13 de dezembro de 2007

Saúde discute controle da hanseníase, tuberculose e micobacteriose

Técnicos do Ministério da Saúde discutem, hoje (13) e amanhã (14), em Cuiabá (MT), o controle da hanseníase, tuberculose e micobacteriose durante um seminário promovido pela Secretaria Estadual de Saúde em parceria com a Secretaria Municipal da capital mato-grossense e apoio da Associação Alemã de Apoio aos Hansenianos e Tuberculosos. O objetivo é ampliar a discussão sobre esses temas e aprimorar as ações de controle. 

Dois dos principais temas pautados para serem discutido entre os participantes são o diagnóstico e tratamento adequado das pessoas portadoras da doença, essencial para o êxito no controle dessas endemias.

Hanseníase
Com base nos dados de 2005, o estado do Mato Grosso é considerado hiperendêmico para a doença, devido ao número de casos e taxa de detecção. Naquele ano, foram registrados 3,8 mil novos casos de hanseníase, o que representa coeficiente de detecção de 13,73 por 10 mil habitantes. 

No mesmo ano, o Brasil registrou 51 mil novos casos e coeficiente de 2,76 por 10 mil habitantes. Para ser considerado baixa, a taxa deve ficar abaixo de 1 para cada 10 mil pessoas. 

Um dos fatores responsáveis pela elevada taxa no estado está relacionado aos fluxos migratórios e o processo de colonização nas últimas décadas.

Tuberculose
De acordo com dados no Sistema Nacional de Informações (Sinan), no ano de 2006 o estado do Mato Grosso registrou 1.208 casos novos de tuberculose. O índice de cura foi de 74,2% com uma taxa de abandono de 7,7%. Segundo a SES, o estado trabalha para atingir um índice de 85% de cura e menos de 5% de abandono, conforme foi pactuado com o Ministério da Saúde. 

Umas das estratégias adotadas para reduzir a doença no Mato Grosso é o DOTS, sigla em inglês para Estratégia do Tratamento Supervisionado da Tuberculose. O objetivo é garantir que o paciente tome a medicação durante o todo o tratamento, que dura seis meses.

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