30 de outubro de 2007

Mais 580 municípios e seis estados aderem ao Pacto pela Saúde

Um total de 580 municípios e seis estados aderiram, este mês, ao Pacto pela Saúde. O compromisso foi assumido por meio da homologação dos Termos de Compromisso de Gestão Municipal e Estadual (TCGM/E) que prevê um conjunto de responsabilidades sanitárias. Com isso já chega a 812 o número de municípios e 16 o de estados que pactuaram o TCGM e o TCGE – representando respectivamente 15% do total dos municípios e 60% dos estados (veja lista dos municípios e estados no portal www.saude.gov;br/dad).


O Pacto pela Saúde substitui a antiga forma como os estados e municípios assumiam a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). Antes, eram seguidos os critérios das Normas Operacionais de Assistência à Saúde (NOB E NOAS). Ou seja, os municípios tinham um modelo padronizado que os levava a ter as mesmas condições de gestão na saúde.

Desde a criação do Pacto pela Saúde, os municípios e os estados passaram a expressar melhor a sua estrutura de saúde, por meio da construção de seus termos de compromisso de gestão, apontando as suas fragilidades e orientando as ações de cooperação técnica entre a União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Existem quatro modelos de Termos de Compromisso de Gestão – municipal, estadual, do Distrito Federal e Federal estabelecendo as responsabilidades sanitárias de cada um, contribuindo para fortalecer a gestão do SUS por meio da responsabilidade compartilhada.

Avanço – A construção e a aprovação do Pacto pela Saúde representa um grande avanço para o Sistema Único de Saúde (SUS), pois possibilita a co-responsabilização entre os gestores do SUS. O Pacto pela Saúde é dividido em três componentes: Pacto pela Vida; Pacto em Defesa do SUS e Pacto de Gestão.

O Pacto pela Vida é constituído por um conjunto de compromissos sanitários e de prioridades na atenção à saúde definidos pelos três entes federados. Entre eles, implementar a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa, contribuir para a redução da mortalidade por câncer de colo de útero e de mama, reduzir a mortalidade materno-infantil, fortalecer a capacidade de resposta do sistema de saúde às doenças emergentes e endemias (como dengue, hanseníase, tuberculose, malária e influenza), fortalecer a atenção básica, por meio da consolidação da estratégia da saúde da família e promover a saúde, com ações voltadas para o desenvolvimento de hábitos saudáveis.

Já o Pacto em Defesa do SUS busca implementar projeto permanente de mobilização social para mostrar a saúde como direito de cidadania e o SUS como sistema público universal garantidor desses direitos. O Pacto em Defesa do SUS inclui ainda a busca pela regulamentação da Emenda Constitucional nº 29, pelo Congresso Nacional, que garantirá um incremento de recursos federais, a partir da definição do que é considerado gasto em saúde.

Com relação ao Pacto de Gestão, trata-se da definição de diretrizes para a gestão do SUS como, por exemplo, descentralização, regionalização, financiamento, planejamento, regulação, participação e controle social, gestão do trabalho e educação na saúde.

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