22 de novembro de 2007

Brasil terá nova fábrica de vacinas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu hoje (22) do presidente da Novartis no Brasil,Alexander Triebnigg, a informação de que a empresa decidiu desenvolver aqui uma fábrica de vacinas, a ser instalada em Pernambuco. A informação foi dada durante solenidade no Palácio do Planalto. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, comemorou a notícia. “A decisão da Novartis é extremamente significativa para o Brasil, que concorria com outros países como Cingapura, Itália e Índia”, afirmou. “A iniciativa leva para a região Nordeste um novo pólo biotecnológico e reduz desigualdades. É o primeiro empreendimento desse porte, para a área da saúde, que utiliza tecnologia de ponta, fora do eixo Rio, São Paulo, Minas”, destacou Temporão.

Com investimento previsto da ordem de U$ 500 milhões, a expectativa é de que a fábrica entre em funcionamento até 2012. Temporão explicou que, embora a planta esteja voltada, principalmente, para a exportação, parte da sua produção será utilizada no mercado interno, possivelmente no Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.

“O Brasil passa, atualmente, por uma vulnerabilidade em sua política de saúde. Importamos mais que exportamos. A balança setorial da saúde, em 2007, será negativa em U$ 5 bilhões”, alertou Temporão. Ele acredita que a fábrica da Novartis venha minimizar o impacto e reduzir o déficit na balança.

Além da implantação da nova fábrica, está prevista a transferência de tecnologia entre Novartis e Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz. Por meio da sua unidade de produção de vacinas – a Biomanguinhos- a Fiocruz vai começar a produzir, futuramente, no Brasil, imunobiológicos cuja tecnologia é de propriedade Novartis.

Temporão explicou que o projeto da Novartis contempla, também, prioridades estabelecidas dentro do PAC da Saúde e do PAC do Ministério de Ciência e Tecnologia, anunciado no último dia 20. “A questão do complexo industrial da saúde será uma das prioridades apresentadas no PAC da Saúde, que será anunciado no início do mês de dezembro, pelo presidente Lula”, disse.

De acordo com Alexander Triebnigg, “a Novartis se transformará na primeira multinacional farmacêutica no Brasil a exportar mais do que importa”, característica tradicional do setor.

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