramos um orçamento prevendo a contratação de vários profissionais em 2008”.
 
Fonte: DFTV (Leonardo Ribbeiro / José Carlos)