28 de março de 2007

Alunos de fisioterapia dão orientação sobre a tuberculose no HPSMC

Em virtude ao dia 24 de março, “Dia Mundial de Combate a Tuberculose”, o grupo de Educação Continuada do Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC), em parceria com os alunos do 4º ano de fisioterapia da Universidade de Cuiabá (Unic), acompanhados pela professora e fisioterapeuta, Rosemeire Tanganelli, esclareceu, na tarde desta segunda-feira (26), aos pacientes, acompanhates e funcionários do HPSMC, quanto à Tuberculose, como se transmite e seu tratamento, além da distribuição de folhetos explicativos.

“Por ser o dia Mundial de Combate a Tuberculose, todo e qualquer serviço público engajaram na campanha, é a primeira vez que o Pronto Socorro de Cuiabá se envolve nesse tipo de trabalho”, ressaltou a professora e fisioterapeuta, Rosemeire Tanganelli, lembrando que toda medicação e tratamento são feitos pela rede pública de saúde, no entanto, gratuita.

Os sintomas da tuberculose incluem tosse, perda de peso, dor no peito, falta de apetite, febre, cansaço e emagrecimento. A tosse pode persistir por semanas e pode produzir escarro com sangue. Mesmo que não haja outros sintomas, a pessoa que tem tosse por mais de um mês deve procurar imediatamente assistência médica. A doença ataca principalmente o pulmão e é causada pelo bacilo de Koch.

A prevenção usual é a vacina BCG, aplicada nos primeiros 30 dias de vida e capaz de proteger contra as formas mais graves da doença. Se houver a contaminação, o tratamento consiste basicamente na combinação de medicamentos e dura em torno de seis meses. Se o tuberculoso tomar corretamente os remédios, as chances de cura chegam a 95%. É fundamental não interromper o tratamento, mesmo que os sintomas desapareçam.

Durante a visita o grupo de alunos encontrou a paciente, Roselene Rodrigues da Veiga, de 42 anos, que teve a doença há 23 anos, quando estava grávida. Ela está internada no Pronto Socorro e contou que fez todo tratamento necessário na época, e que agora está com bronquite, e suspeita de um novo ataque da tuberculose. A paciente foi orientada pela aluna Marcela Regina Cunha, que a conscientizou quanto aos tipos de remédios, dependendo da medicação pode agravar a doença.

Fonte: Redação 24HorasNews